Ciência e Tecnologia

Cientistas constroem primeiro microcomputador com células humanas

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Já parou para pensar em como serão as coisas no futuro? Será mesmo que serão tão “mecânicas” ou “digitais” quanto pensamos? Porque não um pouco mais… Orgânicas. Imagine um computador que pudesse interagir diretamente com um organismo?

Não somente isso, mas um computador que é um organismo vivo? Este teria a capacidade de se adaptar a situações e se transformar. As possibilidades são infinitas, desde o aprimoramento do corpo humano como a cura de doenças e a forma que se processa informações. Pensando nisso, um grupo de pessoas teve a ideia: “Por que não fazer um computador usando células humanas?”

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você uma matéria sobre o que pode vir a ser o futuro da tecnologia. Lógico, isso é uma aposta para daqui muitos anos, mas nós já estamos dando os primeiros passos. Finalmente cientistas constroem o primeiro microcomputador com células humanas:

Um passo para o futuro

Se formos pegar a origem do termo “computador”, nós temos como resultado o significado “aquele que calcula”. Pode parecer um conceito bem simples, mas décadas atrás foi essa ideia que nos trouxe ao ápice da nossa “revolução digital”. Hoje em dia é muito difícil nos imaginarmos vivendo sem um computador. Isso inclui notebooks, smartphones e outros aparelhos digitais que seguem o mesmo principio.

Uma equipe da ETC Zurich, em conjunto com a Universidade de Bedel, estão planejando um novo tipo de computador. Diferente dos aparelho inorgânicos, plastificados e cheios de fios… Essa equipe quer criar o primeiro biocomputador. Em outras palavras, um computador “vivo”.

Biocomputador

Um biocomputador seria o que teríamos de mais avançado na tecnologia. Como já dito acima, ao invés de peças mecânicas, seriam usadas células vivas para fazê-lo. Esses cientistas, utilizando 9 culturas de células impressas em 3D, estão tentando fazer com que esses organismos funcionem com circuitos. O objetivo é que elas se comportem como um computador simples… E esse objetivo foi alcançado!

Ao invés de serem usados fios e sinais, estes foram substituídos por inputs químicos. Esses inputs funcionam de uma forma que o “biocomputador” processe dados simples. Em outras palavras, processar dados como AND, OR e NOT (E, OU e Negativo). Um exemplo de “biocomputador” é o nosso cérebro. Ele processa informações ultra complexas e é mais poderoso que qualquer computador existente. Em outras palavras, porque células não podem funcionar como um computador primitivo?

Nos teste feito pela equipe, foram modificados nas células as suas respostas a estímulos. Uma célula pode responder a uma gama de estímulos mas estas respondem a somente um. Dessa forma, pode-se “programá-las”. Imagine só um computador humano?

Vantagens

Por que esses cientistas fariam tal projeto? Um computador vivo pode se adaptar, aprender e evoluir. Outra grande expectativa é, finalizado o projeto com sucesso, estar a um passo para criar microcomputadores que interajam com seres vivos.

Imagine um computador que identifique doenças do seu corpo ou que corrija algum mal funcionamento interno de uma pessoa? Na verdade, as utilizações para essas biomáquinas são infinitas, mesmo porque, esse ramo da engenharia é algo que ainda está nascendo. Estamos dando mais um passo rumo a um campo completamente novo a ser explorado!

E aí, o que achou desa matéria? Deixe seu comentário e até a próxima.

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