História

Essa é uma parte da história que não foi inserida na Bíblia e pouca gente conhece

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O Novo Testamento, junto com o Antigo Testamento, formam a Bíblia cristã, certo? Compostas por 27 livros, estes foram reunidos de forma gradual, processo pelo qual alguns, produzidos nos primeiros anos do cristianismo e que poderiam hoje fazer parte do Novo Testamento, foram rejeitados por uma série de motivos. Entre eles está o Apocalipse de Pedro. Mas afinal, o que significa esse Apocalipse de Pedro?

Bom, todos nós conhecemos o Apocalipse de São João, um dos livros mais enigmáticos da Bíblia. Mas por que excluíram o chamado “Apocalipse de Pedro”? Mesmo que todos nós conheçamos a versão de João (um dos livros mais enigmáticos da Bíblia), esse não foi o único a ficar disponível para os primeiros cristãos. Vocês ficaram confusos? A Fatos Desconhecidos explica esse caso para nossos leitores.

Até o final do século XIX, o “Apocalipse de Pedro” era dito ser conhecido apenas por referências e que não possuía nem um fragmento completo de texto. Porém, esses escritos apareceram no Fragmento Muratoriano, um dos mais antigos livros canônicos que compõem a lista do Novo Testamento. Para sermos mais precisos, o fragmento muratoriano afirma que em muitas igrejas o Apocalipse de Pedro nunca foi lido. Já leu a nossa matéria com as 7 coisas que os ateus gostariam que você soubesse?

Em escavações que foram realizadas entre 1886 e 1887, no Egito, uma versão incompleta escrita em grego foi encontrada. Em 1910, outra escrita em etíope também foi achada, sendo posteriormente traduzida para o grego. Todos esses documentos diferem em alguns pontos, principalmente nas datas, e isso fez com que alguns estudiosos discordassem sobre elementos.

Mas o que diz nesse livro? O curioso Apocalipse de Pedro é descrito como uma conversa entre Jesus e seus seguidores sobre coisas que aconteceriam no fim dos dias. Falam sobre a visão de um céu e inferno, bem como noções detalhadas de paraíso e purgatório para os merecedores. Existem pessoas que dizem que quando lidos, os tormentos infernais parecem descrever uma pintura do holandês Hieronymus Bosch, conhecido pelo seu estilo surrealista e misterioso.

O livro diz que se o pecado é a blasfêmia, o culpado será enforcado pela própria língua. Ainda diz que os homossexuais serão enviados a penhascos onde serão continuamente atingidos por anjos e as mulheres adúlteras serão penduradas pelos cabelos sobre lagos escaldantes enquanto homens adúlteros passarão pela mesma provação, mas pendurados pelos pés.

Já os assassinos e seus cúmplices acabarão em um grande poço cheio de cobras e outros répteis para um tormento eterno. Quem comete usura permanecerá ajoelhado para sempre em seu próprio sangue e pus. O motivo por esse livro não ter sido incluído no Novo Testamento é que a Igreja optou para que os cristãos não fossem privados a fazer essa leitura.

Em contraste, o livro descreve o paraíso com uma sociedade feliz e usando roupas brilhantes, semelhantes às usadas nas representações de anjos, e como entretenimento, as pessoas passam os dias cantando louvores a Deus.

Mas e aí, vocês já sabiam que o Apocalipse de Pedro tinha sido excluído? Comentem!

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