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A mulher que viveu ‘Haindmaid’s Tale’ na vida real

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The Handmaid’s Tale é uma série de 2017 e se passa em um futuro não muito distante. As taxas de fertilidade, nessa época, estão caindo em todo o mundo e chegando a zero, em diversos lugares do planeta. O território, conhecido por todos como Estados Unidos, foi dominado por um governo totalitário e extremamente religioso. Nesse governo, existem castas sociais. E as mulheres férteis são tratadas como empregadas e reprodutoras para as famílias de elite.

Essa distopia, mostrada no seriado, pode muito bem ser comparada com a realidade de alguns países do mundo fora da ficção. E um deles é o nosso próprio país. E como em sua grande maioria, o romance da autora Margaret Atwood, é a arte imitando a vida.

A obra não mostra somente onde nossa sociedade pode chegar, mas também relembra algumas realidades já vividas, tão sombrias quanto a série. O que aconteceu com a ativista francesa, Marie Madeleine Fourcade, é uma das provas de que a série não é apenas uma ficção. Mas sim um registro histórico.

Vida

A mulher nasceu em Marseille, na França, em 1909. Sua família era burguesa e Marie estava praticamente certa, de que viraria uma dama da sociedade francesa. Ela se formou em uma escola católica e também era diplomada em música.

Marie se casou com um jovem oficial francês e começou a trabalhar em um programa de rádio em Paris. Até esse momento, sua vida estava saindo como planejado, mas as reviravoltas na vida dela, ainda iam acontecer. Ela entraria para a história, como uma das mais importante lideranças da Resistência Francesa contra a invasão nazista. Além de ser um dos nomes mais heroicos da Segunda Guerra Mundial.

Em 1936, Marie já estava separada do seu marido e vivia uma vida independente em Paris. Ela começou a trabalhar em um jornal, que denunciava o começo do regime nazista.

Com o passar do tempo, o trabalho de Marie foi sendo mais espionagem para uma agência britânica. E pouco tempo depois, ela passou a ser líder da Aliança. Ele era um grupo clandestino, com mais de três mil membros, que lutava contra a força nazista.  Todos foram recrutados por Marie, e 24% das pessoas eram mulheres. A mulher tinha até um codinome, Porco Espinho. O apelido era por causa do animal que, quando ameaçado, ataca o inimigo com seus espinhos.

Riscos

A francesa cruzou fronteiras escondida em sacas e carros, tudo para conseguir levar informações. Duas vezes ela ficou detida em Gestapo, que era uma polícia secreta do Estado nazista,  e conseguiu escapar.

Em uma de suas fugas, ela conseguiu escapar por um buraco minúsculo em sua cela. Ela se feriu bastante, mas conseguiu salvar seus aliados que tiveram sua vida ameaçada por sua prisão. Em 1944, Paris foi liberta da invasão nazista. Nessa época, Marie tinha 35 anos e já tinha perdido 438 dos seus três mil agentes.

Mesmo assim, a sua Aliança, foi a mais longeva e bem sucedida de todas as redes de espionagem. Até 1989, o resto da sua vida foi dedicada a ajudar famílias dos que morreram e dos que sobreviveram.

A mulher recebeu as mais altas horarias do governo britânico. Além de ter se tornado a mulher mais velada no Ler Invalides, em Paris. Esse é o mesmo lugar onde Napoleão está enterrado.

A vida de Marie Madeleine Fourcade virou um símbolo do quão longe o horror humano pode chegar. E como a força das outras pessoas pode ajudar a tirar qualquer um das mais terríveis sombras da história. Além de também mostrar que várias das figuras importantes de nossa história são mulheres.

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