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7 coisas que você não sabia sobre as cidades bíblicas Sodoma e Gomorra

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Segundo as escrituras bíblicas, duas cidades ao longo do Rio Jordão eram tão pecaminosas que Deus precisou destruí-las. Um mar de fogo e enxofre purificou a região dos atos que ali eram praticados por seus habitantes. Mas você sabia que a história sobre Sodoma e Gomorra também aparece no Torá e no Alcorão?

A associação mais comum para o nome dessas duas cidades é sua destruição devido à homossexualidade. Embora outras teorias venham dizer que a destruição desses lugares tenha acontecido por outros motivos e a própria Bíblia, parece apresentar outras formas de vermos o ocorrido.

Pensando nisso, hoje listamos para vocês algumas coisas que vocês provavelmente não sabiam sobre Sodoma e Gomorra. Confira!

1 – Havia outras cidades

Apesar de que costumeiramente ouvirmos os nomes de Sodoma e Gomorra, existiam outras 5 cidades ao longo do Rio Jordão nos tempos bíblicos. Essas outras três cidades “esquecidas” aparecem na história de Ló algumas vezes. Em Deuteronômio 29:22-23, duas cidades são identificadas como Admá e Zeboim. Em Gênesis 19:23, a última cidade é identificada como Zoar.

Na bíblia, é possível entendermos que Admá e Zeboim foram destruídas junto de Sodoma e Gomorra, por serem igualmente “pecadoras”. Zoar é a cidade para onde Ló foge enquanto Deus cumpre seu plano.

2 – A questão da homossexualidade é incerta

Muitas pessoas interpretaram a destruição das quatro cidades mencionadas acima como sendo Deus as punindo por estarem repletas de homens que se relacionavam com outros homens e que não eram muito adeptos do uso de roupas. Outras pessoas interpretaram a situação como uma punição devido aos habitantes serem completamente hostis com estranhos.

Em Gênesis 19:5, há versos que entendemos que os homens de Sodoma queriam agredir sexualmente anjos na casa de Ló. Entretanto, a erudição judaica moderna sugere que a falta de hospitalidade era vista como uma grande ofensa em torno de 4000 a.C. Segundo alguns estudiosos cristãos, Jesus compara o pecado de Sodoma à inospitalidade em Mateus 10: 14-15 e deixa isso bem evidente.

3 – Na própria bíblia, diversos são os motivos para as cidades terem sido destruídas

Embora a homossexualidade e a falta de hospitalidade sejam apontada como as causas da destruição das quatro cidades que compunham o Vale do Sidim, juntamente com Zoar, na própria bíblia, há algumas outras opções do porquê de Deus ter feito o que fez.

Em Ezequiel 16:49, que diz: “Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas. eis como vivia ela, assim como suas filhas, não ajudavam os pobres e necessitados”.

Em Jeremias 23:14, o adultério, independentemente do gênero, pode ter sido um dos motivos para a revolta divina. Outra visão é apontada em Pedro 2:6-19, que diz algo sobre Sodoma ser uma terra “sem lei”, com seus habitantes quebrando diversas leis bíblicas.

4 – Há chances de terem encontrado Sodoma

Apesar dos escritos bíblicos, é difícil encontramos provas científicas da existência de algumas cidades. Entretanto, Sodoma parece ser uma exceção. Em 2005, arqueólogos descobriram um sítio arqueológico na Jordânia, conhecido como Tall el-Hammam. Algumas evidências levam a crer que o lugar pode ser Sodoma.

A escavações foi conduzidas por Steven Collins. O lugar encontrado por ele está na localização mais provável de onde essas cidades poderiam ter existido e por coincidência ou não, também foi destruído pelo fogo. A equipe de Collins descobriu uma camada de cinzas que data do período do Bronze Médio. Alem de peças de cerâmica que foram queimadas em temperaturas muito altas.

Uma das peças até mesmo derreteu. O que nos faz imaginar o que poderia ter causado uma temperatura tão alta naquele período a ponto de derreter uma peça de cerâmica?

5 – Outro meteoro?

Em 2018, Steven Collins escreveu um artigo sobre o que teria acontecido de fato em Tall el-Hammam. Sinais dariam a entender que o lugar foi destruído há 3700 anos, em um evento cataclísmico. Tal evento teria criado tanto calor que derreteu peças de cerâmica, inundou terras, e tornou o lugar inabitável por aproximadamente 700 anos.

E o que vem a nossa mente ao pensar no que poderia ter feito tudo isso? O mesmo que dizimou os dinossauros: um meteoro. Um meteoro caindo sobre o Mar Morto poderia facilmente explicar tudo o que ocorreu em Tall el-Hammam.

6 – Os antigos romanos possuem uma história semelhante

As fábulas do escritor romano Ovídio possuem em seu meio um conto chamado Filémon e Baucis. Neste conto, dois seres celestiais, Zeus e Hermes, vão a uma cidade perversa para ver se encontram pessoas boas morando ali. O que eles encontram é um bando de pessoas sem noção, exceto Filémon. O homem os convida para sua casa, onde encontram sua esposa, Baucis. O casal alimenta os convidados, enquanto eles lhes revelam um plano de destruir a cidade.

O casal é orientado a deixar a cidade e não voltar nunca mais, não importando o motivo. Mas existem algumas diferenças, pois no conto de Ovidio,. Baucis não volta para a cidade e se transforma em uma estátua de sal. A cidade é destruída por um dilúvio e não por fogo e enxofre.

7 – A versão islâmica é ainda pior para a esposa de Ló

Para Ló e seus familiares é ordenado que eles deixem a cidade e corram para Zoar sem olhar para trás. No entanto, sua esposa não resiste a tentação e ao olhar para trás, a mulher se torna uma estátua de sal. No Alcorão, os anjos teriam dado para família de Ló o seguinte comando: “Que nenhum de vocês olhe para trás – exceto sua esposa; de fato, ela será atingida por aquilo que atinge os habitantes de Sodoma”.

Em outras palavras, a mulher de Ló não virou para olhar para trás por sua vontade própria, mas por indução dos mensageiros de Deus, uma vez que a sua morte também fazia parte dos planos.

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