O ser humano não se comunica apenas com palavras. Mesmo as pessoas que não tem limitações de fala e não se comunicam por línguas de sinais acabam usando gestos para dizer algo, mesmo sem querer.
O “sim” e “não” com a cabeça é um exemplo claro. Quando movimentamos a cabeça horizontalmente em determinadas situações estamos concordando, por outro lado, quando movimentamos verticalmente estamos negando. Mas será que essa regra vale em todos os países?
A resposta é não. O professor de psicologia da Universidade de São Paulo, Esdras Vasconcellos, ajuda a entender: “existem fatores culturais, que acabam diferenciando ou invertendo esses movimentos. Desde quando nascemos, aprendemos esses gestos observando nossos pais e outras pessoas”.
Invertendo a história toda
Em alguns países como, por exemplo, a Bulgária, os gestos de sim e não são o contrário do que estamos acostumados. Assim como faz o personagem Chaves.
Para dizer que não, as pessoas mexem a cabeça para cima e para baixo. Além da Bulgária, também é assim que se diz sim e não em algumas regiões do Japão, Grécia, Itália e também Irã.
Na Turquia o gesto é semelhante, mas ao negar eles também fazem um barulho com a boca.
Outras maneiras
Os gestos para dizer sim e não em alguns países podem ser ainda mais diferentes. Para dizer que “sim” na Índia, por exemplo, as pessoas fazem um rápido movimento tombando a cabeça para os lados.
Para fazer isso, eles mantêm os ombros parados e inclinam a cabeça uma vez ou mais para concordar.Já nas Filipinas, as pessoas erguem as sobrancelhas como sinal de acordo.
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