A inteligência artificial (IA), e o seu desenvolvimento, dá às máquinas cada vez mais possibilidade de conhecimentos e permite que elas se adaptem ao seu meio e façam tarefas quase da mesma maneira que um ser humano faria. Além disso, as pessoas a usam com os mais variados objetivos, sendo um deles, a desinformação. Para barrar ou tentar diminuir essa onda, a China exigirá rótulos identificando conteúdo gerado por IA.
Novas regras com objetivo de rotular esse tipo de material, criado por inteligência artificial, foram divulgadas pela Administração do Ciberespaço da China (CAC). De acordo com a agência de notícias UNN, a regra entrará em vigor no dia primeiro de setembro.
Assim, como praticamente tudo que envolve inteligência artificial, a IA generativa é contraditória. Mesmo que a tecnologia dê soluções para várias tarefas, ela, também, traz um problema de credibilidade e ética. Por exemplo, ela auxilia na escrita de artigos, mas té capaz de imitar vozes humanas.
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“A lei de rotulagem ajudará os usuários a detectar desinformação e responsabilizará os provedores de serviços pela rotulagem de seu conteúdo. Isso é feito para reduzir o abuso de conteúdo criado com a ajuda de IA”, disse o CAC em comunicado.
Com a China exigindo rótulos para identificar conteúdo gerado por IA, os operadores de lojas de aplicativos tem que exigir dos desenvolvedores de softwares que eles revisem os mecanismos de rotulagem se a plataforma oferecer serviços de criação de conteúdo criados por IA.
Em outubro de 2024 foi publicado um rascunho das medidas que serão exigidas. Dentre elas estão: textos com uma tag no começo, no fim e entre as imagens; no caso de imitar uma voz, também, será preciso marcadores no começo e no fim do áudio.
Além disso, serão aplicados símbolos universais nos conteúdos que manipulam rostos e gestos em experiências de realidade virtual imersiva.
Todas as regras foram criadas pela Administração do Ciberespaço da China junto com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China e o Ministério da Segurança Pública e a Administração Nacional de Rádio e Televisão.
Fonte: Olhar digital
Imagens: Olhar digital