Se você não for vegetariano ou vegano, é bem provável que você adore um bom churrasco, regado a muita carne, certo? Seja carne bovina, suína ou de ave, você gosta mesmo é de carne. Isso não quer dizer que você odeie os animais, mas mesmo assim, você se alimenta deles. Independentemente do seu posicionamento quanto a isso, o fato é que não é segredo para ninguém, que a vida desses animais, rumo ao matadouro, não é nada feliz. Afinal, eles estão indo para o abate. E ninguém, nenhum animal vai para o abate feliz. No entanto, alguns pratos exigem mais do que a morte do animal, e pedem algo um pouco mais sádico.
Alguns pratos vão além disso. Não basta que o animal seja apenas morto para servir de alimento, mas sim que ele seja torturado, de uma forma bem horrível e cruel antes. Se você estiver preparado para isso, confira a seguir, 6 pratos mais sádicos de todos os tempos.
De origem japonesa, o Ikizukuri é um dos pratos mais bizarros que você, provavelmente, verá na sua vida. O nome “ikizukuri” significa literalmente “preparado vivo” e entrega tudo o que o nome sugere, explicitamente em uma cena que jamais sairá da sua cabeça. O prato é preparado por um cozinheiro ao vivo, na frente do cliente. Ele pega um peixe de um tanque, um que você escolher, e começa a cortá-lo enquanto ainda se mexe na tábua à sua frente, porque sim, o peixe está vivo. O importante é cortar o animal sem matá-lo e servi-lo com o coração exposto e batendo, as brânquias ainda funcionando, e os olhos abertos. Do ponto de vista culinário, esse prato pode ser considerado espetacular, mas nem tanto do aspecto ético e moral.
Do Japão vamos para a França e temos o prato francês mais bizarro possível. O Ortolan é um pássaro, de cerca de 15 centímetros de comprimento. Poderia ser brasileiro, tendo em vista suas cores predominantes, que são o verde e o amarelo. A maioria das pessoas poderia ver esse pássaro como um ótimo animal de estimação, outras, no entanto, querem torturá-los e afogá-los apenas por questões “culinárias”.
Para a receita do Ortolan, é preciso capturar o pássaro em estado selvagem, cegá-lo com uma pinça. Depois, prendê-lo em uma gaiola apertada para que ele não consiga se mover. É preciso alimentá-lo com uma dieta específica, que inclui milho, uvas e figos, até que o animal atinja o tamanho ideal, para ser afogado em um copo de aguardente.
Mas o pior nem é o processo, mas sim a maneira como você o come. Depois de assar o pássaro por seis a oito minutos, você cobre o rosto com um guardanapo, coloca o pássaro inteiro na boca, com apenas a cabeça e o bico saindo, e então morde. O final chega quando você morde os pulmões e o estômago, liberando bolsões de conhaque na boca.
Também na França, o Foi Gras é um prato que significa “fígado gorduroso”, e o fígado, no caso, é de patos ou gansos. O processo todo é realmente cruel. Os patos, ou gansos, no caso, são levados a uma sala escura e colocados em caixões de aves, onde são forçados a se alimentar de milho com gordura, até que seus fígados atinjam seis vezes o tamanho normal.
E fica pior, a textura amanteigada do Foi Gras é obtida colocando um longo tubo de metal no esôfago do animal, bombeando pneumaticamente uma mistura de milho oleosa, diretamente em seu sistema digestivo. Essa mistura é depositada no fígado do pássaro, expandindo-o e saturando-o, com gordura para ir para a mesa nos restaurantes. E como se pode imaginar, a única parte usada do animal é o fígado, o restante é descartado.
Outro prato de origem japonesa é o Dojo Tofu, uma iguaria lendária do país. O prato consiste basicamente em boias de Dojo, uma espécie de enguia pequena e tofu. A receita consiste basicamente em colocar um bloco de tofu, em um recipiente com água fervente, depois adicionar os pequenos dojos. Esses que tentam a todo custo escapar da fervura viva, mergulhando diretamente no tofu ainda frio. Nessa etapa, o tofu começa a cozinhar os pequenos peixes, que são cozidos vivos dentro do bloco de tofu.
No final, o prato se parece muito a um queijo suíço. Apenas com a diferença de que os buracos não foram criados por meio de um processo de fermentação, mas sim, por pequenos filhotes de peixe tentando escapar de uma panela de água fervente.
Originário do Tibete e da China, o Feng Gan Ji significa literalmente “frango seco ao vento”. Mas não se engane, isso não tem nada a ver com um descanso ao ar livre. Na verdade, a ave é aberta ainda viva, tem o seu intestino retirado e costurado novamente. Porém, agora, com várias especiarias, ervas e outros ingredientes culinários. Depois, a galinha é amarrada de cabeça para baixo, para secar ao vento, como diz o nome do prato.
O Fresh Donkey (Burro Fresco) é um prato bastante conhecido na China. A carne de burro é muito popular no país, e é facilmente obtida, como a carne de porco ou bovina. Porém, a receita, para essa iguaria peculiar feita de carne de burro, parece mais uma tortura da época medieval.
Para o prato, o animal tem as pernas amarradas e o corpo pressionado, enquanto os cozinheiros cortam o seu corpo e o servem imediatamente aos clientes. Esses que o comem silenciosamente, em meio aos gritos de dor e agonia do animal. Essa pode facilmente ser eleita a receita mais simples do mundo e também a mais bizarra. Isso porque só precisa de um burro e de comer o burro, assim mesmo, cru.
Enfim, o que você achou desses pratos? Qual o pior na sua opinião? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.