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Filme sobre Elvis Presley não retrata o uso de substâncias médicas restritas

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O filme sobre a vida de Elvis Presley chega aos cinemas dos Estados Unidos nesta sexta-feira (24) e tem duração de 2h30. O diretor do filme, Baz Luhrmann, informou que, apesar de ser um tamanho maior que a média dos filmes para cinema, existe uma versão de quatro horas com vários outros detalhes.

“Tenho uma versão de quatro horas, na verdade, mas tive que reduzir para 2h30”, disse Luhrmann em entrevista à Radio Times. Ele acrescentou: “Gostaria de mostrar mais algumas outras coisas, porque tem muito mais. Filmei a relação [de Elvis] com a banda, como o Coronel [empresário do cantor] se livrou dela, mas tive de cortar”. Nesse ponto, o diretor se refere ao primeiro grupo de músicos que acompanhou Elvis nos anos 50 e parte dos 60.

O diretor também revelou que ainda tem mais cenas que ficaram de fora. Entre elas estão as que mostram o relacionamento do cantor com Dixie Locke, sua namorada, quando começou a cantar. Também existem cenas do encontro com o presidente Nixon e do período em que Elvis fez uso pesado de substâncias médicas restritas.

Em relação aos cortes, o diretor disse ainda que “chega a um ponto em que você não pode ter tudo, então tentei buscar o espírito do personagem”.

Medicações e substâncias restritas usadas por Elvis Presley

Foto: Divulgação

Como foi noticiado na mídia, Presley fez uso de muitas medicações e substâncias restritas receitadas por seus médicos ao longo dos anos. Perto do fim da sua vida, o cantor tomava esses remédios de maneira exagerada. Muitas pessoas chegam a afirmar que isso acelerou o processo de deterioração de sua saúde, levando-o à morte em 16 de agosto de 1977.

Apesar de Luhrmann revelar que o período de uso mais pesado das medicações por Elvis Presley tenha ficado de fora da versão final do filme, ainda deve ser mencionado o fato. Isso porque foi uma questão importante na vida do cantor e não há como ser ignorada por completo.

Da mesma maneira que o encontro de Elvis Presley com o presidente Nixon, em 1970, também deve ser mencionado. O momento curioso rendeu uma das fotos mais sensacionais da história, do cantor no Salão Oval, na Casa Branca. Tem até um filme, Elvis e Nixon, dedicado a este dia.

Críticas

Foto: Divulgação

Apesar dos cortes, Elvis está recebendo ótimas críticas da imprensa internacional. O grande destaque é a atuação de Austin Butler, que interpreta o cantor. A maioria dos críticos estão destacando que a interpretação de Butler é perfeita. 

O longa também conta com a participação de Tom Hanks no papel de Coronel Parker, empresário de Elvis Presley. Inclusive, a história toda é mostrada através da visão de Parker, que vai narrando os acontecimentos.

O filme mostra grande parte dos momentos importantes da vida de Elvis. A estreia no Brasil está marcada para 14 de julho.

Austin Butler revela que ficou 3 anos sem ver a família para interpretar Elvis Presley

Foto: Mustafa Yalcin/Getty Images

O ator Austin Butler revelou que ficou três anos sem ver a família e os amigos durante as gravações do filme sobre Elvis Presley.

Em entrevista ao site E!, o ator disse que está aprendendo a equilibrar a vida pessoal após ficar obcecado por um papel. “Eu não vi minha família por três anos. Eu não vi nenhum dos meus amigos durante todo esse tempo. Então, foi como se eu tivesse separado uma parte da minha vida.”

Austin também disse que tenta não se afetar pelas críticas que recebe: “Há esse momento em que você tem pessoas dizendo coisas boas e pessoas dizendo coisas horríveis sobre você. E para mim, todos os dias, é essa coisa de: ‘Ok, qual é a realidade?’. É apenas agradecer e não permitir que essas coisas me façam sentir como se elas fossem quem eu sou”.

Fonte: R7

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