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7 formas estranhas que a ciência está tentando salvar a humanidade

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Que a humanidade está enfrentando diversos problemas, isso a gente já sabe. Agora a gente precisa é descobrir uma forma de lidar com isso e nos salvar. Já que o estrago já está feito, precisamos agora revertê-lo. Os cientistas, preocupados com o futuro da humanidade, estão buscando formas de evitar o colapso total.

Em um mundo assolado por catástrofes em potencial, como o recente ciclone em Moçambique, na África, precisamos de planos mais ousados, alguns que até parecem estúpidos. Até porque quase todo plano ousado parece estúpido até que funcione na prática. Felizmente, cientistas ao redor do mundo já estão trabalhando nisso, e sugerindo algumas opções. Confira.

1 – Ressuscitando mamutes para salvar o meio ambiente

Sejamos francos, a ciência não precisa de muitos argumentos para querer ressuscitar animais gigantescos do passado. Mas existe um plano real para combater o aquecimento global com clones de mamutes.

O geofísico russo Sergei Zimov pretende usar engenharia genética para trazer mamutes para a Sibéria. A ideia faz parte do seu projeto do Pleistoceno Park. Aparentemente, os mamutes odiavam as árvores, e isso fazia com que eles as derrubassem. Agora, você deve estar se perguntando: como que derrubar árvores pode combater o aquecimento global? A resposta está na grama. Como a grama reflete mais luz solar do que as árvores, isso ajuda a manter o solo fresco. A neve da Sibéria pode agir como um isolante e aquecer o solo. Seguindo essa lógica, os mamutes ajudariam nisso, através do que os cientistas chamam de “ser realmente muito grande e se movimentar muito”.

E caso essa ideia pareça muito surreal, saiba que geneticistas da Universidade de Harvard já estão trabalhando em criar um híbrido de mamute com elefante.

2 – Usar drones para acabar com espécies invasoras

Um dos problemas ambientais pouco divulgado, é o das espécies invasoras causando um desequilíbrio no ecossistema. Quando uma espécie é introduzida acidentalmente em um ecossistema diferente, ela se espalha e o restante do sistema entra em colapso. Um tipo errado de peixe que aparece em um rio pode causar o mesmo efeito de um derramamento de lixo tóxico. E os cientistas tiveram uma ideia peculiar para lidar com isso. Usar drones para remover os invasores.

Uma empresa já tem usado a tecnologia de drones para eletrocutar o peixe-leão invasivo e suga-los para um barril. Além de se livrar do invasor, eles ainda vendem os peixes para outra empresa do ramo alimentício. Nas Ilhas Galápagos, os drones lançam veneno em ratos com grande precisão. No Quênia, drones soltam cargas de insetos parasitas para matar cactos invasivos. Nos Estados Unidos, os drones são usados para rastrear porcos invasores.

3 – Usar navios poluentes para desviar luz solar

Combater a mudança climática é um dos principais anseios dos cientistas. Mas no futuro, pode ser que as soluções mais inteligentes sejam aquelas que convertem um problema em solução. É como dizem, se não podem vencê-los, junte-se a eles. Uma equipe de cientistas aposentados quer usar navios de carga para tornar as nuvens mais brancas.

Aumentar a brancura das nuvens automaticamente aumentaria a capacidade de reflexão de radiação solar. Dessa forma, mais luz solar seria refletida. Se menos luz solar estiver presa na atmosfera, ela essencialmente resfriará o planeta. Então, os cientistas desenvolveram um plano para sugar o sal do oceano e expeli-lo através do escapamento dos navios. Assim, com essa fumaça, eles conseguiriam produzir nuvens reflexivas enquanto os navios cruzam os mares.

4 – Destruir lixo espacial usando lasers

Você já ouviu falar sobre a Síndrome de Kessler? Essa síndrome se refere a um cenário hipotético em que grandes pedaços de detritos colidem um com o outro. Com essa colisão, é iniciada uma reação em cadeia, e isso aumenta exponencialmente a quantidade de lixo ao redor do planeta. Segundo Donald J. Kessler, ex-cientista-chefe do programa de detritos orbitais da NASA, isso tornaria a órbita baixa da Terra basicamente inviável por gerações, e poderia derrubar satélites.

Nesse caso, o lixo espacial é algo que devemos nos preocupar. Há toneladas de lixo em órbita ao redor da Terra. E os cientistas encontram uma forma de lidar com isso usando lasers. Mas calma, esses lasers não explodiriam os detritos como a Estrela da Morte, até mesmo porque isso causaria mais detritos. Ao invés disso, eles aqueceriam pedaços individuais de lixos para levá-los para uma órbita de cemitério, ou puxá-los para baixo.

5 – Arpão espacial

Outra forma de lidar com o lixo espacial faz parte do projeto chamado RemoveDEBRIS, que é uma iniciativa para testar várias tecnologias de remoção de lixo espacial. Em caso de detritos muito grandes para serem destruídos com o laser, eles desenvolveram um arpão espacial. A ideia é tão audaciosa quanto a do laser. E o primeiro teste já foi um sucesso. Um pequeno satélite capturou um fragmento de lixo espacial usando um arpão com uma garra na ponta da correte.

Pode-se dizer que é uma forma de “pescar” lixo no espaço. Durante o teste, o satélite atirou um arpão em um alvo de 10 centímetros de largura, sustentado por uma haste de um metro e meio. O arpão atingiu o alvo a uma velocidade de 20 metros por segundo.

6 – Usar os gases das vacas como combustível

As vacas têm um grande potencial para destruir o planeta. Isso porque esses animais contribuem significativamente com a mudança climática devido ao metano que liberam nos seus gases.

Mas os cientistas foram além, e encontraram uma forma de lidar com isso e ainda fazer lucros. Eles estão usando o metano das vacas como combustível. Na Califórnia, eles já estão incentivando os agricultores a instalarem digestores de metano. E essa ideia vai além. O Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola da Argentina levou isso a um outro nível: mochilas de peido. Não, você não leu errado, é isso mesmo.

Esses dispositivos não fazem mal ao animal. Eles se conectam sem dor ao sistema digestivo da vaca e extraem o gás diretamente da fonte. Esse gás pode ser usado como fonte de calor ou energia. Além disso, o uso de peidos de vaca como energia é uma ideia bastante viável, já que o gás natural é mais limpo do que outras fontes de energia, como o carão e petróleo. Pode até funcionar, mas não deixa de ser estranho.

7 – Testes com vírus letais

Para encontrar a cura para uma doença é necessário entender primeiro como funciona o seu vírus. No entanto, um grupo de cientistas americanos adverte que o governo dos Estados Unidos está financiando “experimentos perigosos” que poderiam causar uma pandemia.

Os estudos laboratoriais são controversos pelo fato de que estão sendo manipuladas cepas do vírus mortal da gripe aviária. Segundo os pesquisadores, o objetivo é aprender mais sobre como o vírus se propaga, e assim, achar maneiras de impedir a sua disseminação. Eles querem preparar os seres humanos para esse tipo de infecção. É uma manobra arriscada. Se algo der errado, o resultado pode ser catastrófico.

E você o que achou ? Qual a mais estranha? Conta para a gente nos comentários.

Ela vive na Índia há 9 anos e até hoje não se acostumou com essas 7 tradições do país

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