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Cientistas fizeram a luz infravermelha ser visível para os humanos

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A maioria dos seres humanos tem cinco sentidos, que nos ajudam a perceber o mundo ao nosso redor. A ciência já estudou novos sentidos, que podem mostrar que temos, até mais, que os cinco sentidos que conhecemos. No entanto, destes cinco conhecidos, a visão certamente é um dos mais utilizados e determinantes na nossa percepção das coisas.

Os olhos compõem um dos órgãos mais importantes dos seres vivos. São eles que nos proporcionam o vislumbre de tudo aquilo que nos cerca.

Além dos seres humanos, o sentido também é essencial para diversas outras espécies do reino animal. E algumas outras espécies enxergam até mais coisas do que nós humanos conseguimos.

Infravermelho

O espectro infravermelho é uma dessas coisas que nós não conseguimos enxergar. Ou pelo menos, não conseguíamos até agora. Isso porque, uma equipe de engenheiros construiu um sistema que dá as pessoas a possibilidade de ver as cores no espectro infravermelho. Isso é possível desde que elas olhem pelas lentes da câmera.

Nós conseguimos ver a luz com comprimentos de onda que estão dentro do nosso espectro visível. Que é uma faixa bem estreita de cores entre a luz ultravioleta e a infravermelha.

No entanto, os pesquisadores da universidade de Tel Aviv construíram um sistema que, quando montado em uma câmera, faz com que as cores da luz infravermelha fiquem visíveis para nós. Isso faz com que essa ferramenta científica fique mais acessível. Tão acessível que pode ser usada para a fotografia ou para ciência feita por pessoas comuns.

Dispositivo

Segundo a equipe, o dispositivo pode ser usado para criar imagens de gases como hidrogênio, carbono e sódio. Cada um deles pode brilhar intensamente no infravermelho. Além de também poder criar imagens de cenas da natureza que tendem a se parecer de outro mundo sob a luz infravermelha.

“A luz visível é apenas uma pequena parte do espectro eletromagnético, que também inclui ondas de rádio, microondas, raios X e muito mais. Em cada uma dessas partes do espectro eletromagnético, há uma grande quantidade de informações sobre materiais codificados como ‘cores’ que até agora estavam ocultos da vista”, disse o físico de Tel Aviv, Michael Mrejen.

E o uso dessa ferramenta não se limita a fotografia e ciência. Os cientistas sugerem alguns usos um pouco mais consequentes para a tecnologia infravermelha de baixo custo.

“Assim, um satélite de monitoramento ambiental poderia ‘ver’ um poluente sendo emitido por uma usina. Ou um satélite espião veria onde explosivos ou urânio estão escondidos”, disse o coautor, Haim Suchowski.

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