Ciência e Tecnologia

7 avanços médicos surpreendentes feitos em 2017

0

Os avanços na tecnologia são capazes de revolucionar nossa vida em todas as esferas existentes. A internet, por exemplo, proporcionou uma visão completamente diferente da forma com que nos relacionamos ou fazemos negócios. Se podemos falar com alguém do Japão sem precisarmos estar frente a frente, devemos tudo à tecnologia. E claro, ela também possibilitou enormes avanços médicos.

Diversas doenças já foram consideras como incuráveis um dia. No entanto, pesquisadores estão sempre trabalhando incansavelmente para descobrir respostas para o que hoje ainda temos como indecifrado. Sem dúvida, o ano de 2017 abriu uma enorme janela de esperanças no campo da medicina, trazendo descobertas inovadoras que podem ser a solução para muitas questões que ainda continuam em aberto…

1 – Útero artificial

Cientistas dos Estados Unidos foram capazes de desenvolver, pela primeira vez, um útero artificial que realmente funciona. A intenção é ajudar bebês muito prematuros para que possam continuar seu desenvolvimento ali dentro por cerca de um mês. Trata-se de uma bolsa onde pode ser encontrado líquido amniótico sintético, que ajuda no processo. É  chamado de “suporte extrauterino”. A nova tecnologia foi testada com oito cordeiros que foram retirados de forma prematura do útero de suas mães e então, transferidos para a bolsa.

Após quatro semanas, os animais mostraram resultados surpreendentes. Os bebês continuaram se desenvolvendo e se apresentaram mais maduros. Ao ser aprovado para o uso em seres humanos, poderá aumentar a expectativa de vida para bebês muito prematuros, fazendo com que continuem se desenvolvendo normalmente fora do útero da mãe. As expectativas são de que testes ocorram com humanos dentro dos próximos cinco anos.

2 – Secreção de sapo atuando contra a gripe

Recentemente, foi descoberta na Índia uma nova espécie de sapo que possui secreções que podem atuar no combate ao vírus da gripe. De acordo com o que dizem os cientistas, tais secreções possuem cadeias curtas de aminoácidos ou peptídeos, que garantem proteção contra o vírus. Após a realização de vários testes, descobriram que um de seus peptídeos pode ser considerado como antiviral, dessa forma, foi batizado de “urumin”.

No entanto, ainda são necessários novas pesquisas para determinar se este poderia ser um tratamento preventivo em humanos. Mas é essencial mencionar que esta foi uma nova possibilidade considerada como uma esperança pelos médicos.

3 – Novo tratamento contra o melanoma

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Michigan descobriu uma alternativa que pode reduzir drasticamente a mortalidade provocada pelo melanoma, o mais grave tipo de câncer de pele. Para que você tenha noção, a doença pode avançar de forma muito rápida, afetando até mesmo os pulmões e o cérebro da pessoa. No entanto, os médicos conseguiram encontrar um composto químico que pode ser capaz de interromper o ciclo.

Ele simplesmente para o processo de transcrição de genes, impedindo o câncer de se espalhar agressivamente. Os resultados das pesquisas mostraram que seu efeito nas células de melanoma reduzem o avanço do câncer em até 90%. Ainda serão necessários novos estudos antes que o composto possa ser testado em seres humanos. No entanto, a medicina está bastante otimista com a descoberta, podendo representar até mesmo a cura efetiva para a doença.

4 – Tratamentos contra o envelhecimento

Sim, envelhecer é realmente o pesadelo de muita gente. No entanto, existem métodos que podem retardar o processo. Em 2017 foram feitos diversos testes com animais, mostrando que o processo de reversão de envelhecimento das células pode ser possível… Testes em humanos ainda estão sendo encaminhados.

À medida que envelhecemos, nossa capacidade de reparação celular vai se deteriorando e é o que ocasiona a mudança de aparência. Médicos pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, realizaram estudos em camundongos, envolvendo processos de seus metabolismos. Após determinadas manipulações, eles desenvolveram maior capacidade de reparar suas células danificadas. Depois de uma semana, as células dos mais velhos trabalhavam tão bem quanto as dos mais jovens. É sem dúvida, uma nova esperança para a humanidade.

5 – Rastreando o câncer

O câncer é uma doença difícil de ser detectada anos antes de seu desenvolvimento. No entanto, cientistas da Rutgers University conseguiram descobrir uma forma de encontrar pequenos tumores no corpo, que atualmente não podem ser detectados pelos métodos da medicina. A nova técnica consiste em injetar no corpo do paciente nanopartículas que emitem luz avermelhada de ondas curtas. Dessa forma, elas podem detectar células cancerígenas enquanto se movimentam pelo corpo.

Enquanto os testes eram realizados com ratos, as nanopartículas se mostraram bastante efetivas, rastreando de forma bem antecipada células que poderiam desenvolver um câncer de mama. Assim, a técnica pode indicar a existência da doença meses antes do que os aparelhos atuais conseguem.

6 – Cura para o resfriado

Já percebeu que curar uma gripe pode ser mais fácil que tratar um simples resfriado? Bem, mas tudo está prestes a mudar. É fato que muitos vírus podem provocar um resfriado, no entanto, o maior responsável por isso é o rinovírus, ocasionando até 75% deles. Uma equipe de médicos pesquisadores da Universidade de Napier, em Edimburgo, foi capaz de encontrar em peptídeos antimicrobianos uma boa resposta contra resfriados.

Eles sintetizaram alguns peptídeos retirados de porcos e ovelhas, analisando como agiriam quando entrassem em contato com as células pulmonares infectadas. De forma surpreendente, foram muito eficientes atuando contra o vírus. Dessa forma, acreditam que podem aprimorar os peptídeos para que sejam eficazes contra o resfriado em humanos.

7 – Apagar memórias ruins

Este realmente foi um ano excelente para os avanços médicos. Não seria bom se as pessoas com transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), ou que tenham sofrido com outros tipos de trauma, simplesmente pudessem apagar suas memórias ruins? Cientistas vem estudando essa possibilidade há anos, mas somente agora chegaram perto de uma solução. Pesquisadores da Universidade da Califórnia-Riverside (UCR) decidiram estudar os caminhos que uma memória faz em nosso cérebro.

Quando passamos por algo mais traumático, as lembranças tomam um curso muito mais forte em nossa memória, fazendo com que fiquem mais latentes. Por isso é comum que você se lembre detalhadamente de um acontecimento ruim em sua vida, mas se esqueça do que comeu no almoço.

Um estudo organizado pela UCR utilizou ratos traumatizados para fornecer informações. Foram tocados ruídos agudos para assustar os animais. Dessa forma, todas as vezes que escutavam o mesmo som, congelavam de medo. Posteriormente, utilizaram uma técnica chamada optogenética, que combina luz, genética e bioengenharia para estudar os circuitos neurais.

Dessa forma, os pesquisadores foram capazes de enfraquecer conexões entre os neurônios que estavam associados ao medo do ruído agudo. Assim, os ratos novamente foram submetidos a escutar o som, mas não sentiram medo. É como se a memória do evento traumático realmente tivesse sido apagada. Mas ainda é importante mencionar que apenas as memórias associadas ao trauma são alteradas, ou seja, o restante das lembranças podem ser plenamente preservadas.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

7 novos vilões dos filmes e séries da Marvel para ficar de olho em 2018

Artigo anterior

7 personagens populares dos quadrinhos que, no fundo, todo mundo odeia

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido