A empresa de design Open Architecture, com sede em Pequim, na China, desenvolveu um projeto de uma casa portátil para ser habitada por futuros colonizadores de Marte. O projeto foi realizado em parceria com uma empresa de tecnologia chamada Xiaomi, muito conhecida por desenvolver Smartphones e que tem conquistado cada vez mais este mercado.
O abrigo marciano recebeu o nome de Case MARS, e foi projetado em uma estrutura minimalista e que pode ser inflada, desmontada e transportada para qualquer lugar. Os equipamentos incorporados à casa futurística, como a iluminação dos cômodos, por exemplo, poderá ser controlada por Smartphones.
A vida no Case MARS
“É como uma mala, que você coloca as coisas dentro e depois tira e leva para qualquer lugar”, contou a empresa que será responsável pela fabricação da casa. No interior da residência móvel, é possível perceber que haverá uma área principal, como uma sala de estar, e algo parecido com um banheiro.
Segundo a empresa que projetou a casa, a Open Architecture, o romance autobiográfico de Henry David Thoreau, A Vida nos Bosques, inspirou todo o projeto. No romance, o autor se muda sozinho para uma casa à beira de um lago, onde fica afastado da sociedade. Isso ajudou o autor a refletir sobre sua vida. “Hoje, enquanto vivemos e nos perdemos em um mundo de consumo e crises ambientais, quais são as nossas necessidades essenciais?”, questionou a Open Architecture.
O Case MARS apresenta uma visão que alinha tecnologia, design de produto e arquitetura. O projeto também levou em conta as questões quanto aos recursos naturais que estão cada vez mais escassos. “Não temos escolha a não ser reduzir o consumo excessivo de nossos antigos estilos de vida e carregar apenas o mínimo necessário. A reciclagem será a única maneira de sobrevivermos. Ao deixar de lado o ‘extra’, vamos repensar as nossas vidas em um cenário simplificado”, afirmaram os responsáveis do projeto.
A energia, a água e o ar consumidos na casa serão totalmente reciclados pelo sistema, o que representará uma economia e redução do consumo de recursos naturais. “É zero desperdício”, declararam os criadores do projeto.
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