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Caçadores de ETs detectam estranho sinal de rádio

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De acordo com uma reportagem, publicada pelo jornal The Guardian, astrônomos que constantemente buscam encontrar civilizações alienígenas detectaram um “sinal intrigante” vindo da Proxima Centauri, o sistema estelar mais próximo do Sol.

Os especialistas ainda estão analisando as informações obtidas e, portanto, poucos dados foram divulgados para a imprensa. O The Guardian só publicou sobre a descoberta do sinal porque teve acesso a um dos artigos científicos, que ainda está sendo produzido.

Como o The Guardian teve acesso ao artigo, a existência do sinal veio à tona na segunda quinzena de dezembro. No entanto, as ondas foram detectadas entre abril e maio de 2019, pelo telescópio Parkes. Desde então, o sinal nunca se repetiu.

Localizado na Austrália, o telescópio faz parte do projeto Breakthrough Listen. O projeto, avaliado em US$ 100 milhões, visa encontrar sinais de rádio de fontes tecnológicas presentes no sistema solar.

Como a Scientific American aponta, a frequência, composta por um feixe estreito de ondas de rádio de 980 MHz, tem sido considerada importante porque o sinal normalmente carece de espaçonaves e/ou satélites.

O sinal e o projeto

O Breakthrough Listen detecta sinais de rádio incomuns em tempo integral. A maioria das frequências registradas pelo projeto são emitidas por fontes terrestres, pelo sol e fontes naturais presentes no sistema solar. O último sinal que foi detectado e que segue em análise tem intrigado os pesquisadores porque vem diretamente do sistema Proxima Centauri, que está a 4,2 anos-luz da Terra.

Outro fator que deixou a comunidade científica com uma pulga atrás da orelha envolve o fato do sinal ter mudado enquanto estava sendo observado. Os cientistas acreditam que a mudança pode ter sido causada pelo movimento de um planeta.

Em entrevistas à imprensa internacional, os especialistas afirmaram que o sinal “pode ser considerado como uma forma de comunicação alienígena, pois é similar a um outro sinal de rádio que foi detectado em 1977 e foi definido como uma tecnossignatura”.

Como ainda não informações suficientes, os cientistas, para confirmar a veracidade da afirmação, precisam eliminar também a suspeita de que o sinal “pode também ter uma origem mundana”, como, por exemplo, a presença de um cometa ou uma nuvem de hidrogênio.

Líderes da pesquisa

Para Sofia Sheikh, pesquisadora da Penn State University e analista do projeto Breakthrough Listen, “o sinal é o mais intrigante porque está fazendo a equipe trabalhar de uma maneira totalmente intensa”.

“Há muita conversa sobre sensacionalismo na busca por inteligência extraterrestre”, diz Andrew Siemion, pesquisador principal do Breakthrough Listen. “O motivo de estarmos tão empolgados com a busca por inteligência extraterrestre, e o porquê de dedicarmos nossas carreiras a isso, é a mesma razão pela qual o público fica tão empolgado. São alienígenas! É incrível!”.

Desde que foi descoberto, o sinal passou a ser referido como Breakthrough Listen Candidate 1, ou BLC1. Como a busca por comunicações alienígenas é um desafio inerente, pois ninguém sabe como os alienígenas podem estabelecer uma comunicação, sinais como esse causam alvoroço porque perpassam um âmbito muito restrito de frequências de rádio.

Independente do quão concisa são as informações que foram divulgadas, o BLC-1 segue sendo a detecção do Breakthrough mais tentadora na busca por inteligência extraterrestre.

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