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7 mentiras que o filme de Ted Bundy contou para você

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Recentemente, estreou no catalogo da Netflix uma de suas mais novas produções, o filme Extremamente Perverso, Escandalosamente Cruel e Vil. O longa-metragem conta a história do serial killer Ted Bundy. O ator estadunidense Zac Efron é quem dá a vida ao temido homem e o interpreta como ele era visto por muitas pessoas, incluindo sua namorada de longa data, Elizabeth Kloepfer – um homem charmoso e gentil, incapaz de cometer tamanhas atrocidades.

O filme é a segunda obra do diretor Joe Berlinger sobre a vida de Ted Bundy. Antes do longa, Berlinger produziu um documentário chamado Conversations with a Killer: The Ted Bundy Tapes, um documentário baseado em gravações reais das confissões de Bundy. No entanto, no filme, existem diversas imprecisões sobre o que de fato aconteceu na vida de Bundy e, hoje, listamos algumas delas para vocês. Confira!

1 – A linha do tempo não é tão simplificada assim

Muito do que se vê em Extremamente Perverso, Escandalosamente Cruel e Vil é uma versão condensada do que se passou de fato. No caso do filme, a prisão de Bundy, depois dele ser pego com uma maleta repleta de itens suspeitos no banco de trás de seu carro, acontece de maneira simplificada. Logo em seguida acontece sua prisão e na sequência um interrogatório. As coisas acontecem em um rápida sucessão, o que transmite a sensação de que a coisa toda levou apenas alguns dias.

Segundo o portal Refinery29, o processo foi bem mais longo. Bundy realmente foi parado pela polícia, em agosto de 1975, e a polícia de fato encontrou itens como algemas e algumas outras coisas estranhas em seu carro. No entanto, ele acabou sendo liberado devido a falta de evidências que o incriminassem. Só depois é que Bundy vendeu seu carro e a polícia apreendeu o veículo, encontrando algumas provas forenses dentro dele. Foi só aí que eles conseguiram fazer uma ligação do serial killer a alguns dos crimes.

2 – Houve mais de dois julgamentos

No filme, são mostrados apenas dois julgamentos. Um pelo sequestro de Carol Da Ronch e o outro pelos assassinatos na Universidade da Florida e pela morte de Kimberly Leach. Entretanto, de acordo com o portal Crime+Investigation, Bundy passou por três julgamentos, com o processo pela morte de Kimberly sendo totalmente separado dos demais. Obviamente, os produtores do filme decidiram condensar os dois últimos julgamentos para economizar um pouco de tempo e o filme não se tornar longo demais.

3 – Carole Ann

Ted Bundy e a mulher com quem ele se casou, Carole Ann Boone, tiveram diversas conversas privadas. Retratar com precisão a relação do casal foi algo bem complexo, uma vez que Boone simplesmente sumiu da mídia e os cineastas não puderam lhe fazer perguntas sobre o que aconteceu entre os dois.

O filho do casal foi concebido durante as visitas conjugais depois que Bundy foi condenado. Diferente do que foi mostrado no filme. Ela se divorciou de Bundy em 1986, e voltou para Washington com seu bebê e um outro filho, fruto de seu casamento anterior.

4 – Não houve palavras no vidro

Muitas partes na história de Ted Bundy precisaram ser adaptadas porque muitos dos eventos precisavam ser condensados para caber no filme. Ou simplesmente porque os cineastas simplesmente não conheciam os detalhes. Mas houve uma cena no final do filme que é completamente inventada. A cena em que Elizabeth Kloepfer visita Bundy e ele escreve no vidro que os separa simplesmente nunca aconteceu na vida real. Segundo a Cosmopolitan, não há provas de que Kloepfer tenha o visitado na cadeia antes de sua execução.

A verdadeira “confissão” de Bundy aconteceu por telefone. Quando ele disse a Kloepfer que ele estava sendo guiado por “uma força”. “Eu simplesmente não consegui me conter”, ele disse a ela. “Eu lutei por um longo, longo tempo… ficou muito forte”. Claro que não é o mesmo que ele dizer que era responsável por matar alguém. Mas, isso foi o mais próximo que Kloepfer conseguiu chegar da verdade.

5 – Um cachorro não ficou descontrolado na presença de Bundy

A cena em que Bundy e Kloepfer vão a um centro de adoção de cães e Bundy se agacha para brincar com o cão e ele fica completamente descontrolado, não passa de puro clichê sobre um serial killer ser reconhecido “pelas forças da natureza”. Além do mais, isso não aconteceu na realidade. Segundo Berlinger, a cena apenas servia para dar uma pista mais sutil para Kloepfer sobre a verdadeira natureza de Bundy.

6 – Kloepfer nunca mencionou Papillon

Bundy dá a Kloepfer uma cópia do livro Papillon, um romance francês sobre um homem que foi falsamente condenado por um crime. Bundy insistiu muito para que ela lesse a obra dada por ele, mesmo quando ela se recusava. Algumas cenas depois, muito provavelmente depois de muita insistência, ela é vista lendo o livro. Entretanto, segundo a Esquire, não há menção de Papillon na biografia de Kloepfer. Essa talvez seja apenas outra história inventada para o filme.

7 – Bundy não era um bom namorado

Grande parte do filme conta a história de Bundy e Kloepfer juntos. Porém, o que não vemos são as coisas ruins que aconteceram entre eles. Diferente do que foi exibido nos cinemas, Bundy e Kloepfer não tinham um relacionamento perfeito. Segundo a Newsweek, o serial killer era alguém completamente abusivo. Em sua biografia, Kloepfer admitiu que ele a trancava de fora de casa e até mesmo ameaçou quebrar seu pescoço. Além de agredi-la fisicamente.

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