Mundo afora

Esse era um dos poucos lugares proibidos a visitação no Brasil, mas agora você pode ir

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Você já ouviu falar no Arquipélago dos Alcatrazes? Um lugar rico de beleza, fauna e flora. Onde espécies como albatrozes se esquentam na praia, aproveitando o calor do sol pela manhã. Onde baleias, golfinhos e mais de 260 espécies de peixes dividem a água cristalina da região, além dos recifes, considerados os mais conservados da região Sudeste e Sul do país.
Em 1980, o Arquipélago dos Alcatrazes servia à Marinha brasileira como um local para a prática de tiros dos navios de guerra. Segundo matéria veiculada pelo Estadão, foi em 1989 que os ambientalistas protestaram diante da atitude, com pesquisas e documentos que comprovavam a importância ecológica da ilha e a necessidade de preservação do local.

Estava assim criado, o Parque Nacional Marinho de Alcatrazes, patrimônio de conservação ambiental no país.

Conflito

Ainda assim, persistiu o conflito. Foi apenas no ano de 2016 que ficaram terminantemente proibidos a pesca e os bombardeios navais. No entanto, foi apenas esse ano que a “segunda maior unidade de conservação marinha do Brasil (atrás apenas de Abrolhos) foi aberta aos turistas” explica reportagem do G1.

A previsão é que os turistas visitem o local a partir de janeiro do ano que vem. Para tanto, é necessário que uma empresa realize cadastramento para transportar os turistas até o Arquipélago.

A abertura acontecerá em caráter de experimentação. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), reconhecendo a necessidade dos brasileiros em entrarem em contato com a beleza e a riqueza do local, abriu as portas desse paraíso para mergulhos e visitas sobre barcos.

Verdadeiro refúgio

Geraldo de França Ottoni Neto, analista e oceanógrafo do Instituto Chico Mendes tenta dimensionar, em reportagem do jornal A Tribuna, antecipa a diversidade surpreendente que os turistas encontrarão por lá:

“No período de pico da reprodução das aves, a ilha reúne cerca de oito mil fragatas, dois mil atobás e muitas outras. No mar, temos várias espécies, com destaque para raias e cações, que também utilizam a área para reprodução”

A reserva que permite a visitação chama-se “Refúgio de Vida Silvestre de Alcatrazes”. Serão permitidos 20 pessoas para mergulhar por vez. E 17 embarcações, onde será possível observar os famosos ninhos das fragatas, as baleias migratórias, além de golfinhos e outras espécies encantadoras que vivem ou estão de passagem pelo arquipélago.

No início, não serão cobradas taxas para a visitação do lugar.

Litoral Paulista

O arquipélago fica na costa de São Sebastião, litoral norte de São Paulo. A área total é de 67 mil hectares e conta com 13 ilhas.

No futuro, um estudo será realizado para abrir o local para passeios de embarcações particulares. Mas tudo vai depender do sucesso da primeira fase.

Ricardo Soavinski, presidente do ICMBio, ressaltou a importância do contato dos brasileiros com que há de mais rico na natureza do nosso país.

“Isso fortalece a ideia de que temos de proteger o meio ambiente. Além disso, vai gerar renda. Quando você organiza bem a visitação, a biodiversidade é valorizada”, defende Soavinski, à reportagem em A Tribuna.

Foram necessários 30 anos para que os brasileiros tivessem a oportunidade de ver e acompanhar de perto um dos lugares mais belos e preservados do Brasil. Você acredita que esse experimento funcionará bem? Saberemos valorizar e manter a biodiversidade desse verdadeiro santuário da vida ecológica?

Não esqueça de deixar o seu comentário à respeito e aproveite também para compartilhar a boa notícia com seus amigos e familiares. O Arquipélago dos Alcatrazes pode ser o seu próximo refúgio nas férias.

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