Ciência e Tecnologia

Esses são os países que sobreviveriam ao aquecimento global

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A Universidade de Notre Dame publicou há dois anos um levantamento sobre as possibilidade dos países de sobreviverem aos efeitos nocivos do aquecimento global. Para isso, eles levaram em conta não somente a vulnerabilidade da mudança climática que cada nação enfrenta, mas também a capacidade de resposta imediata frente às adversidades que podem acontecer em cada país. A intenção da Universidade é promover um alerta global sobre a inevitabilidade do problema, caso o setor público e privado não priorizem um modelo de gestão e investimentos mais responsáveis e de acordo com a proposta de sustentabilidade no planeta.

Agora, a Universidade retorna com o mesmo tipo de levantamento, dado o fato que o aquecimento global não regrediu e países estratégicos como Estados Unidos, se recusam a assinar o acordo de Paris, — aceito por 197 países na Convenção da ONU — sobre Mudanças Climáticas . O acordo firma a responsabilidade dos países em manter as temperaturas médias do planeta abaixo dos 2º C em relação ao período pré-industrial.

Para tanto, o acordo parisiense prevê limites da emissão de gases que causam o efeito estufa, além do comprometimento dos países mais ricos em financiar soluções às mudanças climáticas nos países mais pobres. Os cientistas afirmam que os efeitos, caso não haja um recuo da devastação ambiental, serão violentos e trágicos. É esperado que o nível do mar continue se elevando, além de eventos climáticos como secas, enchentes e tempestades, o que traz consequências graves como escassez de alimento e água.

Dessa vez, para chamar ainda mais a atenção dos países diante dessa preocupação alarmante, a Universidade de Notre Dame atualizou o estudo colocando os países por um índice de ranking. Dos países que mais tem possibilidades de sobreviver e agir mediante os efeitos do aquecimento global, até os países que provavelmente não sobreviveriam  às consequências desses danos, uma vez que já enfrentam graves crises de problemas ambientais.

Confira agora a lista dos 7 melhores ranqueados de acordo com o Index:

1º – Dinamarca

2º – Noruega

3º – Nova Zelândia

4º – Singapura

5º – Reino Unido

6º – Alemanha

7º –  Finlândia

O Brasil encontra-se na posição 75 do ranking. Os vizinhos latinos como Chile (30º), Uruguai (52º) e Colômbia (72º) encontram-se à frente do país brasileiro, em termos de chance de sobrevivência aos efeitos causados pelo aquecimento global.

Além disso, esses países se sobressaíram em relação ao Brasil em termos de prontidão para responder a emergências climáticas, desenvolvimento de políticas públicas de sustentabilidade e investimento tecnológico em fontes de energia limpa e renovável.

Os Estados Unidos, um dos maiores responsáveis pela poluição mundial e recentemente tendo saído do acordo de Paris, ironicamente encontra-se em uma posição favorável: em décimo primeiro lugar e pouco sofreria com os danos causados pela própria nação, uma vez que possuem capital e tecnologia suficiente para se recuperarem da crise climática. Outras grandes potências vem logo a seguir: Austrália em 13º, Canadá no 14º, França em 15º e Japão no 17º.

Os que menos tem chances de se salvarem, se o efeito estufa continuar sendo negligenciado, são os países mais pobres como República Centro Africana, Eritreia, Burundi, Iêmen e o Sudão.

Talvez seja esse o verdadeiro motivo de países como Estados Unidos mostrarem-se despreocupados e não cooperarem para minimar a poluição: é o chamado “efeito borboleta”. O que os americanos fazem em seu próprio quintal será sentido há milhares de quilômetros de distância, por um povo esquecido e que já sofre com a miséria e os efeitos do aquecimento em contínuo avanço.

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