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8 origens dos monstros mais famosos do Halloween

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Aos filhos da noite e criaturas das sombras que espreitam as ruas nesse dia 31 de outubro, desejamos um feliz e assustador Halloween! Preparem suas máscaras, fantasias, estacas, balas de prata, cruzes e água benta pois hoje é o dia das Bruxas. Hoje é o dia onde vampiros e lobisomens saem em festa, que bruxas e feiticeiros lançam seus feitiços e que mortos-vivos caminham famintos sob a luz da Lua. Venham todos para festa da abóbora esculpida pois hoje nós, monstros e entidades, estamos sedentos de… doces!

Muitas pessoas saem as ruas usando fantasias assustadoras de criaturas da cultura pop ou de filmes, mas são poucas que sabem de onde veio a origem desses personagens ficcionais. Afinal, de onde tiraram a ideia que um fantasma é um cara usando uma coberta branca por cima da cabeça? Bom, a Fatos Desconhecidos te traz um pouquinho da história por trás dos monstros mais famosos do Halloween! E devemos te informar, algumas delas são bem sinistras.

1 – Vampiros

Alguns charmosos e outros bestiais. Independente da forma ou poderes, todos eles tem algo em comum. Na mitologia, vampiros tem presas afiadas e uma sede insaciável por sangue. De onde os filhos da noite surgiram?

Todos conhecem o nome Drácula e não é de menos que ele seja tão famoso. Já foram feitos uma grande quantidade de filmes, séries e livros sobre o mesmo. Filmes como o clássico  de 1922,”Nosferatu” de F.W Murnau ou “A Sombra da Noite” de Tim Burton, foram inspirados nesse personagem da literatura. O conde mais famoso da cultura pop, surgiu em 1895 com o livro Drácula do autor irlandês Bram Stoker. Conde Drácula tem uma origem real. O nome da pessoa que bestialmente influenciou o personagem é Vlad, mas conhecido como ‘O Empalador’. Vlad III foi um príncipe romeno nascido em 1431 que ficou bastante famoso por suas atrocidades.

2 – Zumbis

A origem dos nossos amigos famintos e não muito inteligentes começa no Haiti. Sim, os primeiros zumbis são haitianos e eles são reais. Claro que não eram corpos apodrecidos ambulantes e comedores de cérebros, mas sim pessoas que passaram por um certo tipo de ritual. Esse ritual envolvia uma substância alucinógena que deixavam essas pessoas mais propensas a serem escravizadas. No ritual, a pessoa era “revivida”como um zumbi.

A ideia que temos hoje do que é um zumbi, ou seja, um cadáver lento, bobo, sedento por carne humana e que anda em hordas vem do clássico de 1968, A Noite dos Mortos-Vivos de George A. Romero. O diretor se inspirou nesses contos haitianos e filmes como  White Zombie, de 1932, e Epidemia de Zumbis, de 1966.

3 – Múmias

Preparem seus rolos de papel higiênico porque agora é a vez das múmias. Em 1932 surgiu o filme A Múmia, de Karl Freund pela Universal Pictures. O tema sobre múmias começou a ser mais explorado no cinema e na cultura pop a partir desse período. A origem das múmias vem de antigos ritos funerários egípcios de preservação corporal.

4 – Lobisomens

Você consegue ouvir eles uivarem a noite? Cuidado, eles podem estar a sua espreita. Os lobisomens, também conhecidos como licantropos, tem sua origem em antigos poemas de Ovídio. Esse poeta romano escreveu o poema, sobre o rei grego Licaão, o primeiro ‘lobisomem’ da história.

Rei Licaão era fanaticamente devotado aos deuses, mas cometeu o erro de servir carne o humana em um banquete oferecido ao panteão. Como punição, os deuses transformaram o rei em um ser metade humano e metade lobo. Licaão continuou com sua matança a humanos e ia sempre a floresta uivar para lua como uma forma de pedir perdão a Zeus pela ofensa que cometeu.

5 – Bruxas

A origem das bruxas é datada de muitos séculos atrás, mas o que popularizou o conto e inspirou as fantasias de Halloween foi um ocorrido em 1692 na cidade Norte Americana de Salém. Duas garotas, uma de nove e outra de 11 anos de idade, levaram ao conhecimento da comunidade que estavam sendo assombradas por mulheres misteriosas.

