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7 atuações que ficam ainda melhores quando você assiste pela segunda vez

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Quando gostamos muito de algum filme, a tendência é sempre revisitá-lo. Às vezes, por saudade, às vezes simplesmente porque não conseguimos escolher nada diferente para assistir. Algumas obras, no entanto, parecem exigir uma segunda olhada. Seja por sua complexidade, ou porque certas atuações merecem maior contemplação.

Com essa última observação em mente, reunimos a seguir, algumas atuações que ficam ainda melhores quando você assiste pela segunda vez.

1 – Leonardo DiCaprio (Django Livre)

Demorou alguns anos para que Leonardo DiCaprio fosse levado a sério como ator. Em partes, por causa da zoação de Titanic e, por outro lado, devido às escolhas em projetos duvidosos. Então, bastou ele se juntar a Martin Scorsese que a maré virou. DiCaprio evoluiu bastante sua atuação, algo que podemos constatar tranquilamente em sua filmografia. A própria parceria com Scorsese rendeu papéis marcantes em sua carreira.

No entanto, o que ele faz em Django Livro é um espetáculo à parte. Seu personagem não aparece muito na história, mas os momentos em que está em cena bastam. DiCaprio confere a Calvin Candie uma vilania estratégica. Ele se apresenta como um amigo apenas para te apunhalar depois. Na cena onde Calvin corta a mão em decorrência do copo quebrado, o ator realmente se machucou. Porém, ele não quis parar e deu sequência à história. Essa parte, ainda mais proporcional à frieza do personagem.

2 – Jack Nicholson (O Iluminado)

O filme em si já é sensacional e atuação de Jack Nicholson apenas acrescenta valor à obra. O ator se baseou no personagem original, o do livro de Stephen King, mas não deixou de conceder particularidade ao personagem. Durante a projeção, fica evidente a degradação moral e espiritual de Johnny. O leve sorriso maléfico, o olhar ameaçado de baixo para cima e o comportamento mais agressivo.

3 – Bruce Willis (O Sexto Sentido)

Apesar de ser mais conhecido pelos filmes de ação, Bruce Willis apresenta uma performance bastante emocional como Malcolm Crowe. No papel do psicólogo, ele provê sensibilidade ao lidar com os problemas do pequeno Cole. Ao vermos o filme pela segunda, é possível dar ainda mais valor na atuação de Willis. Percebemos todo o cuidado que ele tem ao longo da projeção para não revelar a verdade da história.

4 – Christian Bale (Psicopata Americano)

Christian Bale é uma sanfona humana. O homem parece ser atraído por papéis que requerem drásticas mudanças físicas. No entanto, sua particularidade não fica apenas na capacidade de emagrecer assustadoramente, engordar para valer ou transformar seu corpo num depósito de músculos. Prova disso é sua performance em Psicopata Americano. O personagem passa por mudanças de humor e comportamento que, muitas vezes, confunde o espectador sobre o que é real ou apenas ilusão de uma mente doentia.

5 – Ewan McGregor (Prelúdios de Star Wars)

Na verdade, poderíamos pegar vários outros exemplos de Ewan McGregor, porém, no meio da cultura pop, seu trabalho como Obi-Wan Kenobi ficou marcado. Depois de aparecer por breves momentos na trilogia original, tivemos a oportunidade de ver mais sobre o personagem. Apesar dos roteiros dos filmes não ajudarem muito, testemunhar McGregor na pele do jovem Obi-Wan é sempre prazeroso. Principalmente sua luta incrível com o General Grievous.

6 – Brad Pitt (O Clube da Luta)

Brad Pitt ficou conhecido tempo demais por ser somente um homem bonito sem grande talento de verdade. Fazia comédias românticas e mais filmes de ação. Contudo, O Clube da Luta exigiu mais do seu lado profissional e ele soube atender. A complexidade de seu personagem move a trama do filme. Ao assistirmos pela segunda vez, sabendo quem ele é e o que representa, sua atuação fica ainda mais sensacional.

7 – Ezra Miller (Precisamos Falar Sobre Kevin)

Podemos até dizer que Ezra Miller é um ator subestimado. Sua atuação nesse filme é maravilhosa. Miller se entrega tanto ao personagem que suas micro expressões são assustadoras. A construção do seu personagem foi feita cuidadosamente. Desprovido de qualquer sentimento, Kevin parece viver num mundo particular. No qual não se importa com nada e nem ninguém. A frieza e automaticidade de seu comportamento, na primeira vez chega a ser irritante. Já na segunda, apavorante.

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