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Big Bang é recriado em laboratório

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Desde crianças, aprendemos que o universo surgiu a partir de uma grande explosão, conhecida como o Big Bang. As pessoas, que gostam de astronomia, sabem como esse é um terreno bastante desconhecido e interessante. O universo sempre nos mostra o quão pequenos e insignificantes somos diante da magnitude espacial.

A teoria do Big Bang é amplamente aceita nas últimas décadas. Ela é uma das explicações mais difundidas para explicar onde tudo começou.

O universo estava, a princípio, em um estado bastante quente e denso. Mas depois que essa grande explosão aconteceu, ele tem se resfriado e expandido. Segundo evidências científicas encontradas através da observação, podemos afirmar que tudo aconteceu há aproximadamente 13,3 bilhões de anos.

O belga Georges Lemaître era padre, matemático, professor de física e astrônomo. Ele morreu em 1966, e foi o primeiro a propor uma teoria da expansão do universo. Em suma, uma ideia amplamente discutida depois por Edwin Hubble, autor da famosa teoria do Big Bang, que procura explicar a origem do universo. Esta teoria, inclusive, surgiu através dos estudos de Georges Lamaître, que serviram de base para Edwin Huble.

Por mais que a teoria do Big Bang seja a mais aceita, ninguém sabe, ao certo, o que causou a explosão. Alguns têm a suspeita de que o Big Bang era, na verdade, uma estrela massiva que se transformou em uma supernova. Mas de novo, ninguém sabe o que faz com que essas estrelas se incendeiem também.

Mas graças a uma equipe de pesquisa da Universidade da Flórida Central eles podem ter descoberto as condições necessárias para que a explosão do Big Bang aconteça. E essa descoberta foi totalmente ao acaso, pois não havia sido planejada.

Trabalho

A equipe é liderada por Kareem Ahmed, professor assistente do Departamento de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da UCF. Ele estava fazendo testes de métodos para produzir propulsão a jato hipersônica. Foi fazendo isso, que a equipe descobriu que uma chama passiva poderia acelerar e explodir por conta própria.

“Exploramos essas reações supersônicas de propulsão e, como resultado, encontramos um mecanismo que parecia muito interessante”, disse Ahmed.

“Quando começamos a nos aprofundar, percebemos que isso é relacionado a algo tão profundo quanto a origem do universo”, continuou.

Descoberta

A descoberta da equipe foi a de que a turbulência poderia fazer com que a chama passiva, como a de uma vela, pudesse se acelerar e acabar detonando.

Com isso, a equipe criou um tubo de choque de duas por duas polegadas, que induzia a turbulência necessária para que a chama passiva se tornasse ativa. Isso quer dizer que os pesquisadores conseguiram descobrir uma forma de criar “Little Bangs”. Esses imitavam o grande fenômeno que gerou todo o nosso universo.

“Estamos levando uma chama simplificada para onde está reagindo cinco vezes a velocidade do som”, explicou Ahmed.

O trabalho da equipe foi mostrado e detalhado em um artigo, que eles fizeram para a revista Science. E além das possíveis aplicações em viagens aéreas e espaciais, os pesquisadores também acreditam que o seu estudo poderia melhorar a nossa compreensão do Big Bang. E também até ver se alguma coisa existiu antes dele.

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