O resultado foi mais de 140 pessoas acusadas de bruxaria sendo que 20 dessas foram executadas e outras cinco morreram na prisão por supostamente praticar feitiçaria. Desde então as bruxas entraram no imaginário popular, influenciando a literatura e o cinema.

6 – Fantasmas (de lençóis)

Fantasmas e espíritos então no crença e imaginário popular desde tempos imemoráveis, mas você sabe porque as pessoas usam um cobertor branco para se fantasiarem de fantasmas? Tudo começou no século XIX na Inglaterra, quando Francis Smith mata um homem com um tiro acreditando que o mesmo era um fantasma, consequentemente indo a julgamento.

No julgamento foi perguntado a algumas testemunhas sobre o que havia ocorrido. William Girdler, um vigia noturno local confirmou a existência do fantasma e que ainda tinha perseguido ele. O vigia disse que ele não era humano e que a cidade toda estava alarmada. A história ficou popular e ganhou repercussão. Pessoas começaram a se fantasiar de fantasmas vestindo lençóis.

7 – Palhaços

Palhaços, porque tinha que ser palhaços? A culpa é de Stephen King e seu conto de terror “It: A Coisa”. Futuramente o conto veio a se tornar um filme. Muitas crianças criaram medo de palhaços nessa época. Esses animadores de circo entraram no imaginário popular do terror não só por isso. John Wayne Gacy, um assassino em série americano também foi responsável. Ele foi acusado de matar 33 jovens usando roupas de palhaço.

8 – Jack da lanterna (parte 1)

Antigamente o nome “Jack O’lantern” (Jack da lanterna) era o nome dado a luzes estranhas que apareciam no campo. Essas luzes também eram chamadas de fogo-fátuo e outros nomes.  Essas luzes eram criadas a partir de gases de matéria orgânica decomposta em contato com eletricidade ou calor. Antes de existir uma explicação cientifica para esse fenômeno, as pessoas tinham uma visão mais esotérica sobre essas luzes.  Na Irlanda, as história dessas luzes surgiram em torno de um ferreiro chamado Jack.

O conto diz que Jack convidou o próprio diabo para tomar algumas bebidas. Não querendo pagar a conta, Jack convence o diabo de jogar cara ou coroa para saber quem iria pagar os drinques. Após dar um golpe no demônio e roubar sua moeda mágica, o ferreiro deixa o diabo voltar a sua forma original ao devolver a moeda. Jack repete a trapaça quando pede ao diabo para pegar uma fruta no topo de uma árvore. Ele o prende lá em cima desenhando uma cruz no tronco. Novamente Jack liberta o diabo, na condição de ele não levar sua alma ao inferno.

Quando Jack morre, Deus rejeita sua entrada no céu. Quando ele desce para o inferno, o diabo mantém sua palavra e o rejeita em seu domínio. Dessa maneira, o ferreiro é condenado a vagar pelo nosso mundo. “Encontre seu próprio inferno”, disse o diabo. Logo após, o demônio entregou um pedaço de carvão em brasas para Jack iluminar seu caminho durante as noites em que ele vagaria pela Terra.

Sempre que as tais luzes fantasmas apareciam, os irlandeses falavam que era a alma de Jack.

Jack, cabeça de abóbora (parte 2)

Quando alguns irlandeses imigraram para a América do Norte, esse conto se fundiu com a tradição inglesa de esculpir vegetais e fazer lanternas. Muitas vezes, isso era usado para fazer brincadeiras. Na metade do século 17, a brincadeira ganhou o nome de Jack O’lantern (ou Jack, Cabeça de Abóbora aqui no Brasil), devido a junção do conto das luzes fantasmas e a tradição inglesa. Com o passar do tempo isso se popularizou e as cabeças de abóbora se tornaram decoração para o mês de outubro e para o Halloween.

E aí, o que você achou da matéria? Preparado para hoje a noite? Deixe seus comentários aqui em baixo e nos diga qual seu monstro favorito. Até a próxima e tenha bons sustos!

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