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7 fatos sobre o amor que a ciência acabou descobrindo

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O filósofo alemão Friedrich Nietzsche disse certa vez: “sempre há algo de loucura no amor, mas sempre há algo de razão na loucura”. O amor é de fato, um sentimento capaz de nos levar a “loucura”. A sensação, pelo menos no início da paixão, envolve o ser humano de complexos, medo, insegurança. Mas também é capaz de nos fazer sonhar, encontrar um bom motivo para continuar a vida, para sorrir e ser otimista.

É complexo. Contraditório. Pode doer e ao mesmo tempo fazer bem. Quando o coração palpita é sinal que o amor está no ar. Pode ser sentido fisicamente. E é sinal de que você está vivo. Há sim uma loucura no ato de amar, mas há razão nessa loucura, segundo os cientistas.

Entenda os mecanismos e substâncias por traz desse sentimento avassalador. Confira:

1 – Diminui a massa cinzenta do cérebro

Quando disserem que você está perdendo a cabeça por causa de um amor, leve isso a sério. A ciência descobriu que o efeito de se apaixonar reduz uma zona específica da matéria cinzenta do nosso cérebro. Segundo um estudo japonês publicado pelo jornal Frontiers in Psychology, esta zona está associada ao vício do cérebro no padrão “prazer e recompensa”.

A matéria cinzenta cerebral é formada pelos neurônios, que estimulam nossa capacidade de pensar, raciocinar, estimular a memória… Se perdemos um pouco dessa massa quando estamos apaixonados, significa que o amor nos deixa um pouco mais bobos, e menos racionais.

2 – Os beijos são mensagens

Os beijos não são meras demonstrações de afeto e carinho. Pelo movimento dos lábios sabemos o quanto o parceiro(a) está interessado(a) na relação ou naquele momento de intimidade. A ciência explica que os beijos transmitem mensagens poderosas ao cérebro. Por meio de um beijo o ser humano reconhece potenciais parceiros para uma reprodução de sucesso. Isso porque ele estimula a excitação. Um bom beijo é capaz de manter por um longo tempo um relacionamento saudável e feliz.

3 – É um sentimento viciante

Existem pessoas viciadas em chocolates, certo? Você deve saber que esse alimento libera o neurotransmissor da “felicidade”, conhecido cientificamente como dopamina. Como o cérebro só deseja o nosso “bem”, ele estimula esse sistema de recompensa exigindo que os indivíduos busquem a sensação agradável que já sentiram anteriormente, quando comeram chocolate, por exemplo. A dependência dos usuários da cocaína está justamente nesse estímulo constante da dopamina. Pois o amor age justamente da mesma maneira e pode ser tão viciante quanto a droga.

4 – Deve ser cego, para sobreviver

Segundo matéria publicada pelo El País, quando estamos apaixonados diversas áreas do cérebro são “ligadas” e “desligadas”. As áreas relacionadas à recompensa e motivação ativam o hipocampo e o córtex cingulado anterior. Isso inibe comportamentos defensivos, aumenta a confiança no parceiro(a) e reduz a ansiedade. Tudo para que o apaixonado se entregue de “corpo e alma” com mais facilidade.

Em contrapartida, as áreas da amígdala e do córtex frontal são desativadas. Esse processo reduz as chances do apaixonado ter pensamentos negativos ou realizar julgamentos de seu parceiro(a). Ou seja, o amor é mesmo cego, e para que dure, seria melhor se continuasse sendo.

5 – O amor tem cheiro

Os feromônios ainda são um mistério para a academia científica. O que eles sabem de fato, é que todo ser humano secreta feromônios e esse cheiro característico comunica-se com o feromônio exalado por outros indivíduos. Se combinarem, pronto: está pronta essa fórmula do amor. “Eles [feromônios] são sinais que entram no cérebro através do sistema olfativo. Eles podem funcionar na questão do sexo, da territorialidade, da agressividade e do medo”, explica Mark B. Kristal, professor de psicologia da Universidade de Buffalo.

Essas substâncias são importantes para que dois seres humanos se unam inicialmente por desejo, para que a espécie continue reproduzindo e garantindo a sua sobrevivência. Depois de um tempo o que fica mesmo, é o cheiro. “Depois de um certo tempo, companheiros específicos podem mais facilmente se reconhecer através de cheiros e não por feromônios. Estudos mostram que as pessoas possam reconhecer camisetas sujas pertencentes aos seus companheiros pelo cheiro”, esclarece Kristal, em matéria publicada pelo Uol.

6 – Humor: a chave para o sucesso

Quando você faz uma lista com itens importantes para reconhecer no outro, a pessoa ideal, com certeza o sorriso está dentro destas prioridades. Certo? O humor, de fato, é importante. Na verdade, um estudo realizado pela Universidade do Kansas mostrou que o humor é uma espécie de chave para desencadear uma relação romântica.

Já notou que o sorriso está entre os itens mais citados entre as preferências pessoais no outro? Não é por menos. Rir nos torna mais atraentes. E um bom humor precede sempre um sorriso apaixonante.

7 – É pura química

Quando dizemos que para o amor acontecer é preciso haver química, esse é um fato cientificamente provado, e levado ao pé da letra. Isso porque uma quantidade absurda de substâncias químicas estão envolvidas diretamente na sensação do amor. Literalmente elas confundem, tonteiam e brincam com seu cérebro.

Quando avistamos a pessoa por quem nutrimos amor, por exemplo, a primeira sensação a invadir o corpo é da adrenalina. Essa substância que seca a boca, faz suar, dá taquicardia e provoca medo. Quando você não consegue esquecer a pessoa amada, é porque seu corpo teve uma redução da serotonina.

E se a paixão esfriar? Segundo matéria publicada pela Revista Galileu, a culpa é da oxitocina. Os homens sentem a necessidade de proteger a companheira também por causa do aumento da vasopressina, uma substância associada a comportamentos territoriais. Realmente, o amor é um verdadeiro laboratório químico.

A ciência pode provar quase tudo. Inclusive os mecanismos neurológicos que envolvem uma paixão. Mas a magia do amor, a sensação em si, isto não pode ser fabricado em um laboratório, muito menos manipulado em doses de remédio. A magia do amor só se sente, estando apaixonado.

Entender os processos químicos do amor faz parte do conhecimento teórico. Se apaixonar e deixar o amor envolver nossas vidas, é saudável, faz bem ao corpo, a mente, é da experiência humana e só pode ser sentido e compreendido na prática.

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