Falar sobre o HIV/AIDS não é uma tarefa fácil. Isso, devido a tantos tabus em torno do assunto. No entanto, isso não torna o tema menos importante. Muito pelo contrário. Infecções pelo vírus do HIV entre jovens estão aumentando significativamente e isso é extremamente preocupante.
Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, o número de infectados entre 2006 e 2015 nas faixas entre 15 e 19 anos no município de São Paulo – SP, passou de 2,4 para 6,9 para cada 100 mil habitantes. A falta de informação aliada ao preconceito pode estar ajudando esses números a crescerem cada dia mais.
É de suma importância se cuidar e se proteger. Por esse motivo, as informações corretas podem ajudar bastante. Evitar acreditar e replicar tudo o que se ouve por aí também ajuda a diminuir o estigma e o preconceito vivido pelas pessoas soropositivas, que como qualquer outra pessoa merecem amor e respeito.
Para mais informações sobre o HIV/AIDS e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), visite o site do Ministério da Saúde sobre o tema e se informe melhor. Hoje, listamos alguns mitos que ouvimos por aí sobre o HIV e que o mundo precisa parar de acreditar. Confira!
Apesar de muitas pessoas acreditarem nisso, nem de longe eles são a mesma coisa. O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Mas, existem muitas pessoas convivendo com HIV que nunca desenvolveram a síndrome ou seus sintomas, segundo o infectologista Munir Akar Ayub, da Faculdade de Medicina do ABC.
Sêmen, fluidos vaginais, sangue, fluidos pré-ejaculatório e até mesmo o leite materno podem transmitir o vírus. E, apesar de ser uma das práticas menos arriscadas, o sexo oral pode sim ser um meio de contágio. Especialmente quando há feridas abertas como cortes e machucados na boca ou gengiva ou infecções de garganta, por exemplo.
Independente do tipo de relação que se tenha (homo ou heterossexual), caso ela venha acontecer sem preservativo e com uma pessoa já infectada pelo vírus, qualquer pessoa pode contrair o HIV. Além do sexo, o compartilhamento de seringas e agulhas também viabiliza a transmissão. Transfusão de sangue contaminado, reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença e fluidos com o vírus podem ser também um meio de transmissão.
O HIV pode levar até mais de 10 anos para apresentar sinais ou sintomas, segundo o epidemiologista Greg Millett, vice-presidente e diretor de Políticas Públicas da AMFAR. Ou seja, levantar um julgamento apenas pela aparência de uma pessoa é um comportamento preconceituoso. O importante é que, por mais que seu parceiro/a apresente um estado físico saudável, é de importante saber seu estado sorológico.
O HIV não é uma gripe. E sua transmissão não é algo tão simples como tantas pessoas acreditam. Não há registros que comprovem a transmissão do HIV pelo contato com a saliva, lágrimas ou suor de uma pessoa.
Com os devidos cuidados há sim a possibilidade de pais soropositivos gerarem um filho soronegativo. As chances de uma mamãe soropositiva sob supervisão médica e cuidados necessários transmitir o vírus pro bebê é de apenas 0.5%.
Bom, isso não nem de longe verdade. O uso do preservativo é aconselhado para TODAS as relações que você vier a ter. Independente da sorologia. Uma vez que o vírus do HIV não é o único risco em uma relação sexual desprotegida. Além do mais, hoje em dia, uma pessoa em tratamento para o HIV pode ter sua carga viral indetectável o que torna a transmissão quase impossível. Então, deixe seu preconceito de lado, converse com seu parceiro/a, faça exames e seja feliz.
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