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Craco, a incrível cidade fantasma da Itália

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Craco é uma vila italiana abandonada, localizada na região da Basilicata, na província de Matera. Apesar de estar vazia há muito tempo, a beleza do lugar ainda impressiona. A vila fica no topo de um penhasco, a cerca de 396 metros e tem uma privilegiada vista para um belo vale abaixo dela.

Ela foi construída para resistir a ataques inimigos. Entretanto, não foram ataques de seus adversários o motivo da desolação de Craco. Na verdade, a vila sofreu e sobreviveu a várias ocupações, a saqueadores e, até mesmo alguns, dramas ocasionados pela unificação da Itália.

Em torno de 1600, a peste negra chegou. Matando centenas de moradores. Craco, no entanto, apesar de parecer impossível, resistiu. Com o tempo, ela se restabeleceu, e em 1815, a vila era grande o suficiente para dividir em dois distritos. Porém, apesar de seus pontos fortes, Craco se viu em meio a um paradoxo em relação à sua localização.

Estava posicionada no topo de uma colina a mantinha longe dos saqueadores. Por outro lado, isso a fazia vulnerável a desastres naturais. Sendo esta a verdadeira razão por trás de sua ruína. Terremotos, deslizamentos de terra e inundações são alguns dos eventos, que podemos citar que contribuíram para seu colapso.

Pouco a pouco, seus habitantes, para fugirem do caos que se instalava no lugar, quando essas coisas aconteciam, foram deixando a vila. E assim, as coisas começaram a ir mal e Craco nunca mais foi a mesma. Atualmente, Craco é, basicamente, uma cidade fantasma. Reduzia a nada além de ruínas antigas.

É importante ressaltar que a arquitetura da vila, mesmo após inúmeros e trágicos eventos, resiste. Entretanto, poucos são os visitantes que dedicam seu tempo para conhecer o lugar. Geralmente, estas visitas consistem de alguns poucos turistas e frequentadores de festivais religiosos que passam pela região.

A desolação

Algumas evidências arqueológicas apontam que as pessoas viveram em Craco, ao menos, desde o século VIII a.C. Acredita-se que monges gregos tenham se estabelecido na região, e depois, se mudado para a costa sul da Itália. Algumas lendas nomeiam Craco como ‘Montanha de Ouro’. Mas a vila também era conhecida pelos antigos como Grachium, palavra latina para “campo arado”.

Uma universidade chegou a ser fundada, durante o século XIII, enquanto a população de Craco continuava a crescer. O lugar chegou a totalizar 2.590 residentes, no ano de 1561. No entanto, a vila enfrentou seu primeiro deslizamento de terra em 1600. Em 1656, a Peste Negra começou a se espalhar, assolando o lugar.

Más condições agrícolas causaram severa fome aos moradores da vila, no final do século XIX. Isso acabou gerando um migração em massa, de cerca de 1.300 pessoas, para a América do Norte. Logo, mais deslizamentos de terra aconteceram e, para trazer ainda mais desgraças ao lugar, uma inundação ocorreu em 1972.

Nos anos seguintes, outros eventos catastróficos ocorreram. Até que, em 1963, os 1.800 habitantes restantes, em Craco, foram levados para um vale chamado Craco Peschiera. Atualmente, algumas das construções do lugar começaram a entrar em colapso. A estátua da Primeira Guerra Mundial, inaugurada em 1932, foi um dos primeiros monumentos a desmoronar.

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