Ciência e Tecnologia

7 mentiras que você provavelmente aprendeu nas aulas de ciência

0

A realidade é uma coisa triste de se vivenciar às vezes. Pensa comigo, nós passamos muitos anos da nossa vida estudando ininterruptamente. Vamos a escola desde cedo e depois de aprender o mínimo de matemática e português, começamos a ser introduzidos ao mundo da ciência. Todas aquelas descobertas são muito fascinantes. Além de ler vários livros, memorizar muitas teorias, grupos e afins, ao mesmo tempo que fazemos muitos trabalhos em cima da ciência, passamos por provas para demonstrar que aprendemos de verdade. Para isso abdicamos de muito lazer e diversão.

Mas a questão é que mesmo depois de tudo isso, existem muitas coisas que aprendemos errado na ciência. Vários elementos que acreditamos ser verdades, não passam de puro blefe ou senso comum. Você está duvidando de mim? Então se prepara e vem comigo: listamos 7 mentiras que você provavelmente aprendeu nas aulas de ciência.

1 – Diamante é feito de carvão

Nós costumamos aprender que o diamante é o resultado da pressão de milhões de anos em cima do carvão. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam. Estudos geológicos mostram que diamantes naturais foram criados há cerca de 1 bilhão de anos, devido a milhares de graus e pressão de 160 km de terra e rochas. A formação da pedra preciosa é o resultado dessa pressão e calor em cima de minérios ricos em carbono. Além disso, diamantes também podem ser formados pelo alto impacto de meteoritos que atingem à Terra. Para terminar de provar que diamantes e carvões não tem nada a ver um com o outro, está claro que enquanto o diamante foi formado há 1 bilhão de anos, o carvão só foi começar a ser produzido há cerca de 300 a 400 milhões de anos.

2 – O evolucionismo é impulsionado pela seleção natural e sobrevivência do mais forte

Quando estudamos o darwinismo e o evolucionismo na escola, saímos acreditando que a seleção natural e a sobrevivência do mais forte moldaram o mundo hoje. Porém, essa explicação cria uma visão errada sobre como o evolucionismo realmente funciona. É basicamente assim: a sobrevivência do mais forte não depende do quão esperta é a criatura, e sim, do quanto ela é reproduzível. A seleção natural nunca foi sobre seres e organismos que tentam se adaptar, e sim, sobre mutações genéticas aleatórias que aumentam as chances de reprodução.

3 – Mamíferos têm sangue quente

Se tem uma coisa que estudamos bastante em ciência na escola são os mamíferos. Um dos discursos comuns e que nos habituamos é o de que todos os mamíferos têm o sangue quente. Existe uma vertente de mamíferos que não têm sangue quente, contrariando aquilo que achávamos que sabíamos. Um exemplo é o esquilo do Ártico (como o da foto acima), que possui a temperatura do corpo em 26 graus e isso mostra que o seu sangue não é tão quente assim. Animais como o lêmure pigmeu e o rato-toupeira também não têm o sangue “fervendo”.

4 – Dinossauros eram répteis de sangue frio

Pelo visto, os professores de ciência erraram muito quando ensinaram sobre a temperatura do corpo dos animais. Aposto que você também acha que os dinossauros eram répteis com o sangue frio. Um biólogo do Novo México, John Grady, examinou 381 espécies diferentes de animais, incluindo 21 dinossauros. Ele descobriu que alguns dinossauros tinham sangue tão quente quanto alguns mamíferos. Já um pesquisador de Nova York,  Michael D’Emic, baseado na pesquisa de John Grady, foi mais radical e publicou um estudo afirmando que quase todos os dinossauros tinham sangue quente.

5 – O arco-íris tem 7 cores

Você pode até enxergar 7 cores em um arco-íris, mas você deveria saber que os seus olhos podem te enganar. Você pode ver isso quando vê algum desenho de arco-íris: todo mundo desenha com 7 cores. Porém, muitos estudiosos acreditam que isso tem a ver com a obsessão do mundo ocidental com o número 7 (7 dias da semana, 7 escalas musicais etc.). Foi Isaac Newton quem definiu que o arco-íris seria representado com apenas 7 cores. Na realidade, a ciência não afirma em momento algum quantas cores possui o arco-íris, uma vez que existem muitas cores e elas se sobrepõe entre si, criando várias outras (até invisíveis a olho nu).

6 – Não há gravidade no espaço

Muito ouvimos falar sobre a gravidade zero. Porém, na prática, não funciona bem assim. Existe uma quantidade, mesmo que muito pouca, de gravidade no espaço. Ela é responsável por manter os planetas seguros em suas órbitas. Se não existisse essa pequena quantidade de gravidade, o espaço sideral seria uma bagunça só. A imagem das pessoas flutuando no espaço reafirmam esse senso comum, porém, eles estão em queda livre na verdade (tudo bem, uma queda livre diferenciada devido a pouquíssima gravidade, porém, ainda queda livre).

7 – Você só usa 10% do seu cérebro

A ideia de que o ser humano usa apenas 10% do seu cérebro é tão forte, que existem milhares de representações disso na cultura ocidental. Filmes e séries usam essa premissa, enquanto músicas trabalham o tema. Tudo isso começou com um texto inverídico intitulado The Energies Men, publicado em 1907 sobre o assunto. Porém até a revista Scientific American já publicou uma matéria desmentido esse mito popular. A verdade é que você consegue usar 100% de todo o seu potencial cerebral.

E si, o que você achou dessa lista? Comenta aqui com a gente e compartilha essa lista nas suas redes sociais. E para você que vai continuar dizendo que usa 10% do seu cérebro só para continuar justificando seus erros, aquele abraço.

7 documentários mais assustadores que existem na Netflix

Artigo anterior

7 casais da Marvel que não fazem sentido

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido