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Conheça Pazuzu Algarad, o adorador do diabo que realizava sacrifícios e bebia sangue

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Seu vizinho é do tipo que faz coisas que você odeia? Se sim, considere-se com sorte da mesma maneira. Afinal, ele não é o Pazuzu Algarad. Não sabem quem é? Algarad foi um adorador do diabo. Em casa, realizava sacrifício de animais, bebia sangue e realizava algumas orgias.

Mesmo tendo tornado-se uma figura conhecida, até hoje, pouco se sabe sobre Pazuzu Algarad. Mesmo assim, isso não nos impede de contar a história desse indivíduo. Ao menos, o que se sabe sobre sua vida. Vamos lá.

História

Seu verdadeiro nome era John Alexander Lawson. Algarad nasceu no dia 12 de agosto de 1978, em San Francisco, na Califórnia. Em algum momento, Algarad e sua mãe se mudaram para Clemmons, na Carolina do Norte.

Patricia Gillespie, que produziu e dirigiu O diabo que você conhece, uma série de documentários sobre Pazuzu Algarad, disse que Algarad sempre reinventou as histórias que compuseram sua vida.

“Ele dizia às pessoas que era do Iraque. Dizia também que seu pai era algum sumo sacerdote. Mas não foi bem assim. Em suma, as pessoas que o conheceram quando criança o diziam que ele era era um ser desequilibrado e pouco emocional. Além disso, diziam também que ele gostava de torturar animais, consumir álcool e drogas. Tudo isso desde quando era pequeno”, explicou Gillespie.

De acordo com a mãe de Algarad, Cynthia, o filho começou a demonstrar problemas de saúde mental em tenra idade. Ele foi diagnosticado com esquizofrenia e agorafobia. Na época, Cynthia conseguiu pagar profissionais para ajudá-lo.

Porém, com o tempo, sua situação financeira entrou em declínio. Sem dinheiro, a saúde mental do filho se deteriorou rapidamente. Em uma entrevista para o seriado, Cynthia disse que o filho nunca foi um anjo. “Mas também não era uma pessoa má, ou um bicho-papão, ou qualquer outra coisa que pessoas o chamava”.

Um pária na sociedade

Em 2002, John Alexander Lawson mudou seu nome para Pazuzu Illah Algarad, uma homenagem ao demônio assírio, mencionado no filme O Exorcista. Após a mudança, Algarad cobriu o rosto com tatuagens. Foi exatamente nesse momento que os sacrifícios de animais tornaram-se uma atividade regular.

Segundo um de seus psiquiatras, Algarad tomava apenas um banho por ano. Além disso, não escovava os dentes. De acordo com Algarad, a higiene torna o sistema imunológico fraco”.

Foi também a partir de 2002, que a casa de Pazuzu Algarad, em Knob Hill Drive, 2749, tornou-se um centro para párias e desajustados. Ali, aqueles que se sentiam excluídos pela sociedade, ficavam o tempo que desejavam e faziam o que lhes dava na telha.

As atividades incluíam automutilação, beber sangue de pássaros, sacrificar coelhos, usar drogas e organizar orgias. Obviamente, com o tempo, a casa ficou em péssimas condições. Havia lixo por toda parte, carcaças de animais e sangue nas paredes.

Em outubro de 2010, antes de qualquer evidência ser encontrada em sua propriedade, Algarad foi acusado de ser cúmplice em um homicídio. O corpo de Joseph Emmrick Chandler foi encontrado no condado de Yadkin. Algarad foi acusado de ocultar informações e de permitir que um suspeito ficasse em sua casa.

Em 2014, Algarad foi preso.

Corpos

Depois que os restos de dois homens foram encontrados enterrados no quintal da residência na qual vivia, Algarad foi preso. Logo depois que os restos mortais foram encontrados na propriedade, as autoridades do condado consideraram a casa “imprópria para habitação”. Em abril de 2015, a casa de horrores de Pazuzu Algarad foi demolida. Em outubro do mesmo ano, Pazuzu Algarad morreu.

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