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Fundação de Ashton Kutcher salva crianças de tráfico sexual

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O ator Ashton Kutcher, de 41 anos, junto de sua ex-esposa, Demi Moore, de 56, fundou uma organização sem fins lucrativos (ONG) chamada Thorn: Digital Defenders of Children. Algo como, Espinho: Defensores Digitais de Crianças, em tradução livre. A ONG já ajudou a polícia de diversos países a identificar mais de 6 mil casos de vítimas do tráfico sexual infantil. Além de ter ajudado outras 103 crianças em tais condições, de maneira direta, a voltarem para seus lares.

A ONG se mantém com recursos provindos pela dupla de atores. A contrainteligência e os recursos da tecnologia digital são as principais armas para defesa das crianças online. Todo o trabalho realizado por eles é feito de maneira absolutamente silenciosa e discreta.

Espinhos do bem

De acordo com um relatório produzido por eles, em 2017, mais de 6,6 mil criminosos foram denunciados à polícia devido a flagrantes em condutas ilícitas. Foram educados aproximadamente 3,5 milhões de adolescentes sobre os perigos do tráfico internacional de pessoas e o tráfico sexual infantil através da campanha “Stop Sextortion”.

Quando foi fundada, em 2009, a empresa de Kutcher possuía outro nome. Ela era chamada de DNA Foundation, mas já lutava em prol do combate à exploração sexual infantil. Segundo o ator em uma entrevista ao portal 48 hours, seu trabalho com a organização é um tema de “extrema sensibilidade” para ele.

“O que fazemos em nosso núcleo é construir tecnologia para ajudar a combater a exploração sexual de crianças. Você pode arregaçar as mangas e tentar ser como um herói e salvar uma pessoa, ou você pode construir uma ferramenta que permita a uma pessoa salvar muitas pessoas”, disse ele.

Em 2017, Kutcher foi convidado pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos para um discurso. O tema abordado por ele seria a escravidão moderna. Isso foi feito na intenção de convencer o parlamento a tornar mais rígidas as legislações que tratam de crimes sexuais.

“Estou aqui hoje para defender o direito de buscar a felicidade. É uma noção simples: “o direito de buscar a felicidade”, disse. “Eu acho que cabe a nós como cidadãos desta nação, como americanos, conceder esse direito aos outros e ao resto do mundo. Mas o direito de buscar felicidade para muitos é eliminado: é violado, abusado, tomado pela força, fraude ou coerção. É vendido pela felicidade momentânea de outro”.

As parcerias

O ator ainda abordou sobre os inúmeros casos de crianças com idades menores que dez anos e que são abusadas sexualmente. Além de todo o conteúdo criminoso compartilhado nas camadas mais obscuras da internet. “Eu vi o conteúdo de um vídeo de uma criança da mesma idade da minha filha, estuprada por um americano que era turista sexual no Camboja, e essa criança era tão condicionada por seu ambiente que ela pensava que era uma brincadeira”, contou Kutcher.

A organização fundada por Kutcher tem sido procurada pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA na intenção de localizar suspeitos de estupro de vulneráveis e pedofilia. Para isso, uma equipe de trabalho na ONG foi criada. A equipe conta com o apoio direto de 25 empresas para sua atuação. Empresas essas que trabalham em softwares para combater a exploração sexual infantil. Entre elas estão o Google, Facebook e Microsoft.

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