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Conheça 7 múmias encontradas pelo mundo e a história de suas mortes

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Quando se escuta falar sobre múmias, a primeira coisa que costuma vir à cabeça são aquelas imagens que remetem ao Egito Antigo e seus faraós, não é mesmo? Pois saiba que esse assunto não é tão limitado assim.

No mundo inteiro já foram encontradas múmias, aliás, pertencentes às épocas mais distintas possíveis, como você vai ver na matéria. Há, inclusive, o registros de pessoas, mortas em tempos mais recentes, que também foram embalsamados para que seus corpos permanecessem intactos por mais tempo.

Conheça algumas dessas múmias:

1. Múmia da Argentina

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A múmia da imagem se trata de uma adolescente de, mais ou menos, 15 anos. Ela foi encontrada em perfeito estado de conservação em um vulcão, na Argentina. Conforme os pesquisadores, há indícios de que a garota tenha sido sacrificada, com mais duas crianças, há mais ou menos 500 anos. Testes indicaram ainda que, quando foi morta, a garota estava ela estava bêbada e drogada, com uma mistura potente de folhas de coca.

2. Múmia da Dinamarca

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Essa múmia – que também foi sacrificada – faz parte de um conjunto encontradas na Dinamarca. Pesquisadores encontraram cortes em seu pescoço, que podem ter sido feitos a cerca de 2 mil anos atrás. A vítima tinha cerca de 40 anos e, conforme indica seu rosto e a posição de seu corpo (completamente retorcido), ela sofreu bastante antes de morrer. O corpo foi descoberto em 1952, em um pântano, que o preservou.

3. Múmia do Antigo Egito

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Esses são os restos mortais mumificados do faraó Tutancâmon, cujo túmulo foi descoberto em 1922, em Tebas. Seu corpo estava em uma câmara, cheia de tesouros, que não havia sido violada pelos ladrões que invadiram a parte do túmulo do rei (ou seja, tinha mais gente morta no lugar).

4. Múmia da América

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Essa múmia data do ano de 1845 e se trata de um explorador que, juntamente com sua equipe, buscava uma passagem no extremo norte da América, praticamente no Ártico. Tanto esse homem, quanto seus companheiros acabaram morrendo devido à pneumonia severa que contraíram, além de uma intoxicação grave, provavelmente causada pelo sistema de destilação do navio.

5. Múmia do Tibet

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Esse monge budista, chamado Dashi-Dorzho Itigilov, morreu durante o processo de meditação com seus aprendizes. Ele acabou sendo enterrado em uma caixão de pino, sentado na posição de lótus, da mesma forma em que estava quando faleceu. Seu corpo, no entanto, não se deteriorou. Embora tenha morrido há mais de 100 anos, os legistas que exumaram a múmia dizem que seu organismo aparenta uma morte recente, há cerca de 36 horas.

6. Múmia do Japão

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Os monges Sokushinbutsu, do Japão, não viravam múmias sem querer. Ainda vivos, eles seguiam um processo lento, que durava cerca de 10 anos, para se mumificarem. O ritual final de auto-mumificação durava mais de 4 mil dias e começava com uma dieta quase sem líquidos e composta quase exclusivamente por sementes, aliada a exercícios físicos pesados, o que durava mil dias.

Depois de perderem bastante gordura e líquidos, era hora dos próximos mil dias, período em que comiam somente raízes e substâncias laxantes, além de plantas tóxicas para expulsarem bactérias e fungos do corpo. Depois disso tudo, eles entravam em uma câmara de pedra e ficavam em posição de lótus até que a morte realmente chegasse.

Essa espécie de caixão, onde se enclausuravam, tinha apenas um tubo para não morresem sufocados e um sino, para avisarem que ainda estavam vivo. Após a morte, o caixão era finalmente lacrado e, depois de outros mil dias, reaberto. Se o corpo estivesse conservado, o monge seria considerado o “Buda Vivo”.

Das centenas que tentaram o processo, apenas 24 monges conseguiram essa última “façanha”. Hoje em dia a prática é proibida. Aliás, ela foi suspensa no Japão em 1800, por ser uma forma de suicídio.

7. Múmia da Itália

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Bom, na verdade esse é um caso controverso e a múmia é mesmo da Argentina. Isso porque, quando morreu, Eva Péron, mulher do presidente argentino Juan Perón, foi mumificada para que pudesse ser velada por alguns dias pelo povo do país. Ela tinha 33 anos e foi vítima de um câncer super severo.

No entanto, algo surpreendente aconteceu: roubaram a múmia! Isso mesmo, a tiraram às escondidas da Argentina e a enterraram na Itália. Somente 16 anos depois o corpo de Eva foi exumado e devolvido a Juan Perón, que viva em Madrid, após um golpe de Estado.

Antes de finalmente descansar em paz, a múmia voltou para a Argentina e ainda ficou em exposição ao público mais uma vez. Só então ela foi enterrada, em Buenos Aires, no mausoléu de sua família.

Afinal, o que há no centro da Terra?

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