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Casos verídicos de crianças que foram adotadas por animais

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Quando você pensa em pessoas criadas por animais logo vem a sua cabeça as histórias de fantasia do Mogli ou do Tarzan. Mas existem pessoas no mundo real que não tiveram pais e mães humanos, e foram de certa forma “adotadas” por animais que as consideraram como parte da família.

Esses casos despertam muita curiosidade do mundo científico, para responder uma pergunta: “Nós somos resultado dos nossos genes ou das experiências que vivemos?”. De toda forma apesar de serem casos normalmente tristes de abandono, são um prato cheio para a psicologia comportamental. Vamos deixar a parte de refletir sobre o assunto para você quando conhecer as histórias a seguir:

Oxana Malaya
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Filha de alcoólatras, Oxana, nasceu em 1983, e passou dos 3  até os 8 anos, vivendo em um canil no quintal da casa da família em Novaya Blagoveschenka, na Ucrânia. Sem receber nenhuma atenção dos seus pais, a menina encontrou abrigo com os cães e se refugiou no barracão habitado por eles nos fundos de casa. Isso fez com que a garota aprendesse o comportamento dos cães, e o vínculo com a matilha era tão forte que as autoridades que vieram para resgata-la foram expulsas por eles na primeira tentativa. Ela aprendeu a rosnar, latir e adquiriu costume de cheirar a comida antes de comer, além disso os seus sentidos ficaram extremamente aguçados. Quando foi descoberta, achou difícil interagir com seres humanos e adquirir habilidades sociais. Ela mal era capaz de falar, as únicas coisas que sabia pronunciar era “sim” e “não”.
Desde 2010, Oxana vive em um lar para deficientes mentais, onde ela ajuda a cuidar das vacas na fazenda da clínica. Ela afirma ainda hoje que é mais feliz entre os cães.

Madina

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Madina e sua mãe biológica.

Madina tem um caso muito parecido com Oxana, ela também era filha de uma mãe alcoólatra, foi abandonada, viveu com os cães até os seus 3 anos. Quando encontrada sabia falar somente sim e não, e preferia se comunicar como os cães. Os médicos acharam que por sorte a menina foi encontrada ainda com pouca idade, e foi considerada física e mentalmente saudável, acreditam que ela tem todas as chances de ter uma vida normal quando crescer.

John Ssebunya
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Após assistir a própria mãe sendo assassinada pelo seu pai, John que na época tinha 4 anos, fugiu para a floresta. Ele foi encontrado, em 1991, por uma senhora chamada Millie, integrante de uma tribo da Uganda.  Quando visto pela primeira vez, Ssebunya estava escondido no topo de uma árvore. Millie correu ao seu vilarejo e pediu ajuda para salva-lo. Ssebunya não somente resistiu a ir embora com eles, como foi defendido por sua família adotiva de macacos.

Quando finalmente conseguiram captura-lo, seu corpo estava com ferimentos por toda parte e seus intestinos cheios de vermes. No começo, Ssebunya não sabia falar e nem chorar. Depois, ele não apenas aprendeu a se comunicar como, também, aprendeu a cantar e tomou parte em um coral infantil chamado Pearl Of Africa (“Pérola da África”). Ssebunya foi tema de um documentário produzido pela rede BBC,  em 1999.

Vanya Yudin
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No ano de 2008, em Volgogrado, na Rússia, assistentes sociais acharam um garoto de 7 anos de idade, vivendo entre pássaros. A sua mãe o criou dentro de um apartamento minúsculo, cercado por gaiolas e alpiste. A criança foi tratada como ave por sua mãe durante toda a vida, ela nunca o agredia e nem deixava com que ele passasse fome, mas deixou para os pássaros a tarefa de educar a criança e ensina-la a falar. De acordo com um jornal da região, o menino piava ao invés de falar e, quando percebia que ninguém estava entendendo, começava a abanar os braços do mesmo modo que os pássaros batem asas.

Rochom Pn’gieng
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A mulher cambojana chamada Garota da Selva foi encontrada na selva de Ratanakiri, Comboja no dia 13 de janeiro de 2007. É o caso mais complicado nessa lista, quando ela tinha apenas 8 anos estava pastoreando bufalos junto com sua irmã ela acabou por se perder dentro de uma selva com sua irmã, ela só saiu de lá aos 29 anos de idade, nua, suja e assustada, quando foi pega em uma emboscada de moradores locais quando repararam que uma caixa de alimentos havia sumido. Ela foi reconhecida por seu pai, o policial Ksor Lu, por causa de uma cicatriz nas costas.

Uma semana depois de ser descoberta, ela apresentou dificuldades para se ajustar à vida civilizada. A polícia local informou que ela só foi capaz de dizer três palavras: “pai”, “mãe” e “dor de barriga”.

A família assistiu Rochom P’ngieng o tempo todo para ter certeza de que ela não fugiria de volta para a selva, mas ela continuava a tentar repetidas vezes. Sua mãe sempre tinha que colocar as roupas novamente quando ela tentava tirá-las. Em maio de 2010, Rochom P’ngieng fugiu de volta para a selva. Apesar do empenho nas buscas, não conseguiram mais encontrá-la.
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