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7 coisas que você não sabia sobre o Oráculo de Delfos

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Você já ouviu falar sobre o Oráculo de Delfos? O local não é nada menos do que um dos mais (talvez, o mais) importante da Grécia Antiga, por se tratar de ser um ambiente sagrado. A função do templo era servir ao Deus Apolo, era onde aconteciam cultos em sua homenagem. Isso pode ter tido início do século VIII a.C. Chegou um momento (cerca de dois séculos após seu inicio) em que todos os moradores da cidade iam até o templo para consultar o oráculo. Os motivos eram os mais variados possíveis, como as guerras, as colônias e até os rituais religiosos.

O Oráculo de Delfo ficava no pé do Monte Parnaso, em Delfo, que era a região central da Grécia. Ele está no meio daquela região montanhosa e, diga-se de passagem, bela, da cidade. Com o tempo, a função do local sofreu uma certa alteração. Ele deixou de ser apenas um ambiente sagrado, para homenagear Apolo, para também ser onde uma cidade-estado poderia exibir seu status para o mundo grego mais amplo. Se uma cidade quisesse mostrar seu sucesso na guerra ou no comércio, poderia construir um monumento comemorativo em Delfos. Quer saber mais sobre esse disntinto espaço? Então, a Fatos Desconhecidos te conta.

1 – Mito

O mito grego conta que Zeus, o deus do trovão, certa vez mandou duas águias voando em direções opostas através do céu. Onde seus caminhos cruzados seriam o centro do mundo. Diz a lenda que os pássaros se encontraram em Delfos. Zeus marcou o local com uma pedra chamada omphalos (umbigo), para indicar a centralidade do local.

Outro mito conta que o local era originalmente sagrado para Gaia, deusa da terra, que colocou seu filho Python, uma serpente, como guarda de Delfos e seu oráculo. Apolo, deus da luz e da música, matou a serpente e assumiu o lugar para si. Sacerdotisas que serviam a Apolo eram chamadas de “Pythias”, nomeadas em homenagem ao filho vencido de Gaia. Por todo o mundo clássico, espalhou-se a crença de que essas sacerdotisas canalizavam as profecias do próprio Apolo.

2 – Função

Os gregos caminhavam até o oráculo para perguntar aos deuses sobre problemas cotidianos, questões de guerra, vida sentimental, previsões de tempo, ou seja, sobre tudo o que você puder imaginar. Eles acreditavam que os deuses ficavam no oráculo, junto com ninfas e musas, orientando as pessoas. O Oráculo de Delfos tornou-se, na antiguidade clássica, um dos mais importantes centros religiosos da Grécia Antiga. Hoje, suas ruínas atraem turistas do mundo inteiro.

3 – Fim eminente

Delfos era um alvo fácil em combates. Um ataque dos persas veio em 480 a.C, e outro dos gauleses, logo em seguida, em 279 a.C. Roma assumiu Delfos em 191 a.C, mas permitiu que os rituais religiosos e competições esportivas continuassem. O cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano em 380 d.C. Pouco tempo depois, o Imperador Teodósio I proibiu as práticas pagãs e fechou os templos gregos, incluindo Delfos. O local acabou entrando em decadência. Um pequeno assentamento criou raízes no local e ali cresceu a vila de Kastri.

4 – Tradição

As perguntas no Oráculo de Delfos só poderiam ser feitas, no sétimo dia de cada mês, excluindo os três meses de inverno, quando se acreditava que o deus Apolo estivesse ausente, segundo fontes antigas. O intermediário era pitonisa. Depois de se purificar e fazer uma homenagem a Deus, a pitonisa poderia ir para o santuário interior do templo, o adito . Ela se sentaria em um tripé e Apolo falaria através dela. Sacerdotes ficavam perto da mesma e interpretavam as falas de Deus.

5 – Reencontro

Os franceses passaram anos flertando com a Grécia para fazer escavações e conseguir recuperar o Oráculo de Delfos, demorando 10 anos para conseguir a autorização. Só em 1892 é que eles finalmente chegaram a um acordo. As escavações duraram anos, sendo que, de tempos em tempos, conseguiam retirar algum monumento importante debaixo da terra. Mas, acredite, deu trabalho.

6 – UNESCO

A UNESCO declarou o Oráculo de Delfos um Patrimônio da Humanidade, em 1987. Em 1992, nas comemorações do centenário da escavação francesa, Jean Leclant, secretário emérito do Colégio da França, descreveu a escavação como “o triunfo do espírito de Apolo, com muita sabedoria e beleza”.

7 – Até hoje

Apesar de ter acontecido há muitos anos atrás, foi o início de uma longa jornada que continua até hoje para descobrir os segredos do Delfos. Restaurar este lugar icônico do mundo antigo revelou a complexidade da religião, riqueza e poder no mundo dos antigos gregos.

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