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7 tristes histórias dos últimos animais de suas espécies

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Desde os primórdios do nosso planeta vários animais já passaram por aqui. Alguns ainda continuam e outros foram extintos. Quando pensamos que futuras gerações só verão alguns animais através de fotos, sabemos que trata-se de algo preocupante.

Alguns animais que ainda não foram extintos completamente podem estar à beira da extinção, pois só resta um exemplar da sua espécie. Quando isso acontece, esse último animal é chamado de endling, e quando morre, obviamente, sua espécie morre junto com ele. Esses são alguns casos dos endlings de suas espécies.

1 – Periquito Carolina

Os Estados Unidos já foi a casa de uma espécie de periquito venenoso. Esses pássaros, segundo um artigo publicado em 1891, atacavam com frequência plantações de fazendeiros, como por exemplo, pomares de frutas. Os fazendeiros atiravam nos pássaros, mas os periquitos voltavam para o mesmo lugar, o que facilitou sua caminhada para a extinção.

O último periquito foi Incas, que morreu no zoológico de Cincinnati em 1918. A espécie era majoritariamente verde e quando ficavam mais velhos, suas cabeças ficavam com tons de amarelo e vermelho. Eles adquiriram seu veneno porque, quando jovens, comiam uma planta que continha carboxyatractyloside, um químico altamente tóxico.

2 – Quagga

Esse animal parece ter saído da imaginação de uma criança, tendo a parte da frente de uma zebra e a parte de trás de um burro. E o quagga é quase isso. Felizmente fotos foram tiradas em 1870 para que pudéssemos ver como era esse animal. Antes de sua extinção, essa espécie podia ser vista nas regiões da África do Sul. E ela foi muito caçada pela sua carne, pele e por puro esporte.

O último animal dessa espécie morreu em 1883, em um zoológico em Amsterdã. Nos anos 1980, alguns pesquisadores conseguiram capturar o DNA mitocondrial que compunha essa criatura. E o observando viram que ele estava relacionado intimamente com à zebra das planícies, o que torna o quagga uma subespécie.

3 – Íbex dos Pirineus

Esse animal é de uma espécie de cabras selvagens que eram vistas na Espanha, Andorra e França. O último dessa espécie era uma fêmea chamada Célia, que morreu com a queda de uma árvore em 2000 quando ela tinha 13 anos.

Célia tinha sido capturada em 1999 e os pesquisadores tiraram algumas células do seu ouvido. Como esse espécie não prosperava em cativeiro ela foi liberada na natureza, mas com um colar que permitiria os pesquisadores saberem do seu paradeiro sempre. Depois que ela morreu várias tentativas de clonagem foram feitas a partir das células coletadas. Depois de mais de 50 tentativas, uma cabra conseguiu levar a gestação até o final, mas o clone nasceu e viveu por apenas uns minutos porque tinha um defeito no pulmão.

4 – Toughie Rabditum

Touhigie era o último membro conhecido da sua espécie, conhecida como Ecnomiohyla rabborum. Ele morreu em 2016, em Atlanta Botanical Garden, depois de 11 anos sendo criado em cativeiro. Essa espécie usava suas patas para deslizar de árvore em árvore. Comparado com outros sapos de árvores eles são considerados grandes, medindo quase 10 centímetros quando adultos. A espécie, que era mais comum no Panamá, foi extinta por conta de um fungo que os predava e se espalhou na década de 1980. O mais triste é que os cientistas só foram descobrir esse animal em 2008 e tiveram menos de uma década para estudá-lo antes de sua extinção.

5 – Tigre da Tasmânia

O talacino, também conhecido como tigre da Tasmânia, era um marsupial do tamanho de um cachorro, que tinha listras parecidas com as de um tigre nas costas e na parte de trás de seu corpo. Essa espécie está extinta há mais de 80 anos. Benjamin, o último da espécie, morreu em 1936 por pura negligência de quem estava cuidando do animal. Ele teria sido trancado do lado de fora de seu abrigo durante um clima rigoroso que de dia chegava a temperaturas acima de 38º e à noite -18º celcius.

Ninguém do zoológico percebeu que ele era um endling. E por muitos anos debatiam se ele era macho ou fêmea. Até que a análise das fotos tiradas em 1933, mostravam o animal em movimento e deu para afirmar que ele era de fato macho. Boatos ainda existem de que restam até hoje tigres da Tasmânia escondidos em regiões remotas da Austrália, Nova Guiné ou Tasmânia.

6 – Braccatus de Kauai O’o Moho

Essa é uma das quatro espécies extintas de O’o, que se pronuncia oh-oh. As aves foram abundantes nas ilhas do Havaí, sua plumagem preta era usada para decorar chapéus dos moradores da ilha. O caminho para a extinção começou com doenças transmitidas por mosquitos, como por exemplo a malária aviária, e também com a chegada de predadores como gatos e ratos à ilha.

O último casal da espécie, segundo acredita-se, fez sua casa em Alakai, um pântano da ilha de Kauai. Até que o furacão Iwa veio e matou a fêmea em 1982. O macho sobreviveu sozinho por mais alguns anos e foi visto pela última vez em 1985. Seu último canto de acasalamento foi ouvido em 1987, mas mal sabia ele que nenhuma fêmea responderia seu chamado.

7 – Pombo-passageiro

Essa espécie recebeu esse nome por suas migrações que tinham bilhões de aves. Isso mesmo, bi. Essa ave era considerada a mais populosa dos Estados Unidos constituindo de 25% a 40% de todas as aves do país. Mas no período entre 1860 e 1914 os caçadores conseguiram reduzir esses bilhões para apenas um.

A abundância desses pássaros começou a ser vista como uma praga quando eles mostraram um interesse nas plantações comerciais. Logo o extermínio das aves começou. Em 1900, já não existia mais nenhum pombo-passageiro em estado selvagem e os que viviam em cativeiro, estavam morrendo. O último pombo foi chamado de Martha e morreu em 1914, levando toda sua espécie junto.

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