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7 fatos sobre Pablo Escobar que ninguém se lembra

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A esta altura do campeonato, é muito difícil que você nunca tenha ouvido falar de Pablo Escobar. Se você não é um curioso sobre os grandes mafiosos do mundo, ou um telespectador assíduo de telejornal, com certeza está familiarizado com Pablo devido a série da Netflix, Narcos. Pablo é chamado de Chefão da Cocaína, o Padrinho ou o Czar da Cocaína. Apesar de ter muitos nomes associados a sua persona, ele também possui variadas contradições – e acessos de raiva – ao longo da sua controversa biografia.

O Senhor das Drogas Colombiana nasceu em 1949 e foi morto em 1993, sendo que nesse meio tempo foi um dos traficantes mais respeitados não só da Colômbia, como do mundo inteiro. Um pilar do tabuleiro mundial, a imagem de Pablo era a de um homem que costumava ter apreço por todos aqueles que eram derrubados ou esquecidos pelo governo. Ao contrário disso, seus perseguidores e família o viam com outros olhos: um assassino a sangue frio que fazia de tudo por alguns milhões. Vamos refrescar nossas memórias e lembrar 7 fatos sobre Pablo Escobar que ninguém se lembra.

1 – Ladrão de lápides

Desde o início, Pablo tinha um lema: os negócios vêm antes da moral. Nascido e criado nas proximidades de Medellín, Colômbia, tudo a sua volta era pobreza e miséria. Então, desde pequeno, ele queria que a sua vida fosse diferente. Uma de suas metas era se tornar milionário até os 22 anos, e ninguém tirava de sua cabeça que isso iria acontecer. Ele faria o que fosse preciso, e fez. Seu primeiro empreendimento ilegal foi roubar lápides locais, lixá-las e revendê-las no contrabando, em 1970. Apesar desse mecanismo ter levado Pablo a sua primeira fortuna, ele queria mais. Queria se tornar líder de cartel.

2 – Imagem de Robin Hood

Durante seu reinado de terror, sua imagem foi durante muitas vezes associada ao de Robin Hood. Isso porque ele construiu escolas e campos esportivos para as comunidades locais, doou grandes somas de dinheiro para caridade, financiou despesas médicas de pessoas pobres e construiu casas para sem tetos. Mas isso não era em vão. Pablo sonhava, em algum momento, ser o presidente da Colômbia, isso fez com que ele nunca deixasse de trabalhar sua imagem entre o povo e investir em relações públicas.

3 – Capital dos homicídios

Medellín se tornou, em 1989, a região da Colômbia com o número mais alto de homicídios. No último ano da década de 1980, mais de 2 mil e 600 pessoas foram brutalmente assassinadas, lembrando que a cidade possui uma população de dois milhões de habitantes. De acordo com Charles Anthony Gillespie, embaixador dos EUA na Colômbia entre 1985 e 1988, a cidade estava sob o controle do império dos narcóticos, levando a vários assassinatos diários totalmente fora de controle.

4 – Ele explodiu um avião

Ainda no fatídico ano de 1989, Pablo Escobar planejou a explosão de uma avião com o objetivo de matar o candidato à presidência, César Gaviria Trujillo. O tiro saiu pela culatra, uma vez que o alvo não estava no voo. O verdadeiro resultado da explosão do Boeing 727, voo 203 da Avianca, com destino a Cali foi todos os 107 tripulantes mortos. Entre eles, dois norte americanos, o que levou o governo Bush a iniciar uma caçada por Escobar para levá-lo à justiça.

5 – Sua segunda bomba matou crianças

Em 1993, Pablo Escobar explodiu outra bomba, desta vez num shopping center, em Bogotá. A bomba remota, que estava em uma van, foi detonada no estacionamento, bem ao lado de uma livraria. O resultado foi 20 mortes, sendo que quatro delas eram de crianças que estavam na livraria do shopping. Na época, ele estava exigindo ser tratado pelo governo da mesma forma que a guerrilha da esquerda, e já havia ameaçado cometer algum ato de terrorismo – e assim o fez. O presidente da época, César Gaviria, não se deixou intimidar e enfrentou Pablo de frente.

6 – Subornou o governo colombiano

Pablo Escobar era tão temido, que tinha o medo ao seu favor. Com isso, ele era capaz de subornar policiais, políticos e até juízes graduados. Seu lema era “Plata o plomo”, o que significa que quem ele não conseguisse subornar, levaria chumbo (bala). Foram inúmeras vezes em que o traficante subornou o governo.

7 – Seu próprio irmão se voltou contra ele

O ex-contador Roberto Escobar, que sempre esteve ao lado do irmão, foi um dos responsáveis pela queda do mesmo. O filho de Pablo, Juan Sebastian Marroquin Santos, escreveu em seu livro, Pablo Escobar: Meu Pai, as seguintes palavras: “Meu tio Roberto Escobar, o informante oficial da DEA, contribuiu ativamente para entregá-lo [Pablo] a seus inimigos. Ele, seus irmãos e até sua própria mãe. É uma história da qual não me orgulho, e gostaria que tivesse sido uma história sobre valores familiares, respeito, companhia e carinho, mas infelizmente não foi assim”.

E aí, o que achou dessas curiosidades? O que acha da história de Pablo? Comenta com a gente e compartilha nas suas redes sociais. Plata, plomo e aquele abraço.

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