Ciência e Tecnologia

7 maiores descobertas espaciais de 2017

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Bom, mais um ano está se encerrando e até hoje não fizemos contato com nenhum tipo de alien. Será possível no ano que vem? No fim das contas, não somos capazes de afirmar algo com certeza quando o assunto tange os mistérios ainda guardados no espaço. Por outro lado, esse também foi um ano de descobertas, o que atiça ainda mais o coração e cérebro de cientistas do mundo todo. Grandes mistérios que perduram há séculos, finalmente puderam ser desvendados.

Mas é claro que o cosmos ainda tende a nos revelar inúmeros segredos. No entanto, o mais provável é que nunca saibamos sobre absolutamente tudo que envolve o universo, afinal… Talvez as coisas até perdessem a graça, não acha? Bom, pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo algumas das maiores descobertas espaciais conquistadas esse ano. Dá uma olhada!

1 – Caverna lunar

Recentemente, cientistas japoneses foram os grandes responsáveis por uma das descobertas mais fascinantes sobre a lua. Em outubro, eles encontraram uma espécie de caverna lunar, que alimenta ainda mais as especulações sobre uma possível colônia no grande astro. Ela mede cerca de 100 metros de largura e 50 quilômetros de comprimento.

Foi encontrada pela sonda Selenological and Engineering Explorer (SELENE), abaixo de uma região com cúpulas vulcânicas. Acredita-se que a caverna tenha sido um tubo de lava, formado há cerca de 3,5 bilhões de anos. Por possuírem características térmicas estáveis, futuramente o local pode realmente se transformar em uma base humana.

2 – Desvendando o mistérios da estrela desaparecida

No ano de 1437, alguns astrônomos coreanos registraram o aparecimento de uma nova estrela nos céus. Foi uma das mais notórias descobertas do período. No entanto, 14 dias depois, ela simplesmente desapareceu como se nunca tivesse existido. Foram precisos quase seis séculos de estudos para que os cientistas determinassem a fonte desse fenômeno estranho.

Segundo a equipe responsável pelos estudos atualmente, liderada por Dr. Michael Shara, do Museu Americano de História Natural, tal estrela faz parte de uma “variável cataclísmica”. É normalmente formada por uma anã branca e uma estrela regular. Assim que a temperatura e densidade alcançam níveis suficientemente altos para inflamar reações de fusão nuclear, a anã branca explode, desencadeando uma energia que chamam de “nova”. Por sinal, esse fenômeno é extremamente brilhante, representando aquilo que os astrônomos coreanos chamaram de estrela.

3 – Determinando as chances de Enceladus abrigar vida

Enceladus é o nome da lua de Saturno, no qual há pouco tempo, foi indicada como um possível abrigo de vida fora da Terra. Um estudo publicado recentemente apontou que as mesmas reações químicas que sustentam vida na Terra podem ser encontradas no oceano subterrâneo de Enceladus.

Essa é uma das principais descobertas que faz a comunidade científica acreditar que há vida no local. Desde o ano de 2005, quando detectaram a existência de águas subterrâneas, as agências espaciais passaram a enviar cada vez mais sondas para analisar a região.

4 – A verdade por trás do misterioso “sinal extraterrestre”

Enquanto astrônomos da Universidade Estadual de Ohio monitoravam o espaço em 1977, eles levaram um susto quando sons estranhos tomaram conta dos transmissores de rádio. A transmissão realmente parecia ter origem extraterrestre. Os cientistas ficaram espantados, mas não conseguiram definir ao certo do que se tratava. Acontece que este ano aconteceu de novo.

Atualmente com mais recursos, os pesquisadores puderam fazer uma comparação entre a transmissão de 1977 e a recente. A fonte por trás do caso misterioso pareceu ser Ross 128, uma estrela anã vermelha, localizada a 11 anos-luz de nosso planeta. Por cerca de 10 minutos o sinal pareceu ter certa periodicidade. No entanto, depois disso acabou desaparecendo. A primeira impressão sempre é que os sinais são extraterrestres. Mas depois de criteriosas análises, puderam constatar que na verdade, eram provenientes de satélites geoestacionários que orbitam a Terra.

5 – Água ou areia marciana?

No ano de 2015, uma das maiores descobertas noticiadas foi o fato de terem encontrado certo fluxo em Marte, que julgaram ser água. A partir daí, a especulação sobre vida no planeta se intensificou ainda mais. No entanto, pesquisas recentes apontam que o tal fluxo era, na verdade, de areia e não de água.

Pelas características que apresentam e devido ao fenômeno acontecer em mais de 50 regiões diferentes, acreditava-se que era água. Por outro lado, esses novos estudos garantem que esses fluxos apresentam características semelhantes aos granulares. Mas ainda vale mencionar que novos estudos precisam ser feitos para confirmar as suspeitas.

6 – Determinando o destino da “estrela zumbi”

Essa estrela passa por fenômenos que desafiam e intrigam astrônomos do mundo todo. As descobertas a respeito dela são realmente impressionantes. Foi descoberta no ano de 2014 e nomeada de iPTF14hls. Acontece que algum tempo depois, ela simplesmente explodiu. No entanto, o mais curioso é que mais tarde, de forma inexplicável, ela começou a crescer novamente, ainda mais brilhante. Até então, o fenômeno ocorreu cerca de 5 vezes.

Descobriu-se então que há cerca de 60 anos, o mesmo fenômeno vem acontecendo e a estrela vem renascendo como uma supernova. É como se ela se recusasse a morrer… Daí vem seu apelido: zumbi.

7 – Primeiro visitante interestelar

No início do ano, os cientistas foram capazes de determinar qual foi o primeiro visitante interestelar a passar por nosso sistema solar. Um objeto avermelhado e em forma de charuto. Inicialmente foi considerado como cometa, no entanto, faltavam características para ser classificado como tal. Posteriormente, passou por reclassificação e se determinou como asteroide. Chegou a ganhar um nome havaiano: “Oumuamua”, que significa “um mensageiro de longe chegando primeiro”.

Apenas para que você tenha noção, o objeto rochoso atingia os 400 metros de comprimento, mas apenas 40 metros de largura. Era realmente alongado, possuindo detalhes nunca vistos em cometas ou asteroides que passam por nosso sistema solar.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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