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7 teorias mais absurdas da história da criminologia

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Existem, no mundo, muitas marcas e histórias bastante macabras. Quem é que nunca ouviu falar de crimes brutais, cometidos por uma pessoa que nunca foi achada? Sempre tem alguém que conhece uma dessas histórias. A verdade é que, por mais que casos do tipo sejam, na maioria das vezes, extremamente cruéis, não dá pra negar que sempre acabam despertando o interesse e deixando todos curiosos, para saber o desenrolar da história.

A praticamente qualquer hora que alguém ligar a televisão, algum crime poderá estar sendo noticiado. A ciência forense é um recurso para ajudar a resolver os crimes e saber detalhes de como eles foram feitos. Mas nem sempre foi assim. Existiu um tempo, em que a criminologia era uma ciência totalmente nova. Nesse tempo, as pessoas faziam teorias bastante estranhas.

1 – Homem criminoso

De acordo com o médico e criminologista italiano Cesare Lombroso, algumas pessoas nasceram para serem criminosas. E elas tinham algumas características físicas e emocionais, que as predestinava para os crimes. De acordo com o pensamento do homem, no século XIX, o criminoso poderia ser identificado, por alguns traços específicos. Ele conseguiu determinar esses traços, estudando criminosos vivos e os corpos dos que foram executados.

Os homens, que nasciam predestinados ao crime, tinham, segundo ele, um apetite doentio por violência e orgias. Além de terem tatuagens que revelavam seus traços primordiais. O criminoso era identificável por ter dedos extras, lábios carnudos, dentes ruins, anormalidades nos ouvidos e nariz e até mamilos extras.

2 – Mulher criminosa

Lombroso também tinha suas teorias para mulheres criminosas. Para ele, os homens eram mais propícios aos crimes. Mas as mulheres tinham mais chances de fazer crimes de natureza sexual. De acordo com ele, a mulher criminosa era mais comum de se achar entre as prostitutas. As criminosas poderiam ser identificadas pelas suas testas estreitas, cabelos ressecados, obesidade e cabeças pequenas.

Além disso, as criminosas passavam seu tempo se ocupando com sexo, álcool e orgias. Também éeram egocêntricas, egoístas e preguiçosas.

3 – Monomania homicida

No começo de 1800, os psicólogos tentavam explicar o motivo pelo qual pessoas matavam outras, sem motivo. Eles chamaram isso de monomania homicida e usaram esse termo, para explicar os assassinatos sem motivações. Essa doença foi descrita como lesões que se desenvolveram na força de vontade de uma pessoa e que elas não conseguiam controlar.

Acredita-se que as lesões faziam o assassino enxergar suas vítimas como uma ameaça. Ela também era chamada de loucura homicida e epilepsia moral. E ao longo do século XIX, essa teoria continuou a ser definida.

4 – Craniometria e Antropometria

Os primeiros criminologistas queriam encontrar uma raiz biológica para justificar os crimes. E da mesma forma que Lombroso, eles achavam que os criminosos eram menos evoluídos e que isso dava para perceber fisicamente. A antropometria era a ciência que juntava as medidas do corpo. E a craniometria era a medição do crânio.

Durante o desenvolvimento dessa teoria, centenas de pessoas foram medidas por criminologistas e médicos, para criarem um perfil do criminoso. Supostamente, traços como testa larga e inclinada eram apontados como de criminosos. Essa ideia ficou vigente até meados do século XX.

5 – Tipos de corpos

Na década de 1940,o psicólogo William Sheldon criou uma base para conseguir determinar a personalidade de uma pessoa, baseado no tipo de corpo. E nela, podia ser visto se uma pessoa era mais propensa, ou não, a cometer crimes.

A ideia era a de que todo bebê nascia com três peles diferentes, mas também iguais. E dependendo da pele que se tornasse mais forte isso determinará qual o tipo de corpo que a pessoa vai ter. E o corpo iria determinar as características básicas da personalidade. Os tipos de corpo são três: ectomorfo, mesomorfo e endomorfo. E Sheldon determinou que a mesomorfia era a mais provável de levar a pessoa, a um estilo de vida criminoso.

6 – Demonologia

No centro de várias teorias da criminologia, existe a questão de natureza diante da criação. Aquela ideia de que o criminoso tem o livre arbítrio, para escolher se comete ou não o crime. E a demonologia estabelece a resposta, dizendo que o crime é o resultado de uma interferência demoníaca. Bem como, que o mal não parte da pessoa, mas sim, que ele vem do diabo.

7 – Lei térmica do crime

No século XIX, pesquisadores estudavam a ideia de que a probabilidade de alguém cometer um crime, estava ligada diretamente com o clima. Isso parecia ser legítimo. Tão legítimo que pesquisadores e criminologistas ainda investigavam dessa forma nos anos 1980.

De acordo com a teoria, os crimes violentos eram mais prováveis de acontecer nos climas quentes ou nos meses mais quentes do ano. E os crimes contra propriedades aconteciam nos climas frios.

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