Chega ao fim o grande mistério da Guerra de Tróia?

Segundo alguns estudiosos, Troia ou Ílion, como era conhecida na época, existiu a aproximadamente 1250 a.C., quando foi devastada pelos gregos. O motivo que teria levado a isso não foi completamente descoberto. Alguns historiadores afirmam que a Guerra de Troia, ocorreu pelo interesse nos tesouros do Rei “Priamo”, mas supõe-se que a cobrança de tributos aos barcos que vinham do Negro em direção à Grécia, também pode ter sido uma das causas.

Alguns arqueólogos acreditam que um achado recente pode esclarecer todo o mistérios que envolve a Guerra de Troia. Uma laje de pedra de 3.200 anos de idade, com uma inscrição que conta a história do príncipe Troia foi decifrada.

A inscrição na pedra foi escrita em uma língua antiga chamada Luwian, que apenas alguns estudiosos, não mais de 20 por algumas estimativas, podem ler hoje. Woudhuizen um erudito, junto de Ebehard Zangger, um gearquelogista que é presidente da fundação dos Luwianos, publicará as descobertas sobre a inscrição na edição de dezembro da revista Proceedings of the Dutch Archaeological and Historical Society.

Reis

A inscrição fala do rei Kupantakuruntas, que governou um reino chamado Mira, localizado no que agora é a parte ocidental da Turquia. Mira teria controlado Troia, de acordo com a inscrição, que além disso descreveu o príncipe Trojan Muksus liderando uma expedição naval que conseguiu conquistar Ashkelon, localizado atualmente em Israel e construindo uma fortaleza lá.

As inscrições detalham o caminho percorrido pelo rei Kupantakuruntas para o trono de Mira. Seu pai, o rei Mashuittas, assumiu o controle do reino depois que um rei troiano chamado Walmus foi derrubado. Logo depois, o rei Mashuittas reintegrou Walmus no trono de Troia em troca de lealdade a Mira, diz a inscrição. Depois da morte de seu pai Kupatakuruntas se tornou rei. Ele então assumiu o controle de Tróia, embora ele não fosse o verdadeiro rei de Troia. O que teria dado um desfecho diferente para o conflito.

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