Curiosidades

Estudo mostra a origem misteriosa dos pássaros que os egípcios presenteavam seus deuses

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O nosso mundo é extremamente diverso e amplo. Há diversidade em tudo, desde os povos, culturas, à fauna e à flora. A prova disso que estamos falando é o reino animal, inclusive é o mais fácil de perceber tudo isso. Existem animais de todos os tipos, tamanhos e com funções diferentes.

Uma das maiores evoluções desde os tempos passados foi a dos pássaros. Esses “donos” do céu conseguem encantar qualquer um com suas cores, tamanhos e voos acrobáticos. Existem mais de 10 mil espécies de pássaros no mundo. A variedade é imensa, e existem pássaros de todos os tamanhos. Indo do enorme avestruz até o pequeno beija-flor abelha.

A fascinação por esses animais é antiga. Tanto que era comum que os antigos egípcios fossem enterrados junto com pássaros mumificados como sendo oferendas para os deuses egípcios. Como por exemplo para Hórus, Rá ou Thoth. E é estimado que o número de pássaros de rapina e íbis que foram enterrados junto com as múmias chegue na casa dos milhões.

Até o momento não se sabia ao certo se esses pássaros eram criados já para esse propósito ou então eram capturados na natureza. Mas uma nova pesquisa examinou a composição química dessas aves. Com isso, ela sugeriu que os animais eram selvagens e indomados, e que eles viviam no mundo natural antes de serem sepultados. Essa revelação levantou a questão de que forma esses antigos egípcios pegaram esses pássaros.

“Se essas aves foram criadas industrialmente ou caçadas em massa é uma questão de grande debate, pois teria um impacto significativo na economia relacionada ao seu abastecimento e culto. E, se caçadas, representaria um fardo ecológico para as populações das aves”, escreveram os pesquisadores em seu artigo.

Pássaros

O que ajudou os pesquisadores a responder essa pergunta foram os hábitos alimentares das aves. Já que a composição isotópica das penas, ossos e tiras de embalsamento tiradas de 20 íbis e outas múmias de pássaros do Musée des Confluences em Lyon mostrou uma grande e variada dieta. Ou seja, não era uma dieta que eles teriam se tivessem sido criados em cativeiro.

Outra comparação que os pesquisadores fizeram foi da mistura de oxigênio, carbono, nitrogênio, enxofre, cálcio, bário e estrôncio das amostras com os restos de múmias do mesmo período. E elas se mostraram bem menos exóticas.

Isso sugere que as aves de rapina migravam de forma regular para fora do vale do Nilo. Enquanto os íbis eram uma população local permanente, mas que às vezes ia mais longe para buscar alimentos.

Para os antigos egípcios a morte era um grande negócio. A maioria dos deuses desse povo assumia a forma de um animal. E gatos e pássaros eram considerados representações das divindades na Terra.

Os humanos eram mumificados para alcançar a vida após a morte. E os animais eram colocados do lado deles por várias razões. Como por exemplo, sendo oferenda para os deuses, como alimento para a vida após a morte e como uma maneira de enviar os animais de estimação queridos para o além junto com seu dono.

Segundo as descobertas das escavações arqueológicas, esses animais foram enterrados há dezenas de milhões de anos. No caso das aves, em específico, foram encontrados vestígios em todas as fases da sua vida. E a prática é mencionada em alguns escritos da época.

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