Brasileiro propõe método inovador para combater o câncer

Uma das doenças mais temidas pelas pessoas, se não a mais, é o câncer. E quando esse conjunto de centenas de mutações patológicas com um crescimento de células anormal e fora do controle não é tratado, ele pode levar à morte. Como essa é uma doença que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo, estudos sobre ela nunca param. E felizmente bons resultados são vistos. Como no caso desse método inovador para combater o câncer.

Esse método inovador para combater o câncer foi proposto por um biomédico brasileiro. Ele consiste em multiplicar as células cancerígenas para causar uma espécie de “pane no sistema”. Os testes desse método estão previstos para começar em 2025, na Holanda.

Atualmente, os tratamentos mais comuns para o câncer, como a quimioterapia, tem um objetivo: matar as células cancerígenas para que elas não se proliferem. De acordo com Jorge Sabbaga, médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ao Jornal Nacional, a quimioterapia mata as células que estão se dividindo, independente se são cancerígena ou não.

Além disso, a doença tem níveis de agressividade diferentes. Tanto que quando ela é diagnosticada no começo, as chances de um tratamento bem sucedido são maiores. Mesmo nesses casos, existem vezes que os métodos de tratamento conhecidos não são suficientes.

Método inovador para combater o câncer

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Então, nos casos em que se precisa de um tratamento mais radical, a resposta pode vir de uma pesquisa inovadora. Como no caso do que foi proposto por Matheus dos Santos Dias, biomédico brasileiro doutor em biologia molecular pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador no Instituto Holandês do Câncer.

A proposta dele é multiplicar as células cancerígenas para que elas sejam combatidas. De acordo com Matheus, essa multiplicação de forma acelerada leva a um estresse das células, o que as leva à morte.

“Se a gente imaginar que as células de câncer são carros que estão andando um pouco rápido demais, o que a gente está tentando fazer é, ao invés de tentar parar esses carros, a gente dá para esses carros, por assim dizer, combustível de foguete, e aí eles acabam superaquecendo. Ao mesmo tempo, a gente vem com uma segunda droga, que é como se desligasse o sistema de refrigeração, e aí você tem um carro superaquecido que não consegue resfriar”, disse ele.

Para testar esse método de combate ao câncer, os testes devem começar na Holanda no começo do ano que vem em tumores de intestino. Além disso, os pesquisadores irão testar o método em vários tipos de câncer e combinado com diferentes remédios.

Na visão de Matheus, o caminho ainda é longo, mas é promissor. Segundo ele, se o método realmente for eficaz, pode levar entre três a cinco anos até que ele chegue aos hospitais.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital