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7 fatos que te ajudarão a entender a história do funk

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O funk é um gênero musical que, a partir da década de 1970, vem conquistando pessoas de todos os cantos do mundo. Surgiu de forma despretensiosa, mas já com um grande potencial. A palavra funk não tem uma tradução muito exata e depende da forma e da situação em que se aplica… Mas impreterivelmente, é considerado um estilo de muita atitude e que contagia muita gente.

Embora tenha surgido fora de nosso país, já percebeu como pode definir muito bem nossa identidade cultural? Esse foi apenas mais um estilo musical que sofreu grandes transformações ao chegar no país. Foi adaptado conforme a experiência de vida e a realidade da periferia brasileira. Pensando em todos esses aspectos, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo 7 fatos que vão te ajudar a entender melhor esse estilo de música tão empolgante. Confere aí!

1 – Funk Music

O primeiro a mencionar o tema “funky style“, foi Horace Silver, um pianista norte americano, ainda na década de 1950. Embora as pessoas não tenham entendido muito bem o que ele queria dizer com aquilo, certamente estavam bem perto de descobrir. O gênero começou a se popularizar lá pela década de 1970 e 1980, trazendo combinações dançantes da música afro-americana, carregada de batidas.

Originalmente, o funk é definido como um tipo de música menos estilizada, com menos regras… Apenas traz consigo batidas que instigam a dança. Como bem definiu o memorável Prince: “Se você pode descrevê-lo, não é funk”.

2 – Momentos de descoberta

Foi exatamente na década de 1970 que o funk explodiu na América. Justamente em um período onde a comunidade negra norte-americana passava por momentos de auto-descoberta, mudanças sociais e muita luta. O funk nasceu dali, em meio a essas comunidades e aos movimentos que já eram anteriormente difundidos pelos negros em todo o país. O estilo musical tomava conta das ruas, trazendo algo novo e que as pessoas ainda não haviam experimentado em tais proporções.

3 – Mistura de estilos musicais

Na época, estilos musicais como o jazz e a soul music já existiam e conquistavam pessoas por todos os cantos. Então, como uma versão mais sincopada desses estilos, os precursores do funk faziam uma mistura envolvente entre eles. Deixavam na melodia certas características marcantes de cada estilo, mas incrementavam com tudo aquilo que fazia as pessoas quererem deixar sua cadeira para dançar. Muitos grupos musicais começaram a optar por entrar de vez nesse movimento que estava fazendo a cabeça de muita gente. Um deles foi o Kool & the Gang, que chegou a incorporar também o rhythm and blues (R&B) em suas músicas.

4 – Motivo de orgulho

Como um movimento introduzido majoritariamente pela comunidade negra, esse sempre foi um motivo de grande orgulho. Muito mais do que um estilo musical divertido, futurista e extravagante, o funk surgiu como uma forma de reafirmar a importância da valorização aos negros, servindo ainda para celebrar o orgulho que cada um ali possuía de sua cor. Ainda foi o pontapé inicial para fornecer novos ideais, plataformas filosóficas e estilos de vida, fazendo com que os jovens negros norte-americanos tivessem orgulho da pessoa que eram.

5 – James Brown: um grande nome

Com certeza você já ouviu falar do músico. Ele, que é considerado como uma das figuras mais influentes na música no século 20, foi o grande responsável por levar o funk ao reconhecimento mundial. Já tinha trabalhos de muito prestígio com o soul, mas resolveu incrementar a música que fazia com toda essa mistura do novo gênero. Ainda decidiu acrescentar seu toque próprio à música: o swing, que é nada menos que um estilo de dança surgido no Harlem. Dessa forma, acabou fornecendo um modelo que formaria todo o subgênero do funk futuramente.

6 – Influenciando outros gêneros

Atualmente, o funk continua reafirmando o grau de sua importância em todo o mundo. É enxergado como uma grande herança cultural da música norte americana, tanto quanto o blues e o jazz propriamente dito. Todo o ritmo que carrega acabou reverberando na música popular ao longo dos anos. Se transformou em influência para uma série de outros gêneros musicais, sendo que um dos mais importantes é o hip-hop. É certo afirmar que se o funk nunca tivesse existido, o hip-hop também nunca teria chegado aos nossos ouvidos.

7 – Chegada ao Brasil e sua transformação

É claro que não poderíamos deixar de mencionar a chegada do funk no Brasil, visto que sempre foi visto como uma parte de nossa vasta identidade cultural. Foi também por volta de 1970 que o gênero chegou ao país, sendo adotado principalmente por Tim Maia, Tony Tornado e Carlos Dafé, que chegaram a incluir o cabelo “black power” no visual. Dessa forma, também difundiam o movimento pela força negra no Brasil. Ao longo do tempo, o estilo chegou aos bailes, que procuravam por algo mais pesado para estimular os frequentadores, bem como influências na música negra.

Em grande parte, aconteciam nas favelas e periferia do Rio de Janeiro. Os DJ’s apareciam cada vez mais, facilitando o processo de mistura de gêneros. Mais tarde, o funk carioca passou a sofrer fortes influências do miami bass freestyle. No caso do primeiro, surgiu inicialmente nos Estados Unidos, com ainda mais batidas e conteúdo mais erotizado em suas letras.

E tudo foi simplesmente acontecendo e se transformando. O gênero ganhou o país e também uma nova identidade. Os bailes funk passaram a acontecer por todos os lados. No ano de 2010, se tornou popular o “funk ostentação”. Cantado por pessoas de todas as classes, onde as letras ostentam o luxo e a riqueza. E nem precisamos dizer que ainda é um dos estilos musicais que mais fazem parte da vida dos brasileiros, não é mesmo?

E então pessoal, o que acharam? Realmente interessante não é mesmo? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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