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7 maiores acertos da Marvel em Vingadores: Guerra Infinita

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Considerando todo o trabalho que é fazer um filme, conseguir montar uma trilogia coesa então é algo, no mínimo, bem admirável. Agora, se organizar uma história em três partes, imagine o esforço necessário para reunir em uma obra dez anos de história contadas em dezoito filmes? Se pensarmos bem, a tarefa parece um tanto quanto impossível, no entanto a Marvel Studios parece ter excluído essa palavra de seu vocabulário. Foi assim, então, que tivemos Vingadores: Guerra Infinita.

Podemos dizer que o filme é um presente para os fãs do estúdio. Ele não apenas é o ápice de uma história iniciada há anos, como também reúne (quase) todos os heróis de seu universo cinematográfico na mesma produção. Não por menos, Vingadores: Guerra Infinita passou a ser o filme mais aguardado desde seu anúncio oficial. Recém lançado nos cinemas, o longa com cerca de 2h40min de duração não decepcionou. Para muitos fãs, a obra cumpriu tudo o que prometeu e ainda entregou mais um pouco. Entre os tantos acertos apresentados, selecionamos alguns que mais se destacaram no filme.

1 – Desenvolvimento e organização

Um dos maiores receios do público era se os irmãos Anthony e Joe Russo conseguiriam contar uma história coesa com tantos personagens juntos. Era uma preocupação válida, mas o filme se mostrou muito bem organizado no fim. Ele não tem um começo ou um fim certo, já que seu início é exatamente quando termina Thor: Ragnarok. No entanto, os principais personagens apresentados ali possuem desenvolvimento dentro da narrativa. Há os que tiveram menos atenção, até porque o filme não poderia ter quatro horas de duração, mas nada que atrapalhe a experiência.

2 – Núcleos de personagens

Um dos melhores jeitos para se trabalhar com tal quantidade de personagens é dividi-los em núcleos. Um excelente exemplo é O Senhor dos Anéis: são dezenas de personagens e todos eles pertencem a um núcleo diferente, até se encontrarem eventualmente. Com Vingadores: Guerra Infinita, a proposta foi a mesma. Em boa parte da história, há os heróis em busca de Thanos no espaço e os da Terra que se encontram em Wakanda. Mas também há o núcleo de Thor e mesmo da Feiticeira Escarlate. Dividir os personagens foi essencial para a organização do filme.

3 – Emoções equilibradas

Por melhores que os filmes da Marvel Studios sejam, eles se tornaram sinônimo de muitas piadinhas. Muitas vezes, mais que o necessário. Os longas do Capitão América podem ser considerados os mais sérios, assim como o do Pantera Negra. A técnica funciona, porém o estúdio poderia aliviar um pouco mais a quantidade. Por exemplo, Thor: Ragnarok é um bom filme, mas não deveria ter sido uma comédia. Em Guerra Infinita, no entanto, as piadinhas ficaram mais contidas. Claro, houveram brincadeirinhas, mas não com a mesma frequência. Eles não fizeram de Thanos um palhaço e, por incrível que pareça, as emoções conseguiram ficar mais equilibradas.

4 – Referências

Elas não poderiam faltar. As referências e homenagem estão presentes neste filme assim como em seus antecessores. Não é uma obrigação, mas um mimo para os fãs. Um pequeno gesto que mostra o quanto o estúdio pensa em seu público. Sendo assim, alusão tanto aos quadrinhos quanto às outras produções da casa não ficaram de fora.

5 – Vilão

Essa era uma preocupação constante, afinal o histórico da Marvel Studios com vilões não é dos melhores. Thanos não deveria ser apenas mais um, até porque seu anúncio tinha sido feito há anos. Todo o cenário foi preparado para ele, então o personagem precisava atender as expectativas de todos. Graças a Odin, tudo deu muito certo. Thanos enfim foi apresentado e, ainda melhor,  foi muito bem desenvolvido. O antagonista da história se tornou o melhor vilão do estúdio ao ser mostrado com sentimentos, motivações e duro na queda.

6 – O verdadeiro Thor

Por mais que Ragnarok erroneamente tenha sido uma comédia, pela primeira vez ele proporcionou aos fãs o verdadeiro retrato do herói. Thor, finalmente, se tornou o Deus do Trovão que tanto esperávamos. O acerto foi tamanho que essa versão permaneceu em Guerra Infinita. O personagem parece até mais poderoso do que nunca. Sua entrada na batalha de Wakanda foi ovacionada pelo público. “Bring me Thanos” provocou arrepios geral!

7 – Cena pós-crédito

Talvez seja seguro dizer que os fãs do estúdio não ficavam tão empolgados com uma cena pós-crédito desde que Thanos em pessoa apareceu em Vingadores: A Era de Ultron anunciando que faria tudo sozinho. O filme pode até ter terminado calmo e com a certeza de que o próximo seria a conclusão de sua história. Porém, ver o pedido de socorro enviado por Nick Fury a Capitã Marvel foi a cereja do bolo. O filme da heroína estreia apenas no próximo ano, mas já temos várias teorias de como ela poderá se encaixar na história.

Concorda com a lista? Comente com a gente quais acertos você mais gostou em Vingadores: Guerra Infinita.

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