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7 melhores estratégias de guerra da história

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A guerra é fundamentada na tática e na estratégia. Como um jogo de xadrez, todos os movimentos devem ser pensados. Não é só segurar uma espada ou um fuzil e atacar seu inimigo com força bruta, mas sim inteligência. Saber onde está pisando e informações do local são essenciais, conhecer suas tropas e a si mesmo também, conhecer o terreno, o clima e o tempo, conhecer todas as partes envolvidas e entender como dissuadir e influenciar. A guerra é um jogo que ganha aquele que sabe jogar com as peças certas, na hora certa e da forma correta para uma situação específica.

Hoje a Fatos Desconhecidos traz pra você um pouco dos conhecimentos e histórias milenares da arte da guerra. O conflito e a conquista estão presentes durante séculos na história da humanidade. Somente os mais aptos e preparados vão vencer todas as batalhas em nome dos interesses que os motivam. Hoje você vai descobrir as 7 das melhores estratégias de guerra da história.

1 – Movimento de pinça

Aníbal Barca é considerado um dos maiores gênios militares da história. Ele foi a grande figura por trás da vitoria da batalha de Canas. O cartaginês eliminou 80.000 mil soldados romanos com seu exército de 50.000 mil soldados, tendo apenar 6.000 perdas. Como ele conseguiu essa proeza lendária? Ele utilizou a famoso Formação de Pinça.

Basicamente, se trata de uma formação em “V” onde o exército inimigo fica preso entre no fundo da formação. Essa tática reduz a mobilidade do inimigo e causa caos e descontrole. Quando o exército romano caiu nessa armadilha, eles já haviam perdido a batalha…

2 – Ponto de Estrangulamento

Muitos de nós lembramos do famoso filme “300”, que conta a história do Rei Leônidas e seus guerreiros contra a armada persa de Xerxes. A batalha de Termopilas realmente aconteceu, e como no filme, ela contou com uma manobra militar genial. Utilizando do terreno, os espartanos limitaram o alcance e a mobilidade do exército de Xerxes.

Não somente isso, conhecendo o exército inimigo, eles garantiam que suas habilidades quanto soldados eram superiores, dando abertura para suportarem horas de batalha e entrarem para a história. Um exército de milhares não cabe em uma fenda que 300 soldados caberiam, logo tecnicamente espartanos e persas lutaram naquele momento de igual para igual… A diferença é que eles eram espartanos e o inimigo… bom eram só soldados comuns.

3 – Simulação

As vezes um movimento pode fazer toda diferença em uma guerra e esse movimento quer dizer não entrar em conflito. Como fazer isso? Levar a informação errada para o inimigo e enganá-lo. Utilizando de agentes duplos infiltrados na Alemanha e de um exército inflável (Sim, um exercito inflável), os aliados direcionaram as tropas de Hitler para uma direção errada, dessa forma colocando as forças reais engajadas na Normandia.

Os aliados fizeram não só vários tanques de guerras e jipes infláveis, e usando seus agentes e informações falsas, convenceram que o exército falso era uma ameaça real. Quando as forças alemãs chegaram para o combate, o exército aliado estava a vários quilômetros de distância, invadindo pontos cruciais. Isso aconteceu no dia-D.

4 – Inteligência e Informação

Conhecer seu inimigo é saber como agir de forma que você possa utilizar as fraquezas e manobras dele a seu favor. Em 1941, através do avançado sistema de informação dos aliados, veio a conhecimento que uma armada naval poderosa iria atacar um comboio britânico.

Quando o dia chegou, o almirante Cunnigham já estava preparado… Os Italianos não esperavam por isso. Ele colocou força total para destruir as tropas fascistas. Dessa forma,  ele destruiu dois dos cruzadores mais poderosos do inimigo e dois destroyers. Não é só importante conhecer as intenções do seu inimigo, mas saber esconder as suas.

5 – Ação de choque

Claro, que em um momento ou outro é importante saber usar a força bruta e é exatamente isso que a ação de choque é. Saber utilizar no momento certo a potência do seu poderio bruto para subjugar seu inimigo. Um momento interessante seria um ataque surprese por exemplo.

6 – Ataque surpresa

Um dos motivos dos vietcongues terem subjugados tropas americanas foram pelo elemento surpresa, conhecimento do território e saber o momento certo de atacar mesmo em menor número. O ataque surpresa é uma tática que requer um alto nível de informação, inteligência e paciência. É uma questão de timing e de confundir o seu inimigo.

Quando um grupo armado é atacado pelas costas, o caos é instalado. Se estiverem armados, terão baixo tempo de reação e o pânico afeta o psicológico dos soldados… Se estiverem realmente despreparados e desarmados, bom, não há nada que possam fazer a não ser se render ou simplesmente se deixarem morrer.

7 – Choque e Pavor

Uma das estratégia mais usadas na humanidade é o pânico, o terror e o medo. Isso afeta fortemente o moral e o psicológico do exército inimigo. Mesmo um soldado não vai pra guerra querendo morrer. Na história temos inúmeros exemplos disso… Quando Vlad Tepes empalou diversos inimigos na Romênia, muitos de seus inimigos desistiram de o atacar, temendo a retalhação do “demônio”que era Tepes.

Quando os Estados Unidos soltaram a bomba nuclear em Hiroshima e Nagasaki, a Rússia teve medo. Quando os Estados Unidos usaram Napalm, quando a Rússia entrou primeiro na corrida espacial, quando decapitaram pessoas na França, quando a igreja queimava bruxas ou quando no Brasil escravos eram açoitados na frente de outros escravos. Sempre que existe intimidação indireta, vai haver alguém desistindo de uma luta, sempre que alguém desiste de uma luta.

E aí, o que você achou da matéria? Deixe seu comentário e até a próxima.

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