Curiosidades

Esse cometa se aproximando do sistema solar externo pode ser o maior já visto

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Em suma, o sistema solar é formado pelo sol e mais 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteroides e os planetas com seus satélites. Nosso sistema solar, fica em um dos espaços da Via-Láctea, sendo formado pela estrela solar e por tantos outros corpos celestes ao seu redor.

Cientistas estudam o nosso sistema solar há anos e ainda várias questões não foram descobertas. Ademais, não somente os planetas atraem os olhares e interesse dos astrônomos e estudiosos do espaço. Dentre os corpos celestes que são vistos no espaço, os cometas tem um grande destaque.

Dentre os os principais objetos celestes, sem sombra de dúvidas, os cometas figuram como um dos mais interessantes e curiosos. Alguns cometas são visíveis a olho nu. Outros acabam passando despercebidos até pelos olhos mais atentos. Contudo, hoje com toda a tecnologia disponível, podemos identificá-los ainda distantes, quando estão em suas órbitas previsíveis. Para isso, basta saber onde e quando procurar por um cometa.

Cometa

 

Às vezes, o tamanho do cometa pode ser tão grande, como nesse caso em específico, que ele chegou até ser confundido com um planeta anão incialmente. Ele está em uma trajetória no sistema solar exterior.

Embora esse cometa seja bem grande, não há razão para que nos preocupemos com o C / 2014 UN271. Isso porque, ele não irá se aproximar mais do sol do que fora da órbita de Saturno. No entanto, seu tamanho e sua relativa proximidade irão dar uma oportunidade rara para que os cientistas estudem um objeto primitivo da Nuvem de Oort. Podendo assim encontrarem novas informações a respeito do sistema solar.

“Temos o privilégio de ter descoberto talvez o maior cometa já visto, ou pelo menos maior do que qualquer um bem estudado, e o capturamos cedo o suficiente para que as pessoas o vejam evoluir à medida que se aproxima e aquece. Não visita o Sistema Solar há mais de 3 milhões de anos”, disse Gary Bernstein, co-descobridor e astrônomo da Universidade da Pensilvânia.

Sistema solar externo

Geralmente, o sistema solar externo é um lugar misterioso. Isso porque ele é muito longe e bem escuro. Além dos seus objetos serem bem pequenos. Tudo isso combinado faz com que os astrônomos não consigam ver o que está nele depois da órbita de Netuno.

Se tem uma ideia geral de como a região é formada. Como por exemplo, com o Cinturão de Kuiper feito de pequenos corpos gelados, e a Nuvem de Oort. Entretanto, os detalhes deles são mais difíceis de serem esmiuçados.

Agora, os pesquisadores estão recebendo mais informações de uma fonte inesperada, do Dark Energy Survey (DES) feito entre agosto de 2013 e janeiro de 2019.

Ele analisou o céu meridional em infravermelho no decorrer de centenas de noites. Com isso, conseguiu estudar objetos como supernovas e aglomerados de galáxias. Ele fez isso na tentativa de calcular a aceleração da expansão do universo.

O que ninguém esperava era que a profundidade, largura e precisão da pesquisa se mostraram muito boas para identificar objetos no sistema solar exterior. Inclusive aqueles que estão mais longe que a órbita de Netuno. Tanto que, no começo desse ano, uma equipe de astrônomos anunciou que tinha descoberto 461 objetos no sistema solar exterior que até então eram desconhecidos.

Objetos

Um desses objetos foi o chamado C / 2014 UN271, localizado por Bernstein e seu colega astrônomo da Universidade da Pensilvânia, Pedro Bernardinelli. E agora, eles descrevem esse cometa com mais detalhes em um artigo.

“Concluímos que C / 2014 UN 271  é um ‘novo’ cometa no sentido de que não há evidências de uma aproximação anterior a mais de 18 au do Sol desde a ejeção na Nuvem de Oort. Na verdade, este pode ser o cometa mais primitivo já observado, visto que o detectamos antes de entrar na órbita de Urano, e pode nunca ter feito isso em qualquer órbita anterior”, escreveram os pesquisadores.

Quando esse cometa foi descoberto, ele estava a uma distância de aproximadamente 29 unidades astronômicas do sol. E a maior aproximação que ele terá da nossa estrela central será em 2031 quando ele ficará a uma distância de 10,97 unidades astronômicas.

Embora o C / 2014 UN271 tenha 155 quilômetros de diâmetro e seja um chonker absoluto, ele não poderá ser visto a olho nu por conta de sua distância. Mas os cientistas irão aproveitar a oportunidade para estudar esse corpo celeste usando telescópios. O objetivo é aprender mais a respeito da sua composição para que se saiba mais sobre o começo do sistema solar.

Fonte: https://www.sciencealert.com/a-comet-inward-bound-from-the-outer-solar-system-could-be-the-largest-ever-recorded

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