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5 segredos terríveis escondidos por trás de alimentos populares

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Muitas pessoas têm diferentes hábitos de alimentação. Geralmente as pessoas fazem três ou quatro refeições diárias. Nós nos alimentamos de forma regulamentada e supervisionada para diminuir, manter ou aumentar o peso corporal. Em geral, a melhor dieta é aquela em que você encontra uma maneira de comer menos calorias e mais vitaminais e minerais.

Como todos vocês sabem, a história é cheia de acontecimentos trágicos, chocantes e misteriosos. Por que a história da alimentação seria diferente? Então, com isso em mente, aqui estão algumas histórias estranhas que já aconteceram na história da alimentação.

Confira 5 segredos terríveis escondidos por trás de alimentos populares:

Arcos dourados do McDonald’s e o simbolismo sexual de Freud

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Os Arcos Dourados do McDonald’s são um dos símbolos mais emblemáticos da cultura dos EUA. Entretanto, no início de tudo, a empresa quase abandonou o símbolo. (Quem desenha um “M” como esse, afinal?) A razão que eles finalmente decidiram manter o logotipo tem muito mais a ver com simbolismo sexual freudiano do que você poderia esperar.

O design dos restaurantes McDonald’s é baseado em uma moda arquitetônica de curta duração na América chamada de “Googie”. Na década de 1950, com a popularidade das ficções científicas, o público americano queria que tudo tivesse um aspecto futurista.

Na década de 1960, a moda começou a se desgastar e o McDonald’s decidiu baixar o tom da sua concepção. Foi quando eles contrataram Louis Cheskin. Ele era um consultor de marketing que fez as margarinas se tornarem populares tingindo-as com a cor amarela da manteiga e fez os cigarros Marlboro populares no mundo.

Cheskin argumentou fortemente a favor da manutenção dos Arcos Dourados do McDonald’s porque mesmo eles sendo considerados “bregas e retrô”, eles se pareciam com um grande par de mamas amarelas. Parece bizarro mas é verdade. O argumento de Cheskin foi que essa alusão as mamas desencadeava um impulso freudiano dentro de seus clientes.

Comida apimentada para evitar intoxicação alimentar

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As culturas primitivas adotaram a comida apimentada a fim de evitar uma experiência muito mais desconfortável: a de intoxicação alimentar. Acontece que as bactérias que contribuem para doenças alimentares, tais como a salmonela, simplesmente odeiam comida picante.

Os locais onde os alimentos extras picantes se tornaram comuns são quase sempre regiões onde climas quentes são comuns. As bactérias prosperam em condições quentes e úmidas mas especiarias como alho, cebola, cominho e pimenta tem fortes propriedades antibacterianas. Então, as pessoas que vivem em climas mais quentes logo aprendem, mesmo que inconscientemente, que a comida bem temperada vai reduzir as chances de intoxicação.

Pad Thai se tornou popular através da propaganda fascista

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Pad Thai é o prato nacional da Tailândia e o primeiro item no menu de cada restaurante tailandês que você for. É uma mistura de macarrão, ovos, frango ou camarão, tofu, brotos de feijão, amendoim e molho de peixe. Agora, quando dizemos que é o “prato nacional”, você pensa provavelmente que simplesmente significa que é super popular lá mas não é verdade.

O prato se tornou popular no país graças ao fascismo. Na década de 1930, a Tailândia, que era então chamada de Siam, estava sob o jugo de um ditador fascista com o nome memorável de Plaek Phibunsongkhram. Ele era um grande fã de Benito Mussolini. Um dos objetivos de Phibunsongkhram era unificar Siam como uma cultura, em vez de a mesclar diferentes grupos étnicos. Para fazer isso, ele fechou escolas e jornais chineses, aumentou os impostos sobre eles, proibiu dialetos locais e engajou-se pesadamente em propagandas que estavam se tornando moda na Itália e na Alemanha no momento.

Macarrão instantâneo foi feito para deter a fome em massa

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1945 foi um ano difícil para o Japão devido a guerra. O país passou de um poderoso império industrial a um país arrasado pela guerra, radiação e pela fome. O maior problema foi descobrir como alimentar a todos naquela época. Por meio de um pedido fraco de desculpas, os EUA doaram toneladas de farinha para o Japão, imaginando que seria a forma mais barata e mais fácil para as pessoas saírem da fome.

Momofuku Ando, inventor do macarrão instantâneo, viu pessoas fazendo fila por horas no frio apenas para conseguirem uma tigela quente de macarrão e adiar a morte por mais um dia. Ele imaginou que este problema poderia ser resolvido se eles pudessem conseguir cozinhar macarrão de forma mais rápida.

Ando não limitou as suas aspirações para salvar Japão. Ele queria chegar com algo que poderia alimentar o mundo. E o macarrão foi a resposta. Macarrão de galinha em particular, porque ao contrário de carne ou carne de porco, não há cultura na Terra que proíbe comer frango. Trabalhando com equipamentos de segunda mão em um barraco em seu quintal, Ando descobriu uma maneira para fritar macarrão em caldo de galinha e depois seca-lo em blocos para que eles pudessem ser preservados por longos períodos de tempo.

Por causa de seu método de secagem, o macarrão poderia ser cozido em um ou dois minutos após se jogar água quente sobre eles. Assim nasceu o macarrão instantâneo. O produto tomou conta do Japão que passava fome e logo se espalhou por todo o mundo fazendo de Ando um rico empresário. O macarrão instantâneo não resolveu exatamente a fome no mundo todo como Ando esperava, mas pelo menos, ajudou quem mais necessitava e ainda necessita.

Chucrute era a única alternativa para não morrer de fome

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Durante a Grande Era dos Descobrimentos, as tripulações dos marinheiros de alga salgada passavam meses ou até anos em um navio sem terra à vista. Não surpreendentemente, muitas pessoas morreram, principalmente devido ao fato de que o alimento não era suficiente. Depois que seus suprimentos de frutas e legumes eram esgotados ou apodreciam, marinheiros recorriam a pesca mas os peixes são notoriamente carentes de nutrientes vegetais, assim os homens começavam a sucumbir ao escorbuto.

Devido a necessidade, os marinheiros começaram a experimentar com diferentes alimentos que poderiam durar um longo tempo e afastar o seu horrível destino de morte. A causa do escorbuto é a falta de vitamina C. Mas naqueles dias, as vitaminas não tinham sido descobertas ainda, então adivinhar que tipo de comida afastava o perigo de morte era difícil.

A descoberta veio em 1768, quando o capitão James Cook partiu na viagem em que ele descobriu a Austrália. Seu navio, o Endeavour, transportava uma iguaria alemã conhecida como chucrute. Chucrute é uma conserva de repolho fermentado. Assim, embora a tripulação do Endeavour não gostasse tanto de comer o alimento, o abastecimento durou toda a viagem. O prato é rico em vitamina C, assim, nenhuma pessoa teve escorbuto.

Fonte: Cracked

 

 

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