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Companhias aéreas começam teste de app para ”passaporte de imunidade”

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Nós estamos vivendo a pandemia do coronavírus há um tempo. Felizmente, vacinas eficazes contra o vírus já foram encontradas e alguns países já começaram a vacinar suas populações. Mesmo que isso não queira dizer que estamos livres do coronavírus, é uma esperança para a volta do mundo à normalidade antiga.

Ver que o surto mudou as nossas vidas e maneiras como lidamos com as coisas não é novidade para ninguém. Mas todos sabemos e esperamos que essa pandemia passe. Por isso, entender como o mundo será pós essa pandemia é importante para que possamos nos preparar para o futuro.

turismo foi uma das áreas bastante afetadas pela pandemia. E várias dúvidas surgiram a respeito de como serão as viagens quando a pandemia for um passado distante.

Passaporte de imunidade

Agora, com o avanço da vacinação contra o COVID-19 e a ampla reabertura do setor de turismo, alguns países estão apostando no “passaporte da imunidade”. Ele funciona como uma espécie de “passe de entrada” que exigiria a imunização para que a pessoa pudesse entrar no país.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) representa aproximadamente 290 empresas que são responsáveis por 82% do tráfego aéreo global. E ela desenvolveu o “IATA Travel Pass”, que é um aplicativo para que os passageiros incluam seus dados de saúde. Esse aplicativo começará a ser testado ainda nesse mês pela Singapore Airlines.
O chamado “passaporte de imunidade” é uma medida apoiada pelos governos de vários países. E o arquipélago de Seychelles foi o primeiro a aderir a essa nova ferramenta para um turismo mais seguro.

Outras iniciativas

A ideia é tão boa que a União Europeia está discutindo atualmente a possibilidade de criar o “Digital Green Pass”, que é um passaporte de vacina que permite a entrada das pessoas que já estiverem imunizadas nos países do bloco.
A China também desenvolveu um certificado digital que tem os dados de testes e vacina contra o coronavírus. Outro país que lançou o seu “Green Pass” para os vacinados foi Israel.
O aplicativo desenvolvido pela IATA também irá incluir dados de testes e vacinação da pessoa por um período maior que um ano. Com a implementação desse app, as exigências de períodos de isolamento quando as pessoas chegam ao seu destino poderiam ser eliminadas.
De acordo com Felipe dos Reis, diretor de Segurança da IATA nas Américas, a associação está trabalhando junto com órgãos das Nações Unidas para definir um padronização para essa certificação eletrônica nos países até maio.
“Isso é a base para a construção das próximas regras. O passageiro vai se vacinar e recebe do governo um certificado. Isso fica armazenado no celular. Toda vez que for solicitado, pode compartilhar as informações com os dados pessoais. A gente tem falado com companhias de cruzeiros, hotéis, travel bureaus e até empresas que vendem shows. Há um grande interesse no app”, disse.

Ponderações

Essa ideia da comprovação de testes e vacina é uma ideia discutida no mundo todo. E não apenas como sendo uma exigência para viagens. A IBM desenvolveu o “Digital Health Pass” que é para aqueles que querem ter entrada livre em escritórios, universidades, estádios e aviões.
Uma outra iniciativa é o “CommonPass”, que é uma proposta da fundação Commons Project junto com o Fórum Econômico Mundial. “As autoridades nacionais e os operadores de transporte não devem introduzir requisitos de comprovação de vacinação contra a covid-19, visto que ainda existem incógnitas críticas sobre a eficácia da vacinação em reduzir a transmissão”, informou a organização em um comunicado.
Mesmo que a criação de medidas como essas pareça só ter benefícios, a OMS pontua que a obrigatoriedade também pode ser discriminatória.
“Embora benefícios individuais, econômicos e sociais possam ser potencialmente promovidos por meio de tal política, esses benefícios também devem ser comparados ao risco para a saúde pública com base no conhecimento científico atual, incluindo incógnitas críticas sobre os riscos mitigados pela vacinação”, ponderou.

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