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Causas de perda de memória que você provavelmente não sabia

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Por muitos séculos, o homem lutou para compreender como funciona o armazenamento das memórias em nosso cérebro. Entretanto, quanto mais se descobre e conforme as tecnologias foram avançando para ajudar nesse processo, mais evidente se tornou a estranheza de como funciona a memória.

E em um mundo cheio de informações e coisas a serem feitas, é normal que as pessoas esqueçam onde colocaram determinada coisa, algum item importante que tinha que comprar no supermercado ou o horário de tomar um remédio. Contudo, conforme as pessoas envelhecem, esses esquecimentos vão ficando mais frequentes.

Esse declínio cognitivo faz parte do processo de envelhecimento e não significa que a pessoa está com uma demência. Várias vezes, além da genética, alguns hábitos do dia a dia e outros problemas de saúde podem ser prejudiciais para a memória.

Causas de perda de memória

Supera

Dormir pouco

As pessoas sabem o quão importante uma boa noite de sono é. Até porque, ela ajuda o organismo a recarregar suas energias e descansar. E dormir o suficiente é extremamente importante para a memória porque é nesse momento em que ela é consolidada. Logo, dormir pouco é prejudicial à capacidade de a pessoa armazenar informações e se concentrar.

De acordo com um estudo feito com pessoas que tinham problemas de sono, como uma má qualidade, insônia, apneia ou dormiam menos de cinco horas, elas tinham um risco maior de desenvolver demência. Isso era visto porque a privação do sono é associada a uma diminuição da capacidade do funcionamento dos neurônios, e isso acaba provocando lapsos cognitivos.

Solidão

Ficar por muito tempo sozinho pode aumentar o risco de declínio cognitivo. Quando as pessoas estão na terceira idade, é bem comum que tenham um isolamento social prolongado. Até porque, existe uma dificuldade maior no convívio social, o que aumenta a limitação física para sair de casa. Isso consequentemente faz com que ela perca amigos e familiares.

Justamente por isso que os profissionais de saúde pontuam que a sociabilização dos idosos é importante no combate à demência. Através de conversas, jogos em grupo e outras atividades, eles mantêm o cérebro ativo.

Poluição

Que a poluição faz mal à saúde não é uma novidade para ninguém, mas a exposição constante aos poluentes também podem afetar a memória a longo prazo. Isso pode gerar mudanças estruturais anatômicas e uma redução cerebral. Por conta disso, em alguns casos, é pensado que isso provoque efeitos parecidos com o do Alzheimer.

Bebidas alcoólicas e cigarros

Beber e fumar é prejudicial à saúde no geral, mas com relação ao cérebro, consumir álcool regularmente afeta a massa cinzenta, que é um local importante no processamento de informação.

Já no caso do cigarro, ele está relacionado com o envelhecimento precoce do cérebro e causa lesões vasculares nele. Por conta disso, tanto ele como a bebida pode gerar mudanças nas estruturas cerebrais e aumentar o risco de problemas cognitivos.

Perda de audição

Seja parcial ou total, a deficiência auditiva traz vários prejuízos à saúde, incluindo à memória. Mesmo que ainda não se saiba totalmente o motivo, a diminuição na audição tem um impacto na vida das pessoas e afeta as funções que estão relacionadas diretamente à atenção.

A perda de audição também faz com que o cérebro trabalhe mais para que essa deficiência seja compensada. Logo, ficam menos recursos para as funções cognitivas.

Problemas cardiovasculares

De acordo com um estudo publicado no “Journal of the American College of Cardiology”, as pessoas que tiveram dor no peito ou ataque cardíaco eram mais propensas a terem um quadro de declínio cognitivo depois desses problemas.

No caso da doença cardiovascular, ela afeta o cérebro de várias formas e pode até interromper o fluxo de oxigênio para ele. E não é incomum que as pessoas que tiveram um AVC ou infarto fiquem deprimidas e acabem se isolando socialmente. Isso faz com que a memória seja prejudicada.

Sedentarismo

As pessoas que se mantêm ativas durante a vida não somente evitam doenças, como também têm benefícios com relação à memória. Aqueles que fazem atividade física regularmente têm uma facilidade maior para aprender, melhoram o humor e previnem os déficits de memória e cognição associados à idade.

E o sedentarismo é bastante prejudicial para o cérebro, podendo até alterar sua estrutura e seu funcionamento. Por isso que é recomendável a prática de 150 minutos de atividade física semanalmente.

Fonte: VivaBem

Imagens: Supera

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