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7 terríveis fatos sobre a gripe espanhola, a pior pandemia da História

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Assim como o Ebola e a Peste Negra, a gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918, foi responsável por centenas de milhares de mortes ao redor do mundo. No entanto, acredita-se que ela tenha sido ainda mais mortal do que qualquer outra doença. Estima-se que um terço da população mundial tenha contraído o vírus e, ao menos, 50 milhões de pessoas tenham morrido.

Em 1918, no auge da pandemia, os médicos sequer sabiam do que a doença se tratava. E, embora tantas pessoas tenham morrido, a gripe espanhola, surpreendente, não é tão bem retratada na História. Pensando nisso, hoje, listamos alguns fatos sobre a enfermidade que vocês podem não conhecer. Confira!

1 – Conexão espanhola

Apesar de ter sido chamada de gripe espanhola, a Espanha tem pouco ou nada a ver com isso. Não sabemos ao certo a origem da gripe. Além do mais, o número de casos na Espanha é muito menor do que em outros países. Acredita-se que ela tenha recebido o nome porque a Espanha foi um dos primeiros países a fazer ampla divulgação sobre a tal gripe. Outros países como a Grã-Bretanha, EUA e a Rússia, apesar dos casos mais numerosos, abafaram as notícias sobre a gripe para manter a boa “reputação”.

2 – A doença foi parcialmente ignorada

A gripe espanhola se espalhou por diversas partes do mundo em questão de meses. Para tal pandemia, o mais natural é que os noticiários do mundo todo comentassem sobre o assunto. Entretanto, naquela época, tudo o que importava era a Grande Guerra. Uma vez que esse era o maior e único conflito global que as pessoas haviam testemunhado até então.

3 – O super vírus

A gripe espanhola infectou e matou muitas pessoas em um curto período de tempo. O que acabou fazendo com que as pessoas acreditassem se tratar de um super vírus. Entretanto, estudos recentes descobriram que a cepa do vírus da gripe espanhola não era mais agressiva ou perigosa do que qualquer outra epidemia de gripe.

Assim, as principais razões para tantas mortes devido à gripe foram as superlotações dos postos médicos e a falta de higiene devido à guerra. Por causa das condições geopolíticas, muitos foram obrigados a se instalarem em quartéis militares e campos de refugiados. Isso permitiu que o vírus se espalhasse com mais facilidade.

4 – Inimigo oculto

Apesar das pessoas se contaminarem com o vírus da gripe, ele não era de fato o grande vilão. Estudos descobriram que a grande maioria das mortes durante a gripe espanhola aconteceu devido a pneumonia bacteriana. A doença se instalava imediatamente após o vírus. A gripe enfraquecia o sistema imunológico das pessoas, o que tornava seus corpos um terreno fértil para as bactérias.

5 – Alvo: adultos jovens

Os mais afetados pela gripe espanhola, ao contrário de outras epidemias de gripe que costumam afetar outros grupos de risco, como os mais idosos e as crianças, foram os adultos jovens. Talvez, por participarem mais ativamente da guerra. No entanto, estudos recentes trouxeram uma explicação mais plausível.

Pessoas nascidas entre 1880 e 1900 não desenvolveram imunidade contra este tipo de vírus. A gripe, que possivelmente tiveram durante sua infância, era muito diferente da gripe espanhola. Assim, aqueles que nasceram no início do século 19, foram expostos a um vírus da gripe mais parecido com a gripe espanhola, e logo, tinham melhor imunidade.

6 – Aspirina, um dos vilões

Alguns cientistas acreditam que muitas das primeiras mortes no início da gripe tenham sido causadas pela aspirina. Naquele período, as pessoas não obedeciam a uma dose recomendada da medicação, fazendo administrações aleatórias na esperança de melhora dos enfermos.

Cientistas levantaram a hipótese de que muitas mortes tiveram como causa o envenenamento por salicilato. Isso porque, naquela época, ainda não havíamos descoberto o limite máximo de aspirina a ser consumido com segurança.

7 – Exposição de corpos

Durante o período de grave contágio da gripe espanhola, era muito comum encontrar cadáveres apodrecendo, bem como pessoas gravemente doentes agonizando, nas ruas. O que só aumentava as chances das pessoas saudáveis serem contaminadas. Nos EUA, por exemplo, o número de mortos era tão alto que nem sempre era possível construir e preparar caixões para todos. Logo, muitos foram enterrados diretamente no solo. Muitos edifícios acabaram se tornando necrotérios temporários para abrigar os corpos, para evitar que eles fossem deixados pelas ruas.

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