A Síria tem passado por momentos difíceis por conta da guerra e o Estado Islâmico. Os confrontos e mortes de pessoas se atenuam a cada dia que passa.
Segundo informou o site O Globo, “O Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Isis) foi criado em 2013 e cresceu como um braço da organização terrorista al-Qaeda no Iraque. No entanto, no início deste ano, os dois grupos romperam os laços. No final de junho, os extremistas declararam um califado, mudaram de nome para o Estado Islâmico (EI) e anunciaram que iriam impor o monopólio de seu domínio pela força. O EI é hoje um dos principais grupos jihadistas, e analistas o consideram um dos mais perigosos do mundo.”
E aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já mostramos para você em uma matéria o quanto a guerra por lá está em níveis alarmantes. Você sabia que o estado islâmico está usando camisinhas para derrubar aviões na guerra da síria?
Quer saber como eles estão fazendo isso? Então é ver a matéria clicando nesse link (aqui).
Mas além dos confrontos, tiros, bombas, tanques e ataques a civis e a casas e estabelecimentos, a Síria também está tendo que enfrentar uma doença terrível que devora a carne humana.
O quadro é tão grave que pessoas estão tendo mortes lentas e dolorosas e não podem contar com a ajuda de médicos ou socorristas. Essa doença que come a carne humana e acaba desfigurando partes do corpo é a leishmaniose.
A sua transmissão ocorre por conta da ação de um parasita gerado pela picada de um inseto vetor ou transmissor chamado flebotomíneo. É uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae em duas categorias: a tegumentar americana, que acomete partes do corpo em que ela atinge como as mucosas e a pele e a leishmaniose visceral ou calazar, que acomete os órgãos internos do nosso corpo.
E com a guerra acontecendo na região, a doença se alastrou e atingiu populações com baixo sistema imunitário.
Ela se perpetua mais ainda em regiões com ambientes cheios de esgoto a céu aberto, sem condições higiênicas e o cenário da guerra tornou-se perfeito para essa proliferação.
E o mais lamentável é que os “jihadistas” recusam tratamento médico e não permitem que as pessoas sejam tratadas, fazendo com que o novo problema se torne uma doença mortal.
Além disso, até mesmo a equipe do Médicos Sem Fronteiras que se encontra no local foi obrigada a se retirar por conta da recusa.
E você, o que faria se estivesse na Síria com esse surto de leishmaniose? Mande seu comentário para gente!