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Conheça o projeto dos EUA que pretendia criar uma ”bomba gay”

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Quando se precisa vencer um inimigo, milhares de estratégias podem ser utilizadas. Algumas delas podem até mesmo beirar o bizarro. Como é o caso da história que vamos lhes contar hoje. Em 1994, as Forças Armadas dos Estados Unidos consideraram uma ideia maluca de construir uma bomba gay. A ideia era desenvolver uma “arma” que pudesse desabilitar e distrair seus oponentes, mas que não necessariamente os matasse.

Entretanto, o conceito de uma bomba gay parece sair de um filme ruim de ficção científica. Entretanto, eles levaram o projeto adiante. A tal bomba gay, quando detonada, dispersaria uma mistura de produtos químicos sobre os inimigos, supostamente os fazendo se apaixonar uns pelos outros. Eles acreditavam que, caso ela de fato funcionasse, isso os distrairia dos seus objetivos de guerra.

A invenção

Na década de 1990, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estava estudando e investigando armas químicas. Essas armas tinham a intenção de perturbar e debilitar soldados inimigos, porém eles deveriam permanecer vivos. Cientistas do Laboratório Wright, em Ohio, que antecedeu o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos, começaram a realizar testes de algumas alternativas.

A linha de raciocínio dos cientistas aparentemente foi a seguinte: o que poderia distrair um soldado tempo suficiente para que um ataque fosse planejado, sem lhe causar nenhum dano corporal? A resposta parecia bastante óbvia para eles: sexo. Porém, ainda restava saber como a Força Aérea poderia fazer o trabalho e tornar tudo a seu favor. Assim nasceu o plano insano de se construir uma bomba. Uma bomba não, uma bomba gay.

Uma proposta de três páginas com detalhamento de toda a invenção, que custaria aproximadamente 7,5 milhões de dólares, foi montada. A bomba formaria uma nuvem de gás e seria descarregada nos campos inimigos. Uma substância química faria com que os soldados inimigos se tornassem gays. Suas unidades seriam enfraquecidas, uma vez que todos os soldados estariam em pleno frenesi, atraídos uns pelos outros.

Bom senso

Poucos estudos realmente produziram resultados que sustentassem tal proposta. Mas isso também não impediu que o plano tivesse continuidade. Além de feromônios, cientistas sugeriram adicionar à bomba afrodisíacos e diversos outros aromas. Felizmente, a bomba gay nunca foi colocada em ação.

Em 2002, a bomba ressurgiu na forma de uma proposta à Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e desencadeou uma série de outras ideias incomuns de guerra química. Alguns anos depois, cientistas teorizaram sobre um bomba que, após ser acionada, liberaria um cheiro que atrairia abelhas enfurecidas e deixava a pele repentinamente extremamente sensível ao sol.

Entre algumas das ideias, estavam a de uma bomba que foi intitulada de “Quem? Eu?”, que simulava o mal odor de um pum. A arma seria usada com a mesma finalidade da bomba gay: distrair soldados inimigos mas, desta vez, com o terrível cheiro.

Assim como a bomba gay, essas outras ideais de bombas químicas nunca se concretizaram. Segundo o capitão Dan McSweeney, da Diretoria Conjunta de Armas Não-Letais do Pentágono, todos os anos o departamento recebe “centenas” de projetos. “Nenhum dos sistemas descritos naquela proposta [de 1994] foi desenvolvido”, disse ele.

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