Ciência e Tecnologia

Foi detectado, pela primeira vez na história, oxigênio molecular fora da Via Láctea

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Existe vida fora da Terra? Essa é uma discussão muito comum. Há quem acredite que sim, existe. Há teorias de que serem extraterrestres habitam outros lugares do nosso espaço, como Marte, por exemplo. Por outro lado, há pessoas que não acreditam, de forma alguma nisso. Talvez aqui, na Via Láctea, não exista, visto que diversos cientistas já observaram várias partes desse espaço e não encontraram nada. Talvez, em outras galáxias essa possa ser uma realidade. Quem sabe não exista um planeta com seres semelhantes a nós? No entanto, uma descoberta incrível foi feita recentemente. Pela primeira vez, astrônomos detectaram sinais de oxigênio molecular fora da Via Láctea.

Isso levanta diversas teorias. De acordo com os estudos, que foram publicado no Astrophysical Journal, essa substância é o mesmo gás, de que os humanos precisam para respirar (O2). Embora esse elemento seja o terceiro mais comum a ser visto pelos estudiosos, nunca havia sido encontrado nesse estado. Pelo menos, não fora da nossa galáxia. Isso faz dessa descoberta algo incrível e que levanta mais teorias a respeito da vida fora da Terra e, quem sabe, a vida fora da nossa galáxia. Confira conosco então mais detalhes sobre essa descoberta e surpreenda-se.

Oxigênio encontrado, pela primeira vez, fora da Via Láctea

Essa substância foi identificada na galáxia Markarian 231. Essa fica a 581 anos-luz da Terra. No entanto, essa é a galáxia mais próxima do nosso planeta que contém um quasar, uma nuvem de gás giratória perto de um buraco negro supermassivo. Isso, de tão quente, brilha ainda mais que uma estrela. Utilizando um radiotelescópio na Espanha e na França, os astrônomos detectaram radiação no comprimento de onda de 2,52 milímetros.

Essa é a assinatura da presença de oxigênio molecular. “A emissão detectada de O2 está localizada em regiões a cerca de 10 kpc (32.615 anos-luz). Isso, do centro de Markarian 231 e pode ser resultado da interação entre as moléculas em sua nuvem extinta”. Essas foram explicações dadas por especialistas. As medições revelam que os níveis de oxigênio comparados aos de hidrogênio eram cerca de 100 vezes maiores que os achados na nebulosa Orion.

Isso é notável, de acordo com os estudiosos e especialistas, porque essa outra nuvem de gás é considerada muito ativa. Se esses resultados forem confirmados, essas análises poderão ser usadas para outros vários estudos sobre a presença de oxigênio molecular em outras galáxias. E ainda serão utilizadas para a compreensão do fluxo molecular de um núcleo galáctico ativo. “Essa primeira detecção de oxigênio molecular extragaláctico fornece uma ferramenta ideal para estudar esses fenômenos”, concluiu a equipe.

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