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Extinção humana iminente pode estar perto, segundo professor do MIT

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Desde os primórdios da humanidade, o ser humano é fascinado pelo seu próprio fim. Não é à toa que histórias que exploram o fim do mundo fazem tanto sucesso na ficção. São vários os livros que debatem a destruição do mundo. Todos se lembram de “O Dia Depois de Amanhã” ou “2012”. Ou seja, a cultura pop está sempre retratando o tema.

Todos nós sabemos que, em algum momento, o mundo em que vivemos vai acabar. Tanto que, o que não faltam, são previsões para o fim. E com tudo o que está acontecendo no mundo, imaginar o fim dele nem parece mais algo tão irreal e improvável de acontecer.

E a extinção da raça humana é um tema há muito discutido e que dá margem a inúmeras teorias e possibilidades. As teorias para explicar o fim de tudo são muitas. Indo de meteoros, passando pelo aquecimento global e até tecnologias.

Extinção

De acordo com Asegun Henry, professor e engenheiro mecânico do MIT, o tempo está se esgotando bem rápido para que possamos evitar a extinção da humanidade. Para ele, evitar essa nossa extinção é um desafio da física. Até porque praticamente todas as fontes de energia partem do princípio de gerar ou transferir calor.

E gerar essas energias também vem com a emissão de gases de efeito estufa. E por esse motivo estamos chegando a um ponto onde não terá retorno. Um nível crítico onde destruímos de forma irreversível os sistemas de suporte à vida do planeta.

Entretanto, Henry diz que nós não podemos desistir ainda. Em uma pesquisa recentemente publicada ele apresentou cinco grandes desafios para mudarmos o rumo desse destino assustador.

Desafios

O primeiro seria criar sistemas de armazenamento térmico. Tanto para a rede elétrica quanto para os veículos elétricos, casas e prédios. Isso levaria a entrada de energia renovável em toda rede. E cortaria 25% dase missões de dióxido de carbono que são causadas pela eletricidade.

O segundo seria descarbonizar os processos industriais, já que eles geram 15% das emissões globais de dióxido de carbono. Isso quer dizer que mudanças teriam que ser feitas em vários setores de produção de matérias-primas como cimento, aço, alumínio e hidrogênio.

O terceiro desafio é a refrigeração. Os ar-condicionados e refrigeradores usam produtos químicos duas mil vezes piores para o efeito estufa do que o CO2. E pequenos vazamentos deles serão responsáveis por aproximadamente entre 15 e 20% dos gases do aquecimento global em 2050. Por isso novas tecnologias deveriam substituí-los.

O quarto desafio é a transmissão de calor de longa distância. A energia elétrica é transmitida porque no processo tem pouca perda e é, relativamente, barato. Mas existe uma grande abundância de calor residual nas usinas que é totalmente desperdiçado. E é preciso criar um fio térmico para transmiti-lo.

O último desafio são os envelopes de construção de condutância variável. Segundo mostram alguns modelos, pode ser viável inventar um material térmico, ou talvez um dispositivo  que mude sua própria condutância. Isso seria útil porque quando ele estivesse quente demais, ele poderia evitar a passagem do calor pela parede bloqueando sua entrada.

Tempo

O problema é o tempo necessário para que essas mudanças aconteçam. Mudar a infraestrutura dos combustíveis fósseis para uma forma de energia limpa pode não apenas levar muito tempo, mas também pode ser que já tenhamos passado do ponto de retorno.

“Precisamos de mudanças dramáticas, não ontem, mas anos atrás. Então, todos os dias, temo que o faremos pouco e tarde demais, e nós, como espécie, podemos não sobreviver às reações da Mãe Terra”, concluiu Henry.

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