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”Chifre de dragão” é retirado das costas de um homem no Reino Unido

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Recentemente, médicos no Reino Unido removeram cirurgicamente um “chifre de dragão” de 14 cm de comprimento das costas de um homem. De acordo com a equipe médica que atuou no caso, o paciente, de 50 anos, relatou que os primeiros sintomas apareceram há cerca de três anos.

O “chifre de dragão” era, na verdade, um carcinoma epidermoide cutâneo (CEC). O CEC, basicamente, é um tipo de câncer de pele, que causa solavancos escamosos na camada superior da pele.

Chifre de dragão

O caso é raro. Este, por exemplo, iniciou-se como uma lesão áspera e escamosa. Com o tempo, ganhou uma textura endurecida. Por ter sido negligenciada desde o início, aumentou progressivamente. Por fim, formou uma estrutura grossa, curva e em forma de chifre. A protuberância estendeu-se quase até a cintura do homem.

O “chifre de dragão” media cerca de 140 mm de comprimento e mais de 60 mm de largura, atingindo pouco mais de 55 mm de espessura. Segundo os médicos, casos similares são normalmente observados em indivíduos que possuem pele clara, constantemente estão expostos ao sol, são mais velhos e possuem sistema imunológico enfraquecido.

O caso do paciente em questão, de acordo com a equipe médica, foi considerado raro porque o indivíduo não ficava exposto ao sol. Além disso, tampouco havia histórico da doença na família. Em contrapartida, tem pele clara e é fumante. Para os médicos, tais fatores são suficientes para o desenvolvimento da doença.

Após remover o “chifre de dragão”, os médicos realizaram no local um enxerto de pele na coxa do homem. Por meio de análises, identificou-se o carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele causado pelo crescimento descontrolado de células que compõem a epiderme, a camada mais externa da pele.

Casos

Esse não é o único caso já visto. Houve outros já registrados. Alguns, por exemplo, atingiram proporções surpreendentes. Um dos exemplos mais famosos de “chifre de dragão encontra-se é exibido pelo Museu Mütter, do Colégio de Médicos da Filadélfia. Esse, especificamente, mede aproximadamente 20 cm de comprimento e foi removido em 1940. A paciente em questão era uma mulher de 70 anos.

Além deste, há outro ainda maior. Medindo cerca de 25 cm, e também pertencente a coleção do Museu Mütter, o “chifre de dragão” em questão foi retirado de uma francesa, durante o século 19.

O número de diagnósticos anuais de carcinoma de células escamosas (CEC) é estimado em 450 mil. É o segundo tipo de câncer de pele mais comum (depois do carcinoma basocelular).

Os carcinomas de células escamosas podem ocorrer em todas as partes do corpo, incluindo as membranas mucosas e genitais. Porém, desenvolve-se mais em áreas constantemente expostas ao Sol, como braços, pernas, pescoço, rosto e couro cabeludo. Com frequência, a pele nessas regiões apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.

O carcinoma de células escamosas é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. A doença raramente se manifesta antes dos 50 anos, sendo mais diagnosticada após os 70 anos. Ocasionalmente, os carcinomas de células escamosas surgem de forma espontânea onde aparentemente existe apenas pele saudável. Alguns pesquisadores pensam que a tendência a desenvolver esse câncer possa ser hereditária.

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