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Conheça a assistente de IA que pode fazer o trabalho de 700 funcionários

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A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que dá às máquinas a possibilidade de terem conhecimentos através de experiências, e permite que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano faria. A princípio, isso é uma ótima ideia. No entanto, ninguém sabe ao certo até onde essa tecnologia pode nos ajudar ou então ser a nossa ruína.

Conforme as ferramentas vão se desenvolvendo, muitas pessoas têm medo de que elas acabem substituindo os humanos em vários trabalhos. E se depender da Klarna, que é uma fintech suíça, essa preocupação é realmente necessária. Isso porque a empresa disse que seu assistente de IA é capaz de fazer o trabalho de 700 funcionários integralmente.

A empresa também contou que dois terços do atendimento ao cliente feito na própria empresa foram feitos por um chatbot durante um mês. Quem desenvolveu o assistente de IA a Klarna foi a OpenAI, e ele já está em operação há aproximadamente trinta dias.

Substituição por IA

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Esse chatbot da empresa conseguiu atender 2,3 milhões de chats com clientes em 35 idiomas. Esse atendimento usando a IA foi pensado para economizar o tempo dos consumidores no gerenciamento de reembolsos e devoluções.

A Klarna é uma empresa do “compre agora, pague depois”, e de acordo com ela, o chatbot é mais eficiente para resolver tarefas. Além disso, o número de clientes que voltaram para fazer um novo atendimento para o mesmo problema diminuiu em 25%. E o cliente pode escolher se quer ser atendido pela a IA ou conversar com outra pessoa.

De acordo com Sebastian Siemiatkowski, CEO da Klarna, a empresa planeja construir todas suas operações em torno da IA. Tanto é que, em dezembro do ano passado, a empresa anunciou que congelaria suas contratações, a não ser para as funções de engenharia se referindo à inteligência artificial.

Por conta do uso da IA, 700 funcionários ficariam sem emprego. No caso da Klarna, as operações de atendimento ao cliente têm três mil funcionários, mas um porta-voz da empresa teria dito que, por conta do sucesso do chatbot, esse número cairia para aproximadamente 2.300 pessoas.

Empregos

Dezê

A substituição de pessoas por inteligência artificial não é um caso isolado, justamente por isso é motivo de preocupação de várias pessoas. Um exemplo disso foi o dito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em agosto do ano passado. Segundo ela, mais de um quarto dos empregos na organização dependem de habilidades que podem ser automatizadas facilmente na próxima revolução da inteligência artificial. Sabendo disso, é claro que os trabalhadores temem com a possibilidade de perderem seus empregos.

A OCDE é um bloco com 38 membros, principalmente de países ricos, mas com países de economias emergentes como o México e a Estônia. “Até agora, há poucas evidências de que o surgimento da inteligência artificial ​​tenha um impacto significativo nos empregos, mas isso pode ocorrer porque a revolução está em seus estágios iniciais”, disse a OCDE.

Dentre todos os empregos, os que têm um risco maior de serem substituídos equivalem a 27% da força de trabalho nos países da OCDE. As nações que podem ser mais afetadas são da Europa Oriental. E os trabalhos que têm um risco maior de serem automatizados foram definidos como os que usam mais de 25 das 100 habilidades consideradas pelos especialistas em IA como sendo facilmente automatizadas.

Ainda conforme a OCDE, três em cada cinco trabalhadores se preocupam em perder seu trabalho para a inteligência artificial nos próximos 10 anos. Isso foi visto em uma pesquisa feita pela organização em 2022 com 5.300 trabalhadores em duas mil empresas entre manufatura e finanças. E essa pesquisa foi feita antes do surgimento e desenvolvimento do ChatGPT, que está causando ainda mais medo nos trabalhadores.

Entretanto, mesmo que essa preocupação exista, dois terços dos trabalhadores que já trabalham com a inteligência artificial pontuaram que ela fez com que seus trabalhos ficassem menos tediosos e perigosos.

“Como a IA afetará os trabalhadores no local de trabalho e se os benefícios superarão os riscos dependerá das ações políticas que tomarmos. Os governos devem ajudar os trabalhadores a se prepararem para as mudanças e se beneficiarem das oportunidades que a IA trará”, disse Mathias Cormann, secretário-geral da OCDE.

Fonte: Olhar digital,  CNN

Imagens: Metro world news, Dezê

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