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5 quadrinhos muito inapropriados que nunca deveriam ter sido publicados

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Todo mundo sabe que a propaganda é a alma do negócio. A equação é simples, você faz uma boa campanha de marketing e é capaz de vender até areia no deserto do Saara. Essa lógica é aplicada nos mais diversos locais, e não é diferente no mundo dos quadrinhos. Não é difícil encontrar quadrinhos com capas apelativas por aí, pois muitas vezes, o que vende são as capas. Artistas como Alex Ross ficaram famosos com excelentes capas (e histórias também), mas isso as vezes esconde um grande problema: o conteúdo dos quadrinhos.

O roteiro é parte fundamental para compor uma boa história em quadrinho, mas quando o roteiro é meio bosta ou carregado de preconceitos ele se esconde atrás de bons desenhos. Desde o começo da história das HQs, a nova forma de se comunicar com o público iletrado é carregada de preconceitos, vide o caso do famoso Yellow Kid (a primeira história em quadrinhos publicada). Não muito diferente disso estão algumas infames histórias de super-herói. Para justificar políticas de racismo durante as guerras, muitas histórias absurdas dos quadrinhos foram publicadas sem nenhum problema com a censura. Separamos aqui algumas delas.

1 – The Ultimate #8 (Mercúrio e Feiticeira Escarlate)

Eu já vi muita coisa esquisita nas histórias em quadrinhos, mas a relação amorosa entre o Mercúrio e a Feiticeira Escarlate com certeza fica em sexto. O casal de irmãos, no Universo Ultimate, fazem um par romântico, e isso passou numa boa pela censura por mais estranho que possa ser – embora talvez não seja tão esquisito para quem esteja acostumado com Game of Thrones.

2 – Superman racista

Nas primeiras edições dos quadrinhos não era difícil de encontrar mensagens claras de preconceito nos quadrinhos (o tempo era outro, afinal). As descriminações iam desde o racismo à xenofobia. Um bom exemplo são as primeiras histórias do Superman que, assim como o Capitão América, surgiu durante o período da Segunda Guerra Mundial. Com uma forma de combater as ameaças do eixo, as primeiras histórias do Super são extremamente xenofóbicas.

3 – SuperGirl e o machismo

Enquanto o seu primo Kal-el passou por alguns momentos racistas em suas histórias, a Supergirl sofria muito com o machismo e a sensualização exagerada. Poses sensuais em demasia não eram exclusividade da personagem kryptoniana, mas o que chama atenção, em uma de suas primeiras histórias, é o forte machismo da época impresso nas páginas. Em Adventure Comics #415 temos uma capa que deixa isso mais do que claro, quando a moça é arrasta pelos cabelos para o altar. Detalhe: ela está inconsciente.

4 – Mulher-gato e a erotização do personagem

Como dito anteriormente, o passado das histórias em quadrinhos é carregado de roteiros preconceituosos. Certo, mas isso também já ficou no passado, certo? Errado! Apesar de se apresentarem em menor número agora, os roteiros preconceituoso e as ilustrações sensuais ainda fazem parte do mundo dos quadrinhos. Um exemplo claro disso é a capa de Mulher-gato #1. Na capa da reedição, a personagem Selina Kyle derrama diamantes brancos em seu seio direito em uma posição ao melhor estilo pin-up da Playboy. A imagem apelativa da capa tem como proposito atrair novos leitores, claro.

5 – As meninas super poderosas versão +16

As fofas filhas do professor Utônio, criadas a partir de tudo que a de bom, açúcar e tempero, também foram vítimas da sensualização dos personagens. Florzinha, Lindinha e Docinho receberam uma versão um pouco mais hot em uma revista em quadrinho. Faltou bom senso dos criadores, que tiveram algumas de suas capas censuradas.

Gostaram? Vocês conhecem mais alguma história esquisita dos quadrinhos que ficou de fora lista? Comenta aí.

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